segunda-feira, 18 de abril de 2016

Santo do Dia - 18.04.2016

Foto de Liturgia Diária e Orações por Morgana Pereira.

 


Santo Apolônio, seu amor a Deus foi concreto

Um exemplo para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos
Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero.
Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.
Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muito bem formado até chegar à graça do Batismo. Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.
Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto. Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.

Santo Apolônio, rogai por nós!

Homilia Diária - 18.04.2016


Bata à porta do coração de Deus

Bata à porta do coração de Deus, porque, quando entramos por ela, encontramos o refúgio, o vigor, a graça e o consolo de que nosso coração tanto precisa


“Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem” (João 10,9).

Aquele que é o Bom Pastor é também a porta por onde as ovelhas precisam entrar para não caírem em pastagens erradas, para não se deixarem levar por pastagens que parecem mais bonitas e vistosas, mas que não são as pastagens da vida.

Para entrar na pastagem da vida é preciso passar pela porta. É pela porta que entramos em casa, que nos refugiamos em nosso lar, que separamos o que é do mundo e o que de fato é nosso. Só entra pela nossa porta aquele que é bem-vindo, que é recebido e vai somar e se unir a nós, aquele que, de fato, traz bem à nossa casa. A porta separa o que pode entrar e o que não pode, o que deve e o que não deve, o que convém do que não convém. Precisamos entrar na porta que é Cristo!

Estamos aproveitando a celebração do Ano Santo da Misericórdia e muitos de nós já fizemos a experiência de passar pela porta santa, pela porta da misericórdia nos santuários, nas catedrais de nossas dioceses, de nossas igrejas particulares, mas alguns talvez não tenham entendido que essas portas, por mais sacramentais que sejam, são simbólicas. Na verdade, simbolizam e nos remetem, até de forma sacramental, para uma realidade sublime e suprema da porta do coração de Deus, da porta de entrada para o céu, da porta da graça, da salvação, que é o próprio Cristo.

Cristo é a porta que se abre para que a graça venha até nós e possamos nos banhar e mergulhar na graça do Senhor. Não nos deixemos enganar, iludir, não sigamos por qualquer pastagem desta vida. Escutemos a voz do nosso Mestre e passemos pela Sua porta! A porta é estreita, difícil, mas é a que nos salva!

Diz o Mestre que precisamos ter cuidado com aquela porta larga demais, que é simplesmente recheada de facilidades. Depois, o que vem daquela porta é até difícil de se falar. Mas pela porta que é Cristo somos conduzidos, introduzidos, mergulhados na graça da salvação, somos introduzidos na eternidade que Ele nos preparou.

Bata à porta do coração de Deus, porque, quando entramos por ela, encontramos o refúgio, o vigor, a graça e o consolo de que nosso coração tanto precisa!

Na nossa vida, podemos ter batido em portas erradas, que não serviram para nada, mas a porta certa na qual nunca vamos nos perder é Cristo; nela precisamos entrar e permanecer!

Deus abençoe você!

 
                     Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Liturgia Diária - 18.04.2016




Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 11,1-18
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias: 1Os apóstolos e os irmãos, que viviam na Judéia, souberam que também os pagãos haviam acolhido a Palavra de Deus. 2Quando Pedro subiu a Jerusalém, os fiéis de origem judaica começaram a discutir com ele, dizendo: 3'Tu entraste na casa de pagãos e comeste com eles!' 4Então, Pedro começou a contar-lhes, ponto por ponto, o que havia acontecido: 5'Eu estava na cidade de Jope e, ao fazer oração, entrei em êxtase e tive a seguinte visão: vi uma coisa parecida com uma grande toalha que, sustentada pelas quatro pontas, descia do céu e chegava até junto de mim. 6Olhei atentamente e vi dentro dela quadrúpedes da terra, animais selvagens, répteis e aves do céu. 7Depois ouvi uma voz que me dizia: 'Levanta-te, Pedro, mata e come.' 8Eu respondi: 'De modo nenhum, Senhor! Porque jamais entrou coisa profana e impura na minha boca'. 9A voz me disse pela segunda vez: 'Não chames impuro o que Deus purificou'. 10Isso repetiu-se por três vezes. Depois a coisa foi novamente levantada para o céu. 11Nesse momento, três homens se apresentaram na casa em que nos encontrávamos. Tinham sido enviados de Cesaréia, à minha procura. 12O Espírito me disse que eu fosse com eles sem hesitar. Os seis irmãos que estão aqui me acompanharam e nós entramos na casa daquele homem. 13Então ele nos contou que tinha visto um anjo apresentar-se em sua casa e dizer: 'Manda alguém a Jope para chamar Simão, conhecido como Pedro. 14Ele te falará de acontecimentos que trazem a salvação para ti e para toda a tua família'. 15Logo que comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, da mesma forma que desceu sobre nós no princípio. 16Então eu me lembrei do que o Senhor havia dito: 'João batizou com água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo'. 17Deus concedeu a eles o mesmo dom que deu a nós que acreditamos no Senhor Jesus Cristo. Quem seria eu para me opor à ação de Deus?' 18Ao ouvirem isso, os fiéis de origem judaica se acalmaram e glorificavam a Deus, dizendo: 'Também aos pagãos Deus concedeu a conversão que leva para a vida!'
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus



Salmo 41(42)

- Assim como a corça suspira pelas águas correntes, suspira igualmente minh'alma por vós, ó meu Deus!
 R: Minha alma suspira por vós, ó meu Deus.

 - A minha alma tem sede de Deus, e deseja o Deus vivo. Quando terei a alegria de ver a face de Deus?
R: Minha alma suspira por vós, ó meu Deus.

- Enviai vossa luz, vossa verdade: elas serão o meu guia; que me levem ao vosso Monte santo, até a vossa morada!
 R: Minha alma suspira por vós, ó meu Deus.

- Então irei aos altares do Senhor, Deus da minha alegria. Vosso louvor cantarei, ao som da harpa, meu Senhor e meu Deus!
R: Minha alma suspira por vós, ó meu Deus.



Evangelho de Jesus Cristo segundo João 10,1-10
- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Eu sou o bom pastor, conheço minhas ovelhas e elas me conhecem, assim fala o Senhor (Jo 10,14)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João:

Naquele tempo, disse Jesus: 1'Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. 2Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3A esse o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para fora. 4E, depois de fazer sair todas as que são suas, caminha à sua frente, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. 5Mas não seguem um estranho, antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.' 6Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. 7Então Jesus continuou: 'Em verdade, em verdade vos digo, eu sou a porta das ovelhas. 8Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. 10O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor



Comentário do dia por São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
«O Pedagogo», 9, 83s
«Eu vim para que [...] tenham vida e a tenham em abundância».
Doentes, precisamos do Salvador; perdidos, daquele que nos conduzirá; sedentos, da fonte de água viva; mortos, precisamos da vida; ovelhas, do pastor; crianças, do educador; e toda a humanidade precisa de Jesus. [...]
Podemos compreender a sabedoria suprema do santíssimo pastor e educador, que é o Todo-Poderoso e o Verbo do Pai, quando Ele Se serve de uma alegoria, dizendo-Se pastor das ovelhas; mas Ele é também o educador dos pequeninos. Com efeito, dirige-Se longamente aos anciãos, por intermédio de Ezequiel, dando-lhes exemplo da sua solicitude: «Cuidarei da que está ferida e tratarei da que está doente; procurarei a que se tinha perdido, e a todas apascentarei com justiça» (Ez 34,16). Sim, Senhor, conduz-nos aos prados férteis da tua justiça. Sim, Tu, que és o nosso educador, sê o nosso pastor até à tua montanha santa, até à Igreja que se eleva acima das nuvens, que toca nos céus. «Eu, que apascentarei as minhas ovelhas, sou Eu quem as fará descansar» (Ez 34,15). Ele quer salvar a minha carne, revestindo-a com a túnica da incorruptibilidade. [...] «Clamarás e Ele dirá: "Eis-Me aqui!"»(Is 58,9). [...]
Assim é o nosso educador, bom com justiça. «O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir» (Mt 20,28). É por isso que, no Evangelho, nos aparece fatigado (Jo 4,5), porque Se fatiga por nós e promete dar a sua vida em resgate de muitos (Mt 20,28). E afirma que só o bom pastor age desta maneira. Que doador magnífico, que dá por nós o que de maior tem: a sua vida! Que benfeitor amigo dos homens, que preferiu ser irmão a ser Senhor deles! Que levou a sua bondade a ponto de morrer por nós.

sábado, 16 de abril de 2016

Santo do Dia - 16.04.2016

Foto de Liturgia Diária e Orações por Morgana Pereira.


São Benedito José Labre, enriqueceu a Igreja com sua pobreza
Peregrinando pelos santuários da Europa, oferecia tudo pela conversão dos pecadoresO santo de hoje enriqueceu a Igreja com sua pobreza. Nasceu na França, em 1748. Despertado muito cedo pela graça divina a uma entrega total, Benedito quis ser monge. Bateu em vários mosteiros, mas devido sua frágil saúde, não foi aceito.Os 'nãos' recebidos o fizeram descobrir um modo específico de viver a vocação à santidade. Tornou-se então um peregrino, um mendigo de Deus. Foi muito humilhado, mas foi peregrinando pelos santuários da Europa, oferecendo tudo pela conversão dos pecadores.Benedito viveu da Divina Providência. Com 35 anos, consumido pela vida de oração e meditação, entrou na glória de Deus.
São Benedito José Labre, rogai por nós!



Homilia - 16.05.2016


Quem nos ajuda, auxilia-nos e coloca para frente é o Espírito Santo de Deus. Ele é a ajuda, a mão necessária para nos conduzir nas estradas desta vida


“A Igreja vivia em paz em toda a Judeia, Galileia e Samaria. Ela consolidava-se e progredia no temor do Senhor e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo” (At 2,31).

Estamos acompanhando como a Igreja do Senhor está se expandindo, a Igreja Apostólica, Primitiva, que nasce do lado aberto de Jesus e é dirigida, guiada e iluminada pelo Espírito Santo de Deus.A forma com que a Igreja se consolida, vai até os confins da Terra, porque, em primeiro lugar, coloca no temor do Senhor a sua confiança. Uma Igreja temente a Deus não tem medo d'Ele, mas é submissa e referente a Ele. É uma Igreja que se abaixa aos pés do Senhor.A sabedoria está no temor a Deus! A sabedoria de que precisamos para guardar nossa casa, nossa família, para sermos firmes em nossa fé está no temor ao Senhor!Corremos um sério risco de caminhar um tempo na fé e cairmos na vaidade e no orgulho. Quantas pessoas, porque já são da Igreja, acham que sabem e podem tudo, quando, na verdade, não somos nada, apenas pobres servidores de Nosso Senhor e Salvador Jesus. Dependemos d'Ele para tudo, porque Ele é a luz, a graça, a porta, o Senhor e Pastor que conduz Sua Igreja.A Igreja do Senhor se coloca aos pés d'Ele. Homem, mulher, casal, família, filhos: é importante abaixarmos nossa cabeça e nos colocarmos sobre o domínio e senhorio de Nosso Senhor. Porque é no temor do Senhor que vem a inspiração, a força, a luz, a graça e a consolidação de nossa fé.É no temor do Senhor que nos levantamos quando nos derrubam, que nos erguemos quando não temos mais forças para seguir adiante. É o temor do Senhor que garante a nossa fé. Vamos crescer na fé enquanto Igreja do Senhor. E quem nos ajuda, auxilia-nos, coloca-nos para frente é o Espírito Santo de Deus; ele é a ajuda, a mão necessária para nos conduzir nas estradas dessa vida!Amados irmãos e irmãs, que possamos ser submissos a Deus e a Sua vontade, que nos deixemos guiar pela graça do Espírito Santo!
Deus abençoe você!


 






Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.







Liturgia Diária - 16.05.2016




Primeira leitura: Ato dos Apóstolos 9,31-42
Leitura dos Atos dos Apóstolos: 

Naqueles dias: 31A Igreja, vivia em paz em toda a Judéia, Galiléia e Samaria. Ela consolidava-se e progredia no temor do Senhor e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo. 32Pedro percorria todos os lugares; e visitou também os fiéis que moravam em Lida. 33Encontrou aí um homem chamado Enéias, que estava paralítico e, há oito anos, jazia numa cama. 34Pedro disse-lhe: 'Enéias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma a tua cama!' Imediatamente Enéias se levantou. 35Todos os habitantes de Lida e da região do Saron viram isso e se converteram ao Senhor. 36Em Jope, havia uma discípula chamada Tabita, nome que quer dizer Gazela. Eram muitas as boas obras que fazia e as esmolas que dava. 37Naqueles dias ela ficou doente e morreu. Então lavaram seu corpo e o colocaram no andar superior da casa. 38Como Lida ficava perto de Jope, e ouvindo dizer que Pedro estava lá, os discípulos mandaram dois homens com um recado: 'Vem depressa até nós!' 39Pedro partiu imediatamente com eles. Assim que chegou, levaram-no ao andar superior, onde todas as viúvas foram ao seu encontro. Chorando, elas mostravam a Pedro as túnicas e mantos que Tabita havia feito, quando vivia com elas. 40Pedro mandou que todos saíssem. Em seguida, pôs-se de joelhos e rezou. Depois, voltou-se para o corpo e disse: 'Tabita, levanta-te!' ela então abriu os olhos, viu Pedro e sentou-se. 41Pedro deu-lhe a mão e ajudou-a a levantar-se. Depois chamou os fiéis e as viúvas e apresentou-lhes Tabita viva. 42O fato ficou conhecido em toda a cidade de Jope e muitos acreditaram no Senhor.
-Palavra do Senhor.
-Graças a Deus



Salmo 115(116)

-Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.
R: Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor?

-Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos.
R: Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor?

-Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão! Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor.
R: Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor?



Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,60-69

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo: 60muitos dos discípulos de Jesus que o escutaram, disseram: 'Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?' 61Sabendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso mesmo, Jesus perguntou: 'Isto vos escandaliza? 62E quando virdes o Filho do Homem subindo para onde estava antes? 63O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos falei são espírito e vida. 64Mas entre vós há alguns que não crêem'. Jesus sabia, desde o início, quem eram os que não tinham fé e quem havia de entregá-lo. 65E acrescentou: 'É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim a não ser que lhe seja concedido pelo Pai'. 66A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele. 67Então, Jesus disse aos doze: 'Vós também vos quereis ir embora?' 68Simão Pedro respondeu: 'A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus'.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Visitar os presos

O Evangelho nos convida a ir além da simples definição e aplicação de uma sentença.

Jesus é o Pastor que deixa 99 ovelhas no abrigo e sai em busca daquela que se perdeu.
        Jesus é o Pastor que deixa 99 ovelhas no abrigo e sai em busca daquela que se perdeu.


Por Cardeal Orani João Tempesta*

Dentro do Ano Santo Jubilar da Misericórdia, o Papa Francisco nos pede que pratiquemos obras de misericórdia. Em comunhão com este vivo desejo do Papa, que em todas as suas viagens internacionais acrescenta a visita pastoral a um local significativo nesse sentido, nossa Carta Pastoral recorda que no mês de janeiro nossa sugestão foi que tivéssemos visitado os presos (versão popular nº 66). Porém, sempre é tempo favorável para esta obra de misericórdia e principalmente para incrementar a Pastoral Carcerária e também a Pastoral com os Menores privados de liberdade. Necessitamos de muitas pessoas que, além da obra de misericórdia, façam parte dessas pastorais.

Condenar uma pessoa à prisão é o resultado do julgamento que a sociedade faz de quem cometeu um delito, visando afastá-la do convívio social para proteger a sociedade de novos crimes e dar oportunidade à pessoa condenada de corrigir-se. Ao perder a liberdade, em nosso país, muitas vezes a pessoa perde sua dignidade humana devido ao estado das prisões. Aqui vai um questionamento sério: será mesmo esse método único de reeducação? Seria a prisão a única maneira de fazê-lo? De quem realmente a sociedade precisa se defender ao ser atacada por pessoas que cometem delitos?

Atualmente, no Brasil as prisões constituem um dos piores lugares em que o ser humano pode viver. A prometida reeducação não acontece e o que ocorre é exatamente o contrário. As pessoas saem “escoladas” para novos delitos. Também a sociedade não se defende das pessoas perigosas, pois elas continuam comandando seus grupos mesmo de dentro dos presídios. Além disso, as prisões encontram-se abarrotadas, sem as mínimas condições dignas de vida, e muito menos de aprendizado para o prisioneiro. Os presos se sentem desestimulados a se recuperarem e se reinserirem na vida em sociedade, e voltam a praticar mais e mais crimes graves. A inexistência de uma legislação adequada e a lentidão dos procedimentos judiciários são as causas básicas da superlotação. Aliás, a morosidade dos processos penais, muitas vezes deixando a pessoa aprisionada mesmo depois de vencida a pena, é um capítulo à parte. Gasta-se uma fábula de dinheiro com prisões e com a justiça, e o país está cada vez mais violento.

 


Ao fazer a leitura da Escritura na sinagoga de Nazaré, Jesus explicita seu projeto de vida. Assume que veio realizar o que o profeta Isaías havia anunciado sobre o enviado de Deus: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar aos aprisionados a libertação, aos cegos a recuperação da vista, para pôr em liberdade os oprimidos, e para anunciar um ano da graça do Senhor”. (Lc 4,18-19).

Coerente com esse programa, Jesus manifesta o carinho cuidadoso de Deus com os extraviados. Ele é o Pastor que deixa 99 ovelhas no abrigo e sai em busca daquela que se perdeu (Mt 18,12); declara ainda que haverá mais alegria no céu por um pecador que faça penitência do que por 99 justos que não precisam de penitência (Lc15,7).

Jesus é compassivo e paciente com os rejeitados. Só tem palavras duras quando alguém se julga melhor do que os outros e faz de suas virtudes ou de sua posição um motivo para negar-se diretamente aos irmãos. Na parábola do fariseu e do publicano que foram ao templo para rezar, Jesus não condenou as virtudes do fariseu, nem justificou as falhas do publicano (Lc 18,10-14). O que Ele não admite é que nosso bom comportamento nos torne orgulhosos, fechados, insensíveis às necessidades e ao valor humano daqueles que têm outra história de vida.

A Igreja não propõe que se elimine o que chamamos de justiça. O Evangelho nos convida a ir além da simples definição e aplicação de uma sentença: ele quer que olhemos para a pessoa e façamos por ela algo mais do que aquilo que uma lei pode exigir. Nossa justiça não pode ser vingança no cumprimento frio das leis. Precisa ser uma justiça regeneradora, curativa. Para nós, cristão, nos lembra de que "se vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus". (Mt 5,20).



Na parábola do juízo final, Ele faz a lista das obras que abrem a porta do céu e possibilitam entrar na alegria da presença de Deus: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, acolher os desabrigados, vestir os nus, socorrer os doentes, visitar os presos (Mt 25,31-46).

Na Igreja Católica, para fazer este trabalho de visitas aos encarcerados, temos a Pastoral Carcerária. A Pastoral Carcerária é a mais gratuita de todas as pastorais. Ela representa de maneira admirável a imagem de Jesus que vem salvar e morrer sem nada receber. É a presença da Igreja nos cárceres, repetindo continuamente a indagação: o que Jesus faria ou diria nessas situações? Como trataria essas pessoas? Sua ação torna-se parte integrante da atividade missionária da Igreja, constituindo um dever pastoral para todos os cristãos.

Esta pastoral busca promover, de modo eficaz e corajoso, os direitos humanos consolidados no Evangelho e na Doutrina Social da Igreja. Através da palavra, da ação e da colaboração mútua, visa comprometer-se firmemente na defesa dos direitos individuais e sociais do homem e da mulher que padecem nos cárceres. Esse compromisso da Pastoral Carcerária faz meditar as admiráveis palavras do Profeta Isaías: "Eu, o Senhor, te chamei com justiça, e tomei-te pela mão; eu te formei e te fiz como aliança do povo, como luz das nações, a fim de abrires olhos cegos, tirares do cárcere os presos e da masmorra os que moram na escuridão". (Isaías, 42,6-7).

A ideologia laicista reinante em nosso país, confundindo o povo ao propalar que sendo o Brasil um estado laico nada se poderia conceder às religiões, difunde essa falácia muito difundida por interesses ideológicos. As dificuldades para os católicos visitarem algumas prisões em alguns Estados são notórias. Além disso, o Estado acredita que só aprisionando as pessoas em verdadeiros depósitos humanos resolvem os problemas, quando na verdade estão piorando a situação. Esquecem que o que dá sentido à vida da pessoa são os ideais que norteiam sua vida, em especial os valores da transcendência. Ao dificultar essas visitas religiosas, colocam ainda mais o ser humano preso nas mãos da revolta e da indignidade. Não existe programa de reinserção válido e muito menos de acompanhamento da família. As leis existem, os textos existem, mas infelizmente são letra morta.



Diante desta necessária ação pastoral, somos convidados a unir nossas ações e orações por todos que fazem parte desta pastoral e pelos encarcerados, para que tenham melhores condições e que se sintam tocados por Deus para dar novos significados para suas vidas.

Gostaria aqui de convidar a todos para rezar e se possível fazer uma visita para estes nossos irmãos que se encontram muitas vezes à margem da sociedade. Unamos nossas intenções neste Ano da Misericórdia e façamos, a exemplo do Papa Francisco, que sempre que possível vai ao encontro dos nossos irmãos presidiários. Somos Igreja, e a Igreja tem que estar presente na vida e neste lugar.

*Cardeal Orani João Tempesta: Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ). 



Doenças emocionais


Na Bíblia diz: “Tudo tem o seu tempo, tempo de chorar e tempo de rir” (Eclesiastes 3). Em nossa vida é assim, há dias em que estamos alegres; outros, tristes. Às vezes, podemos estar vivendo uma enfermidade emocional.

Meu conselho a você, que está passando por isso, é que respeite o seu tempo e os seus limites. Não digo para ser refém das circunstâncias, mas, se tiver vontade de chorar, chore! Se quiser ficar calado, viva esse momento!

Você que tem um familiar ou amigo assim, respeite esse momento, mas esteja junto! Mesmo que cessem as palavras, esteja lá nem que seja para segurar a mão.

Com carinho,
Paula Guimarães

Como lidar com ansiedade e ataques de pânico?

Como lidar com ansiedade e ataques de pânico?

Quem nunca se deparou com uma situação de grande ansiedade, vivenciou ou presenciou uma crise de pânico?

Nos dias atuais, é cada vez mais comum ouvirmos que alguma pessoa é “ansiosa” e, não raras vezes, encontrou-se em um “ataque de pânico”. Frente a tais situações, é sempre recomendada ajuda médica e terapia especializadas para avaliar se há sinais de um transtorno de saúde instalado, como este pode ser tratado e quais as ferramentas necessárias para isso.



Em linhas gerais, a ansiedade pode ser definida como uma reação do organismo diante de uma situação de ameaça ou perigo. Portanto, todo ser humano, em algum momento, fica ansioso frente às realidades da vida. As características próprias e o nível de resposta de cada um ajudará o profissional de saúde mental a entender quando essa resposta natural esperada passa a ser um problema clínico, que necessita de tratamento.


Sintomas 

O ataque de pânico é distintamente uma situação súbita, imprevisível, incapacitante, com manifestações não apenas “mentais” de medo e angústia, mas também “fisiológicas”, como batimentos cardíacos acelerados, dores no peito, falta de ar e sensação de sufocamento, tonturas, calafrios, medo de morrer, de perder o controle, medo de enlouquecer… Como as crises podem ocorrer nas mais variadas ocasiões e lugares, as pessoas em geral se sentem assustadas e até mesmo envergonhadas após o término do ataque.
Muitos que sofrem desse mal desenvolveram sua primeira manifestação após uma situação traumática na vida. Tendências familiares, a própria constituição biológica do indivíduo e a experiência ou não com uso de drogas podem estar associados a surgimento e evolução da doença.


Como agir?

Embora nada substitua o tratamento psiquiátrico e psicológico, há algumas dicas que você pode saber para se ajudar ou auxiliar alguém caso isso aconteça. Vamos lá!

Respire fundo e lentamente por alguns minutos. Imagine uma cena calma e que o leve ao relaxamento. Procure interromper os pensamentos de catástrofe ou morte. Deixe os pensamentos passarem, procurando entender que eles não o matarão nem enlouquecerão. Procure lembrar-se de que o ataque de pânico é temporário, que sempre vai passar. Procure pensar em alguém em quem confia e que você acredita que se preocupa contigo e que cuida de você.

Neste último ponto, é extremamente importante lembrar que Deus está sempre ao lado de seus filhos e que nunca os desampara. Em situações de pânico, nunca se esqueça que apesar das ondas revoltas e ventanias que podem vir durante a viagem, o Senhor está sempre ao lado, “dentro do barquinho” e, em alguns minutos, acalmará a tempestade, o vento e o mar, que Lhe obedecem. (Mc 4,41)




 

 

Érika Vilela


Mineira de Montes Claros (MG), Érika Vilela é fundadora e moderadora geral da comunidade ‘Filhos de Maria’.








A graça de contar com um amigo


a_amizade_nos_leva_a_experimentar_as_riquezas_do_outro
Um amigo pode nos transformar. E por que nos transforma? Porque antes de tudo o amigo nos ama como somos.
 

Ele consegue nos corrigir e, muitas vezes, só o amigo é capaz de fazer isto. O que o pai não consegue, o que a mãe não consegue, um amigo consegue fazer. Ele atinge o coração; ele chega naquele lugar em que ninguém consegue chegar.

E por que ele consegue chegar lá? Repito: porque o amigo nos ama como somos. É por isso que ele consegue nos transformar.

O amigo é capaz de dizer as coisas como elas são, ele consegue nos dizer as verdades que não queríamos ouvir, mas como o amigo é amigo, acabamos ouvindo. Muitas vezes, nos chateamos, afastamos, ficamos sem nos comunicarmos, mas passam as horas, os dias e logo a gente volta atrás, entende, acolhe, se dobra e tudo muda.

Às vezes brigamos, nos revoltamos, mas porque amigo é amigo, não conseguimos ficar longe. A amizade é mais forte que a briga, a revolta e, que bom que é assim! Muitas vezes, só a amizade é capaz de nos dobrar. Ter amigos é essencial! Ser amigo é o segredo da vida e da vitória. Porque na amizade há amor puro, amor desinteressado.

O verdadeiro amigo é um grande tesouro!

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib

Santo do Dia - 15.04.2016

Foto de Liturgia Diária e Orações por Morgana Pereira.

São Crescente, foi martirizado por não negar a Jesus Cristo
Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todosNasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebia pessoas que se entregavam a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele "apenas" expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.
São Crescente, rogai por nós!


Homilia - 15.04.2016


É preciso deixar-­se guiar por Deus, ser iluminado por Ele e ouvi-Lo mais do que a si mesmo

"Caindo por terra, ele ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At 9, 4). 


A leitura da Palavra de Deus, no dia de hoje, coloca-nos diante dessa figura muito importante para nossa fé, para o nosso apostolado e para a expansão da fé cristã por toda a terra. Saulo, que depois se converte e se torna Paulo, lembra-nos que era um homem muito religioso, conhecedor da Sagrada Escritura, mas tinha o coração e a mente obscurecida por não conhecer a verdade.O que acontecia com Saulo é o que acontece com muitos de nós, homens e mulheres, religiosos e religiosas, que nos sentimos muito conhecedores de Deus e das coisas d'Ele. A nossa mente vai se fechando para a graça, achamos que tudo que nós conhecemos e sabemos a respeito de Deus nos torna melhores, maiores e mais agraciados que outros, e passamos a ouvir a nós e nossas certezas, nossas convicções, nossa soberba e deixamos de ouvir a voz de Deus.Mesmo sendo bons religiosos, como achamos que somos, fazemos até loucuras por causa de Deus, como Saulo foi capaz de fazer. Saulo ameaçava de morte, era a perseguição em pessoa aos cristãos em nome da fé, da religião e de suas convicções. Ele só respirava ameaças contra os seguidores de Cristo.Meus irmãos e minhas irmãs, a religião é um bem, uma graça, mas se torna também uma desgraça quando a pessoa se acha cheia de si mesma, quando é tomada pela soberba religiosa, pelo orgulho de se achar o dono da verdade.O que vemos no mundo de hoje são verdadeiros gladiadores da fé, religiosos que se atacam, pessoas que se dizem conhecedoras de Deus, íntimas d'Ele, usam do que sabem, usam da Bíblia, dos meios que podem, das redes sociais, usam dos microfones, dos púlpitos para atacarem uns aos outros.Quantas maldades, quantas coisas horríveis se fazem em nome da fé! Tudo aquilo que vimos ou vemos de mal, em nome da religião, representa o homem velho, o Saulo velho, que conhece a religião, mas não serve o Deus da religião.Por isso, meus irmãos, é preciso pedir a graça que Deus concedeu a Saulo. É preciso que, antes de morrer, caíamos por terra para não cairmos no inferno. É preciso cair por terra, primeiro para ouvir a voz de Deus: “Saulo, Saulo!”, e cada um pode ouvir seu próprio nome. Por que é que perseguimos uns aos outros? Por que é que perseguimos Cristo na pessoa do irmão? Por que há tantas maldades em nome de pretensa ou falsa religião? Foi a partir daí que Paulo ou Saulo passou a abrir seus olhos.Que hoje Deus nos dê essa tríplice graça de cairmos por terra, de ouvirmos Sua voz e abrirmos os nossos olhos. Não basta ser religioso e conhecer as coisas de Deus, é preciso deixar-­se guiar por Ele, ser iluminado e ouvir mais a Ele do que a nós.
Deus abençoe você!








Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.











Liturgia Diária - 15.04.2016





Primeira leitura: Apóstolos 9,1-20
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias: 1Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Ele apresentou-se ao Sumo sacerdote 2e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco, a fim de levar presos para Jerusalém os homens e mulheres que encontrasse seguindo o Caminho. 3Durante a viagem, quando já estava perto de Damasco, Saulo, de repente, viu-se cercado por uma luz que vinha do céu. 4Caindo por terra, ele ouviu uma voz que lhe dizia: 'Saulo, Saulo, por que me persegues?' 5Saulo perguntou: 'Quem és tu, Senhor?' A voz respondeu: 'Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo. 6Agora, levanta-te, entra na cidade, e ali te será dito o que deves fazer.' 7Os homens que acompanhavam Saulo ficaram mudos de espanto, porque ouviam a voz, mas não viam ninguém. 8Saulo levantou-se do chão e abriu os olhos, mas não conseguia ver nada. Então pegaram nele pela mão e levaram-no para Damasco. 9Saulo ficou três dias sem poder ver. E não comeu nem bebeu. 10Em Damasco, havia um discípulo chamado Ananias. O Senhor o chamou numa visão: 'Ananias!' E Ananias respondeu: 'Aqui estou, Senhor!' 11O Senhor lhe disse: 'Levanta-te, vai à rua que se chama Direita e procura, na casa de Judas, por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está rezando.' 12E, numa visão, Saulo contemplou um homem chamado Ananias, entrando e impondo-lhe as mãos para que recuperasse a vista. 13Ananias respondeu: 'Senhor, já ouvi muitos falarem desse homem e do mal que fez aos teus fiéis que estão em Jerusalém. 14E aqui em Damasco ele tem plenos poderes, recebidos dos sumos sacerdotes, para prender todos os que invocam o teu nome.' 15Mas o Senhor disse a Ananias: 'Vai, porque esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel. 16Eu vou mostrar-lhe quanto ele deve sofrer por minha causa.' 17Então Ananias saiu, entrou na casa, e impôs as mãos sobre Saulo, dizendo: 'Saulo, meu irmão, o Senhor Jesus, que te apareceu quando vinhas no caminho, ele me mandou aqui para que tu recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo.' 18Imediatamente caíram dos olhos de Saulo como que escamas e ele recuperou a vista. Em seguida, Saulo levantou-se e foi batizado. 19Tendo tomado alimento, sentiu-se reconfortado. Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco, 20e logo começou a pregar nas sinagogas, afirmando que Jesus é o Filho de Deus.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus




Salmo 116 (117)

-Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o!
R: Ide, por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho.

-Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!
R: Ide, por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho.




Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,52-59

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Quem come a minha carne e bebe o meu sangue em mim permanece e eu vou ficar nele (Jo 6,56)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João:
Naquele tempo: 52Os judeus discutiam entre si, dizendo: 'Como é que ele pode dar a sua carne a comer?' 53Então Jesus disse: 'Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim o que me come viverá por causa de mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre.' 59Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum.
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Quais os passos para nos reconciliarmos com o irmão?



Quais os passos para alcançarmos a reconciliação?

Márcio Mendes, orientado pela Palavra de Deus, mostra quais são os passos concretos para alcançarmos a reconciliação com o irmãos.

A Palavra meditada está em Gênesis 32,10-14.21b; 33,4:
E Jacó orou: “Deus de meu pai Abraão, Deus de meu pai Isaac, Senhor que me disseste: ‘Volta para tua terra natal e serei bom para contigo’. Não mereço tantos favores e toda essa fidelidade com que trataste teu servo. De fato passei este rio Jordão trazendo apenas o bastão e volto agora com dois acampamentos. Livra-me das mãos de meu irmão Esaú, pois tenho medo que ele venha a exterminar-me, as mães com os filhos. Foste tu que me garantiste: ‘Eu serei bom para contigo e tornarei a tua descendência como as areias do mar, tão numerosas que não se podem contar’”. Pois Jacó dizia consigo: “Vou aplacá-lo com os presentes que me precedem e depois o verei pessoalmente. Talvez assim ele me receba bem”. Esaú correu ao seu encontro, abraçou-o, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E ambos puseram-se a chorar.


Quais os passos para nos reconciliarmos com o irmão?

Jacó “roubou” a bênção de seu irmão Esaú. Mas quando olhamos para a história desses irmãos, podemos pensar: “Como Deus deu a bênção para Jacó, se ela era de seu irmão?”. Porque Esaú vendeu sua primogenitura ao irmão por um prato de sopa, pois encarou a escolha de Deus como qualquer coisa.

Quantas vezes nós somos como Esaú e “vendemos” a unção do Espírito Santo em nós por situações de pecado, bens materiais ou até mesmo por facilidades que vão contra a vontade de Deus para a nossa vida!
Quais os passos para a reconciliação?

Para nos reconciliarmos com nossos irmãos, sigamos alguns passos:

Rezemos a Deus: Esaú estava indo ao encontro de Jacó com muitos soldados. Sua intenção era matar seu irmão e toda sua família. Naquele momento, Jacó orou a Deus, pedindo sua intervenção, e o Senhor escutou sua prece.

Por vezes, precisamos perder para ganhar. Para nos reconciliarmos com nossos irmãos, temos de quebrar todo nosso orgulho e pedir perdão.
Ganha mais quem sabe perder

Nós merecíamos ser punidos por nossos pecados, porém, por nos amar, o Senhor se entregou em uma cruz. Algumas vezes, será preciso abrir mão de nossas vontades para não ferirmos aquele que está ao nosso lado.

Em família, muitas vezes, precisamos perder para ganhar. Entendamos que a vida não é um jogo competitivo. Deus nos criou para a comunhão, para a vida, para cuidarmos uns dos outros.

A proposta da Palavra de Deus é “perder para ganhar”. Há momentos em que, mesmo ganhando, temos de retroceder em nossas atitudes. Tenhamos força para saber administrar as perdas, sejam elas de dinheiro, status ou pessoas. Se estivermos ganhando, que tenhamos uma ‘santa covardia’, quando, para não causarmos contendas e desentendimentos nos relacionamentos, abrimos mão de impor nossa vontade.

Ninguém sai ganhando quando decide impor sua vontade. Acima de tudo, perde menos e ganha mais aquele que tem os pés no chão e o Espírito Santo no coração. Peçamos que o Santo Espírito nos ilumine e, no dia de hoje, como atitude concreta, rezemos a Deus, agrademos os irmãos e vamos ao encontro deles para a reconciliação.

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova.

Vivificados pelo Espírito Santo


“E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em vós, então, aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também os vossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós” (Rm 8,11).

Independentemente do modo como está o seu coração neste dia, clame incessantemente o Espírito Santo. Enquanto trabalha, no trânsito, no banho, enquanto cuida dos filhos ou prepara-lhes as refeições, clame sem cessar que o Espírito Santo traga vida a cada situação que você vive. Inclusive se você se encontra desanimado, sem vida, sem ânimo, sem alma… Também aí Deus pode trazer vida se você permitir.

Plenifiquemos o nosso dia com a presença de Deus pedindo: vivifica-me Espírito Santo!

Deus abençoe o seu dia!

Seu irmão,
Padre Edmilson Dias
Maranathá, vem Senhor Jesus!

Que angústia você traz no coração?




Toda e qualquer situação impossível de se resolver, humanamente falando, tem solução quando acreditamos que Jesus é o nosso único Senhor e tomamos posse dessa verdade.
Que angústia você traz no coração? Que peso carrega na alma? Que preocupação ou fardo o acompanha? É algo pessoal? É seu casamento ou namoro? O trabalho? É uma pessoa querida? Seu filho, sua filha? Seu marido, sua esposa? Seus pais? Qual é o seu problema? É um vício? Você está em uma situação de conflito? Lembre-se: tudo isso tem solução em Jesus!
Assim como ao soprar sobre o braseiro as brasas se reavivam, o Senhor, com o vento do Seu Santo Espírito, reaviva a nossa fé. Acredite nisso.
Talvez, seu problema demore para ser solucionado, de modo que acabou se desanimando. Talvez você pense: “Isso não tem solução. Eu já pedi, roguei ao Senhor; já rezaram por mim, mas a solução não veio”. Talvez, você cruze os braços com desesperança. Mas veja: Quando você se aproxima do Senhor, quando vai àquele de quem você precisa, o poder curador de Jesus, o poder do perdão e de reconciliação de Jesus, atinge e tira essa sensação de indignidade. Quando lançamos o nosso olhar para o Senhor, Ele nos traz a paz.
Deixe que a vida do Senhor invada você!

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib