É o mesmo presente que Jesus o ofereceu. Quando não oferecemos o mesmo que Jesus ofereceu, diante do altar parecemos estar fora dos trilhos, fora da vontade de Deus.
Aquilo que você faz durante o dia, você tem coragem de ofertar no altar. Se você usa drogas, tem a coragem de colocá-la no altar? Então não se drogue. Não faça longe do altar o que você não pode oferecer a Deus nele.
O maior presente que podemos ofertar a Deus é a nossa vida. A hóstia e o vinho são escolhidos para serem colocados no altar são para representar que eles não nascem assim, não nasce vinho nem pão, mas foram frutos apanhados que passaram por um sacrifício até chegarem ao altar. Tudo o que é bom custa. Não oferecemos bois, nem cabritos, nem bezerros, porque precisamos ofertar no altar o que é feito com amor.
Precisamos começar na segunda a preparar nossas ofertas que serão apresentadas no altar no Domingo. O que você pode ofertar a Deus? Bebida, drogas, mentiras, sexo desenfreado? Vejamos o que fazemos no dia dia para ofertar a Deus.
Jesus veio nos trazer vida plena e nós não podemos contentar com uma vida parcial. Como o Evangelho nos diz a nossa casa deve estar firme. Se a casa está caindo não é obra de Deus, é porque não estamos sabendo levar nossas vidas.
São João Crisóstomo é cultuado porque soube levar a vida na presença de Deus. Se hoje eu dou um passo errado, amanhã outro, no fim não consigo chegar a lugar nenhum.
Quando Jesus nos diz: “Fazei isto em memória de mim”, Ele quer dizer que devemos apresentar a Ele o que nos custa.
Quando cuidamos de dependentes químicos é exigente, não podemos ter simplesmente uma amorzinho. Pois é uma maior que não recebemos em troca, muitas vezes. Devemos dar amor gratuito, não amarmos porque somos amados, amarmos porque Deus nos ama.
Dom Irineu Danelon
Bispo da Diocese de Lins - SP
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