sábado, 27 de junho de 2015

Reze uma oração de cura interior





A oração de cura interior tem o poder de nos libertar das cadeias interiores

Senhor, livrai-me de toda amargura e sentimento de rejeição que trago comigo. Curai-me, Senhor. Tocai meu coração com Vossa mão misericordiosa e curai-o.

Sei que sentimentos de angústia não vêm de Vós, mas do inimigo que tenta me fazer infeliz e desanimado, pois Vós me escolhei, assim como eu Vos escolhi para servir e amar.

Enviai-me, pois, Vossos santos anjos, a fim de que me libertem de toda angústia e sentimento de rejeição, assim como os enviastes, para libertar da prisão os Vossos apóstolos que, embora injustamente castigados, Vos louvavam e cantavam com alegria e destemor. Fazei-me também sempre alegre e grato, obstante as dificuldades de cada dia. Amém!








Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova.





Mensagem - Pe. Fábio de Melo

 



"É admirável perceber o rasgo que a intensidade dos sentimentos nos causa,
e depois, a delicada costura do tempo a restituir o perdido".

((Pe. Fábio de Melo))





PAZ E BEM!!!

PAZ E BEM!!!

Pare de reclamar da vida e faça algo para mudar, mova-se, saia do canto, ficar parado é para os fracos, os fortes vão para luta.

Padre Marcelo Rossi
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!









Um mês com São Paulo




Um mês com São Paulo
Paulo e seu cântico de bênção

O apóstolo bendiz a Deus agradecendo as bênção recebidas.

"Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda a bênção espiritual do céu em Cristo, assim como nele mesmo nos acolheu antes da criação do mundo, por amor, para sermos santos e imaculados diante dele, o qual nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por (meio de) Jesus Cristo para sua glória, por sua livre vontade, para fazer brilhar a glória da sua graça, pela qual nos tornou agradáveis em seu amado Filho.

É nele que temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça, a qual derramou abundantemente sobre nós, em toda a sabedoria e prudência a fim de nos tornar conhecido o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que tinha estabelecido consigo mesmo, de restaurar em Cristo todas as coisas, quando tivesse chegado a plenitude dos tempos, assim as que há no céu, como as que há na terra; nele, em quem também nós fomos chamados por sorte, sendo predestinados pelo decreto daquele que opera todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade, para servirmos de louvor a sua glória, nós, que antes tínhamos esperado em Cristo; no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade (o Evangelho da vossa salvação), e, tendo crido nele, fostes marcados com o selo do Espírito Santo que tinha sido prometido, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção do povo adquirido (por Cristo) em louvor da sua glória."
Ef 1, 3-14


Pedido: Pedimos a graça de viver bendizendo ao Senhor pelos seus dons.




Oração

Ó São Paulo, mestre dos gentios, olhai com amor para a nossa Pátria!
Vosso coração dilatou-se para acolher a todos os povos no abraço da paz.
Agora, no céu, o amor de Cristo vos leve a iluminar a todos com a luz do Evangelho
e a estabelecer no mundo o Reino do amor.
Suscitai vocações, confortai os que anunciam o Evangelho,
preparai as pessoas para que acolham o Cristo, divino Mestre.
Que o nosso povo encontre e reconheça sempre a Cristo,
como o Caminho, a Verdade e a Vida;
busque o Reino de Deus e trabalhe em sua realização,
para que a sua luz resplandeça diante do mundo,
iluminai, animai e abençoai a todos!
Amém.

São Paulo apóstolo, rogai por nós!


Espiritualidade conciliadora - Pe. Zezinho, scj



Espiritualidade conciliadora

Apaziguar é um dom que vem do céu. Do Concílio Ecumênico Vaticano II a maioria já ouviu falar. Nem todos, porém, entendem que se trata do ato de pessoas sentarem juntas para decidirem juntas. Isto quer dizer conciliar. Há, pois, uma atitude e até mesmo uma espiritualidade conciliar que vive as propostas de algum concílio. E há também a espiritualidade conciliadora que é virtude dos que, ou se aproximam dos outros, ou vivem de aproximar as pessoas, para que resolvam seus problemas e façam as pazes.

Os pacificadores, os que vivem a serviço do diálogo, os que fazem de tudo para achar valores nos outros e descobrir as razões de cada pessoa, os que tentam relevar, perdoar, usar de misericórdia e, no ato de aplicar a justiça esmeram-se na moderação, todos eles vivem uma espiritualidade conciliadora. São mediadores, aproximadores, suavizadores, apaziguadores. Nem por isso deixam de tomar suas posições firmes, se o caso exigir tal atitude.



Uma senhora serena e forte, mãe de seis filhos fez exatamente isso. Tentadas todas as outras possibilidades para levar um filho rebelde e cruel que se alegrava em ferir os irmãos, recorreu ao silêncio. Calou-se diante dele. Não tinha mais palavras. Quando ele chegava, limitava-se a olhá-lo, tocar-lhe no rosto e depois ia cuidar de seus afazeres. Era diferente o tom com que falava a este filho. Tinha deixado claro que um dia tomaria aquela atitude, caso ele prosseguisse na sua brutalidade diante dos irmãos. Foram meses até que ele, um dia, veio sozinho até ela e pediu uma chance. Ele tinha melhorado. Ela o fez prometer que nunca mais feriria os seus irmãos com aquelas palavras e atitudes cruéis. Assim aconteceu.

Às vezes a espiritualidade conciliadora propõe atitudes de justiça e de severidade, sem ódio e sem crueldade. Mas a pessoa que abusa do espírito conciliador acaba sabendo por que a outra silenciou. Não é permissividade, nem fraqueza, nem um "tudo bem, tudo legal". É um aproximar-se de quem educa. Trato bem, mas não cedo. Nisso, não! Daqui você não passa!

Que os pais a busquem. Façam como os semáforos que permitem, alertam e proíbem! Agora, passa este, agora o outro e agora você! Administrar conflitos é dom de Deus. Caso não consiga, corra para um mosteiro, um santuário, um lugar de preces e ore ou peça orações e entregue a Deus a pessoa ou as pessoas em conflito. Há casos que só Deus consegue suavizar.

Pe. Zezinho, scj






Mensagem - Mendigo das estrelas



Mendigo das estrelas

Não é possível, Senhor, dar um vidro de mel a uma criança sem que ela coloque dentro dele ao menos um dedo.
Assim eu também, não me posso privar do teu amor inefável.

Senhor, eu sou apenas um mendigo,
Em mendigo de estrelas.
Sou apenas um doente e a minha febre não tem remédio.
O meu coração está ferido, mas o teu é um cofre de paz.
Gostaria tanto de cativar-te, Senhor.
Reveste de beleza todo o meu ser,
como uma noiva no seu vestido nupcial.

Lava-me com a água do poço profundo, do riacho murmurante, da chuva batismal.



Senhor, não se pode impedir ao sol
De abandonar, pela manhã, o seu esconderijo.
Quem poderá, pois, impedir à tua palavra de penetrar no mais íntimo dos corações?
Até o mais profundo do meu ser, até às juntas dos meus ossos.

Eu te conheço muito mal, Senhor.
Mas lava-me, lava-me, lava-me.
Lava-me com a água do rio Jordão, com a água do poço de Jacó, com a água da fonte de Siloé e enxuga-me com o calor do teu sol resplandecente.

Basile Quadraogo, África




Pensamento do dia - 27.06.2015




Quando dizemos "o Senhor vê o coração", não podemos esquecer que o Senhor nos vê integralmente.
Padre Alberione



Palavra do Dia 27.06.2015




Eu não sou digno de que entreis em minha casa.  Mt 8, 5-17

Quem quer se recuperar, em qualquer sentido, precisa reconhecer a sua miséria, sua indignidade e seu limite. Quem se acha certo, perfeito e capaz em tudo e o tempo todo, não percebe o quanto precisa dos outros. A humildade verdadeira nos leva a uma mudança de atitudes. Deveríamos confiar mais em Deus que em nossas capacidades. Que tal hoje agir com mais humildade e fazer as coisas com mais unidade? A unidade, que é Amor, nos faz dignos.






Santo do Dia - 27.06.2015





São Cirilo de Alexandria - Bispo e Patriarca de Alexandria no Egito

Sobre a vida do santo de hoje, sabemos que antes de ser ordenado Bispo, foi formado e ordenado com a ajuda do tio e Bispo de Alexandria. São Cirilo – escolhido pelo Espírito Santo – recebeu a ordenação e missão de ser Bispo e Patriarca de Alexandria no Egito, que exerceu, em meio às calúnias até entrar no Céu no ano 444.

A Igreja anunciadora da verdade, sempre foi tentada pelas mentiras das heresias, como o Arianismo que defendia ser Jesus Cristo a primeira e mais especial criatura, mas não Deus. No tempo de Cirilo surgiu por meio do monge Nestório de Antioquia, a grande heresia do Nestorianismo, que defendia ser Jesus uma pessoa e Cristo outra, mas isto num só ser, ou seja, duas pessoas e duas naturezas.

São Cirilo, como outros teólogos, levantou-se contra este veneno do Nestorianismo que acabava invalidando o mistério da Encarnação e negando a maternidade divina de Maria. Com o uso de meios pacíficos, São Cirilo convidou Nestório a renunciar suas desviadas convicções e professar a Doutrina que não é nova, mas é a crença de todos os Padres da Igreja (pais da fé Católica). Diante da resposta revoltosa e violenta de Nestório, São Cirilo movimentou-se com o Papa e desta forma aconteceu o Concílio Ecumênico de Éfeso em 431, no qual cerca de 200 Bispos, condenaram o Nestorianismo e reconheceu que Maria é Mãe de Deus. São Cirilo, consumiu-se em seus 32 anos de Arcebispado em Alexandria e entrou na Igreja triunfante em 444.

São Cirilo de Alexandria, rogai por nós!


Nossa Senhora do Perpétuo Socorro



Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, senhora da morte e rainha da vida

A devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino. Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante. E, desde 1499, foi honrada na Igreja de São Mateus in Merulana..
Em 1812, o velho Santuário foi demolido. O quadro foi colocado, então, num oratório dos padres agostinianos. Em 1866, os redentoristas obtiveram de Pio IX o quadro da imagem milagrosa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocada na Igreja de Santo Afonso, em Roma. De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a senhora da morte e a rainha da vida, o Auxílio dos cristãos, o socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!



Homilia Diária - 27.06.2015

Que a Palavra de Deus seja viva e eficaz em nossa vida

Dê atenção à Palavra de Jesus, porque, enquanto as palavras do mundo nos entorpecem e nos prostram, a Palavra de Deus tem o poder de nos levantar e nos colocar de pé!



“Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes” (Mateus 8, 16).

Nós vemos hoje a ação poderosa de Jesus, primeiramente quando Ele cura o empregado do oficial do Império Romano, que vai com toda a fé do seu coração pedir-Lhe que intervenha e que faça algo por aquele homem. Ele diz: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado” (Mateus 8, 8).



Tamanha fé e tamanha credibilidade ele tem na Palavra de Jesus, ele crê que Jesus tudo pode. Da mesma forma é Jesus quem passa à casa da sogra de Pedro, toca nela e a febre desaparece.

Nós sofremos muitas doenças e enfermidades no corpo, na alma e no espírito por nos faltar uma palavra de conforto, de consolo, de cura e de libertação. Porque, muitas vezes, as palavras pesadas que os outros jogam sobre nós nos deixam ainda mais doentes e enfermos. Muitas vezes, nós temos uma predisposição para esta ou aquela enfermidade – e esta [predisposição] unida às palavras pesadas ou até mesmo às palavras de maldição vindas da boca de outros – nos deixam enfermos e doentes. Basta uma palavra de bênção, de cura e de sabedoria para que nos levantemos da dor, da enfermidade ou daquilo que nos deixa prostrados!

Permita-me dizer uma coisa a você: não seja um canal de doença nem de enfermidade a ninguém! Seja um canal de cura e de libertação, seja Jesus no meio em que você está, use palavras de encorajamento, de força e ungidas. Use a graça do batismo, do sacramento da crisma, use a unção da Igreja. Leve saúde, paz e cura às pessoas que estão ao seu lado.



Por outro lado, não se entregue à enfermidade e à doença, sobretudo, se você escutar tantas palavras que o desanimam e lhe tiram o alento. Dê atenção à Palavra de Jesus, porque, enquanto as palavras do mundo nos entorpecem e nos prostram, a Palavra de Deus tem o poder de nos levantar e nos colocar de pé! Ouvir atentamente à Palavra de Jesus é para nós cura, libertação e restauração!

Aonde quer que essa Palavra chegue agora, ela chega para fazer a obra de Deus acontecer! Que ela levante o que estão enfermos e prostrados, que ela cure os corações doloridos, feridos e machucados!

Que a Palavra de Deus seja viva e eficaz no meio de nós!

Deus abençoe você!





Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.


Liturgia Diária - 27.06.2015




Primeira Leitura (Gn 18,1-15)
Leitura do Livro do Gênesis.

Naqueles dias, 1o Senhor apareceu a Abraão junto ao carvalho de Mambré, quando ele estava sentado à entrada da sua tenda, no maior calor do dia. 2Levantando os olhos, Abraão viu três homens de pé, perto dele. Assim que os viu, correu ao seu encontro e prostrou-se por terra. 3E disse: “Meu Senhor, se ganhei tua amizade, peço-te que não prossigas viagem, sem parar junto a mim, teu servo. 4Mandarei trazer um pouco de água para vos lavar os pés, e descansareis debaixo da árvore. 5Farei servir um pouco de pão para refazerdes vossas forças, antes de continuar a viagem. Pois foi para isso mesmo que vos aproximastes do vosso servo”. Eles responderam: “Faze como disseste”. 6Abraão entrou logo na tenda, onde estava Sara e lhe disse: “Toma depressa três medidas da mais fina farinha, amassa alguns pães e assa-os“. 7Depois, Abraão correu até o rebanho, pegou um bezerro dos mais tenros e melhores, e deu-o a um criado, para que o preparasse sem demora. 8A seguir, foi buscar coalhada, leite e o bezerro assado, e pôs tudo diante deles. Abraão, porém, permaneceu de pé, junto deles, debaixo da árvore, enquanto comiam. 9E eles lhe perguntaram: “Onde está Sara, tua mulher?” “Está na tenda”, respondeu ele. 10E um deles disse: “Voltarei, sem falta, no ano que vem, por este tempo, e Sara, tua mulher, já terá um filho”. Ouvindo isto, Sara pôs-se a rir, da entrada da tenda, que estava atrás dele. 11Abraão e Sara já eram velhos, muito avançados em idade, e para ela já havia cessado o período regular das mulheres. 12Por isso, Sara se pôs a rir em seu íntimo, dizendo: “Acabada como estou, terei ainda tal prazer, sendo meu marido já velho?” 13E o Senhor disse a Abraão: “Por que riu Sara, dizendo consigo mesma: ‘Acaso ainda terei um filho, sendo tão velha?’ 14Existe alguma coisa impossível para o Senhor? No ano que vem, voltarei por este tempo, e Sara já terá um filho”. 15Sara protestou, dizendo: “Eu não ri”, pois estava com medo. Mas ele insistiu: “Sim, tu riste”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Responsório (Lc 1,46ss)

— O Senhor se lembrou de mostrar sua bondade.
— O Senhor se lembrou de mostrar sua bondade.

— A minh’alma engrandece ao Senhor, e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador, pois, ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome.
— Seu amor, de geração em geração chega a todos que o respeitam. De bens saciou os famintos e despediu, sem nada, os ricos.
— Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.



Evangelho (Mt 8,5-17)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”.

7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”.

10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.

13Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! e seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Deus está convocando os homens para a oração



Deus está convocando os homens para que eles sejam de Deus

Quando o homem se dispõe a interceder, ele liga a terra ao céu. O homem é a “cabeça” da família, é o primeiro que precisa tomar posse do plano de salvação que o Senhor lhe confiou para a edificação do Reino.

Os homens são escolhidos por Deus para serem dirigentes, governantes e administradores, aqueles que têm nas mãos as decisões, que fazem chegar a transformação na política, na administração, na economia e na saúde.



Deus está convocando os homens para que eles sejam de Deus, sejam de oração, para que as decisões d’Ele se realizem aqui na terra.

O Senhor precisa de homens que rezem pelo país, pela sociedade e pelas famílias. Ele precisa de você. Então, peça a Ele essa graça:

“Senhor, eu me rendo diante da Tua palavra de ordem. Quero que os homens orem em toda a parte e ergam mãos santas para o céu. Eu aceito ser homem de oração. Sei da minha fraqueza, mas, diante da Tua ordem, quero ser intercessor. Na minha família, vou ser o primeiro orante.

Dá-me a graça. Eu aceito aprender tudo de novo. Ensina-me a orar. Perdão pelos meus medos, pela minha vergonha e covardia. Eu quero ser um homem novo, um homem de Deus e de oração.”







Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova.




Santo do Dia - 26.05.2015



São Guilherme, combatente contra o mal

Com grande devoção, hoje, lembramos a santidade de vida de São Guilherme, que nasceu em Vercelli, Itália, no ano de 1085. Órfão muito cedo, foi morar com os familiares que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar seus anseios de vida religiosa.

Quando tinha apenas 14 anos, Guilherme saiu com vestes penitenciais para visitar o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha, visando expressar sua caminhada espiritual. Aconteceu que desejava peregrinar para a Terra Santa, mas devido a turbulências políticas, desviou-se e acabou se retirando no Monte Partênio (Monte da Virgem) e ali permaneceu em silêncio, penitência e oração.



São Guilherme, ao começar a construção do Santuário de Nossa Senhora do Monte Virgine, com o tempo, teve de organizar a comunidade dos monges formada a partir de sua total consagração. E desta forma nasceu o primeiro dos vários mosteiros fundados pelo Santo.

Combatente contra o mal, durante os 67 anos de existência ele não admitiu o pecado em sua vida, tanto que diante da malícia de uma mulher, ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e por graça foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento.

São Guilherme, rogai por nós!


Homilia Diária - 25.06.2015

Busquemos fazer a vontade de Deus

O segredo do Reino de Deus não é falar, é viver; não é conhecer apenas a Deus, é conhecer a vontade d’Ele e fazer todo o esforço para colocá-la em prática.



“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7, 21).

É preciso prestar bastante atenção ao que o Senhor nos diz, porque todos nós clamamos o nome de Deus, proclamamos, falamos e pregamos em nome d’Ele. E muitas vezes, fazemos pregações maravilhosas a respeito do Senhor e até nos orgulhamos de levar a vida em nome d’Ele.

No entanto, a Palavra de Deus hoje nos chama à atenção de forma muito séria: “Não é aquele que diz: ‘Senhor, Senhor’, que tem o lugar garantido no Reino de Deus, mas sim aquele que faz a vontade de Deus!” (Mateus 7, 21). O segredo do Reino de Deus não é falar, é viver; não é conhecer apenas a Deus, mas sim conhecer a Sua vontade e fazer todo o esforço para colocá-la em prática.

Permita-me dizer: “carteirinha de religião” não salva ninguém! Títulos de Igreja menos ainda! Ser amigo desse ou daquele pregador, padre e pastor também não nos garante nada; pelo contrário, isso tudo só aumenta a nossa responsabilidade.



Essa é uma chamada de atenção a todos nós que temos alguma função na casa de Deus. Nesse caso, a nossa responsabilidade é muito maior porque conhecemos e, muitas vezes, não praticamos, ignoramos e fazemos de conta de que não sabemos ou não nos esforçamos o suficiente para colocar em prática a vontade de Deus.

Precisamos de um alicerce firme, porque nesta vida teremos tribulações de todos os lados. De cima poderão vir as chuvas; do lado os ventos; debaixo as enchentes, mas se o alicerce não somos nós mesmos, nem o nosso orgulho e a nossa arrogância, mas sim Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nós sobrevivemos, suportamos e saímos com vida das tribulações pelas quais passamos na vida.

Para isso é necessário aplicação para morrer para si a fim de que Deus seja tudo em nós, a aplicação de dizer como São Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20). E aplicação para vencer a hipocrisia, pois o maior dos males para uma pessoa religiosa é não viver o que prega, não colocar em prática o que ensina e viver de forma contraditória àquilo em que acredita.

É preciso, muitas vezes, silenciar para nos rever, para repensar nossa vida e olhar para nós mesmos e perceber em que área precisamos melhorar, em que precisamos nos aplicar melhor e de que modo temos fugido da graça e da vontade de Deus!

Deus abençoe você!

 
 



Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.


Liturgia Diária - 25.06.2015



Primeira Leitura (Gn 16,6b-12.15-16)
Leitura do Livro do Gênesis.

Naqueles dias, 6bSarai maltratou tanto Agar que ela fugiu. 7Um anjo do Senhor, encontrando-a junto à fonte do deserto, no caminho de Sur, disse-lhe: 8“Agar, escrava de Sarai, de onde vens e para onde vais?” Ela respondeu: “Estou fugindo de Sarai, minha senhora”. 9E o anjo do Senhor lhe disse: “Volta para a tua senhora e sê submissa a ela”. 10E acrescentou: “Multiplicarei a tua descendência de tal forma, que não se poderá contar”. 11Disse, ainda, o anjo do Senhor: “Olha, estás grávida, e darás à luz um filho e o chamarás Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição. 12Ele será indomável como um jumento selvagem, sua mão se levantará contra todos, e a mão de todos contra ele. E ele viverá separado de todos os seus irmãos”.

15Agar deu à luz o filho de Abrão; e ele pôs o nome de Ismael ao filho que Agar lhe deu. 16Abrão tinha oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 105,1-5)

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! Quem contará os grandes feitos do Senhor? Quem cantará todo o louvor que ele merece?
— Felizes os que guardam seus preceitos e praticam a justiça em todo o tempo! Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais a vosso povo!
— Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança.


Evangelho (Mt 7,21-29)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.

24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”

28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus



PAZ E BEM!!!

Quando não se pode falar bem de uma pessoa, o melhor é não dizer nada. A atenção que se dedica para criticar os defeitos alheios deve ser dada aos nossos próprios defeitos.

Padre Marcelo Rossi
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!


Palavra do Dia




Tudo que quereis que os outros vos façam, fazei também a eles.  Mt 7, 6.12-14

Muitas vezes queremos apresentar a nossa fé ou o evangelho para pessoas que não conseguem crer ou entender. O que fazer? Amar com gestos concretos. Deveríamos amar o próximo de tal forma que as pessoas que nos conhecem se perguntem: “porque que será que eles vivem assim?” Na vida do Evangelho o testemunho é sempre fundamental. O outro pode até nem crer, mas nós podemos amar mesmo assim.


A história da medalha milagrosa




A história da medalha milagrosa teve início na França com uma simples moça

Em 1830, no dia 27 de novembro, deu-se a aparição de Maria a Santa Catarina Labouré, da Congregação das Filhas da Caridade, à Rue du Bac 140 em Paris. Nessa ocasião a Mãe de Jesus mostrou o modelo da medalha que ela desejava fosse cunhada como sinal de grandes graças que ela obteria junto de seu divino Filho.

Esta Medalha traz inúmeras mensagens e a primeira delas é atinente a Imaculada Conceição de Maria, dogma que seria proclamado dia 8 de dezembro de 1854, por Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus. As mãos abertas da Medianeira de todas as graças é outra grande lição. É o resumo do papel da Virgem Maria na história da salvação, no Evangelho. Adite-se a cruz de Cristo nela, sacrificado pelos homens e Maria exemplo de fé ao pé da cruz, representada pelo M de seu nome.



O coração de Jesus e de Maria a atestar o amor imenso do Salvador e de Sua Mãe por todos os remidos. As doze estrelas lembrando a mulher do Apocalipse (cf. Ap 12,1). Ela é aquela que deu nascimento ao corpo humano de Cristo e à Igreja, que dá nascimento aos batizados que formam o Corpo Místico de Jesus. Como as 12 estrelas lembram também as 12 tribos de Israel e os doze apóstolos, a medalha milagrosa tem um aspecto também profundamente missionário. Adite-se que no século XIX imperava por toda parte a negação de Deus com o endeusamento da Ciência, que pretendia responder a todas as questões religiosas e filosóficas.

A literatura da época estava impregnada de ateísmo, levando as mentes ao irracional e ao fantástico. Além disso, quando, em 1830, ia se instalar um regime político antirreligioso, desenvolvendo uma forma de capitalismo liberal particularmente materialista, a Virgem então propõe não um objeto científico, mas um objeto simples, uma medalha a falar das realidades celestes. A difusão dessa peça se dá no momento também de uma renovação do Catolicismo social com Frederico Ozanam e as Conferências de São Vicente de Paulo.

Ocorria uma vitalidade da reflexão universitária e literária católica. Tudo isso era reforçado com a medalha que mostrava a intervenção de Deus na história não só da França, mas de todo o mundo.

O Arcebispo de Paris, a quem Catarina Labouré levou o pedido de Nossa Senhora para que se cunhassem as medalhas, percebeu a riqueza doutrinária que ela continha. Em 1832 houve a primeira distribuição dessas peças por ocasião da epidemia da cólera que dizimava a capital francesa. As primeiras 20 mil medalhas foram confeccionadas em 1830, ano em que esta epidemia, vinda da Rússia através da Polônia, irrompeu em Paris a 26 de março, ceifando vidas, num imenso cântico fúnebre. Num só dia houve 861 mortes.



No total foram registradas oficialmente 18.400 mortes, porém, na realidade, houve mais de 20 mil. As descrições da época são aterradoras: em quatro ou cinco horas, o corpo de um homem em perfeita saúde reduzia-se ao estado de um esqueleto.

Como se fora num abrir e fechar de olhos, jovens cheios de vida tomavam o aspecto de velhos carcomidos, e logo depois não eram senão cadáveres. Nos derradeiros dias de maio, a epidemia parecia recuar. Na segunda quinzena de junho, no entanto, um novo surto da doença redobra o pânico do povo. Mas, finalmente, no dia 30 de junho, a Casa Vachette entrega as primeiras 1.500 medalhas, que são distribuídas pelas Filhas da Caridade e abrem o cortejo sem fim das graças e dos milagres: Curas maravilhosas se deram e a epidemia foi debelada.



Houve depois a conversão de Alfonso Ratisbona do Judaísmo para o Cristianismo e ele se pôs a trabalhar para a aproximação dos judeu-cristãos.

A Igreja falava na santa medalha, mas o povo logo a chamou de medalha milagrosa. Quando Santa Catarina Labouré faleceu dia 31 de dezembro de 1876 já um bilhão de medalhas tinham sido distribuídas. Cumpre se lembre sempre que a Santa Igreja chama de “sacramental” alguns objetos abençoados pelo sacerdote, tais como: as medalhas milagrosas e de São Bento, o escapulário de Nossa Senhora do Carmo e o terço. Não transmitem por si mesmos a graça como os sacramentos, mas penhoram as bênçãos divinas e ajudam os cristãos a progredir na fé, na esperança, na prática das outras virtudes e na vida de oração.

Autor: Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho – Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

Qual o maior sinônimo do amor?




É a gratuidade! É fazer as coisas de graça, dar de graça até que aprendamos a doar de graça quem nós somos, torna-se grande sinal de que estamos mais próximos do amor de verdade.

Monitore seu coração! Quando houver cobranças e quando não for de graça será sinal de que estamos tomando distância do amor.

Quem ama nunca quer nada em troca!





Com orações,
Ricardo Sá



Anunciemos como João




Por Cardeal Orani João Tempesta*

Depois de ter festivamente celebrado Santo Antônio, dia em que tive a oportunidade de presidir a Santa Missa, pela manhã, na Igreja de Santo Antônio, na Igreja Particular de Nova Iguaçu, a convite do querido bispo local, bem como de ter abençoado a fogueira e o tradicional arraial de nosso Seminário Arquidiocesano de São José, estamos vivendo em pleno tempo de festas em honra aos santos juninos. Uma tradição que se renova a cada ano e que nos insere dentro da piedade popular, que deve ser valorizada na vida da Igreja. Por isso, no dia 24 de junho, a Igreja celebra a solenidade litúrgica do nascimento de João Batista, “o maior dos profetas”, que foi enviado “para preparar os caminhos do Senhor”. Ele e a Virgem Maria são os únicos em que a liturgia lembra o nascimento. Os demais santos são comemorados no dia da morte, portanto, João é comemorado duas vezes: no nascimento e no seu martírio, celebrado em 29 de agosto.

A festa do nascimento de São João Batista, além de se inserir nas tradicionais festas juninas com seu folclore e tradição, deve ser um momento de aprofundamento para nossa vida de chamados a anunciar Jesus Cristo, e, assim, preparar os caminhos do Senhor nos corações das pessoas. Para mim é uma data muito especial, em que celebro a origem de meu segundo nome, que também me envia a essa missão. É uma festa alegre e simpática, que traz consigo uma mensagem muito importante e uma vida compromissada com o Reino de Deus até o martírio.


A celebração da natividade de João Batista evoca a manifestação da graça e bondade de Deus. O lema é a frase de Zacarias, seu pai, no evangelho dessa solenidade: “Seu nome é João”. Essa locução é uma mensagem da gratuidade e bondade divinas. O próprio nome – Yohanan – significa “Deus se mostrou misericordioso”. É importante lembrar que seus pais, Zacarias e Isabel, eram idosos, sendo que a mãe, estéril. Portanto, o nascimento de João revela o poder e a bondade de Deus e é um sinal claro da importante missão que a ele é confiada.

Ele é o “profeta do Altíssimo” e seu modo de viver lembra Elias, o profeta que vivia no deserto, impelido pelo Espírito. Aliás, no evangelho de Lucas, o anjo anuncia que João andará no espírito de Elias, o mais típico “homem de Deus” do Antigo Testamento.

João é testemunha da Luz, sobretudo por ter apontado Cristo no meio da humanidade. Ele encarna a plenitude do Antigo Testamento e a preparação para o Evangelho. E teve a graça de batizar o próprio Cristo, marcando o início da missão do divino Salvador.

“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o seu povo”. Assim o evangelho de Lucas inicia o canto de Zacarias, que louva a Deus pelo nascimento do filho João Batista. E mais adiante ele proclama: “E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo porque irás adiante da face do Senhor a preparar os seus caminhos” (Lc 1, 68.76).

Esse privilégio litúrgico se deve à grandeza da missão do Batista. Ele é o precursor do Messias, aquele que foi enviado para preparar os caminhos do Senhor. É testemunha da luz por ter apontado Cristo no meio da humanidade: “Eis o Cordeiro de Deus, eis O que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29).


Nos evangelhos, várias passagens ressaltam a pessoa e a missão do Batista. O evangelista João afirma que “houve um homem enviado por Deus que se chamava João. Este veio para dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. (Jo 1, 6) Em outra passagem, o mesmo evangelista narra que, interrogado pelos judeus se ele era o Messias esperado, João Batista testemunhou: “Eu não sou o Cristo. Eu batizo em água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. Este é o que há de vir depois de mim, ao qual eu não sou digno de desatar a correia das sandálias” (Jo 1, 20. 26-27).

Marcos inicia seu evangelho apresentando João Batista que “pregava o batismo de penitência para remissão dos pecados” (Mc 1, 4). O evangelho de Mateus conta que João começou a pregar no deserto da Judéia, dizendo: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. Porque este é aquele de quem falou o profeta Isaías quando disse: Voz do que clama no deserto. Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas” (Mt 3, 2-3).

Na celebração deste grande santo ecoa em nossos ouvidos João Batista conclamando o povo à conversão: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. E todo homem verá a salvação de Deus” (Lc 3, 4-6).

João Batista nos convida a mudarmos de vida, a levarmos a virtude da esperança cristã a todos os que vivem desesperançados, a direcioná-la conforme os valores do Reino de Deus: “Quem tem duas túnicas, dê uma ao que não tem; e o que tem que comer, faça o mesmo” (Lc 3, 11). A salvação divina se concretiza na medida em que o Reino de Deus se realiza: na vivência da fraternidade, na prática da justiça, na defesa da vida, na promoção da dignidade humana, no resgate dos direitos dos pobres e excluídos e no anúncio de que a esperança em Cristo vence todas as mazelas do mundo atual.

Por isso, a mensagem de São João Batista se faz atual e contundente. Ela convida todos a se empenharem na construção de uma nova sociedade, sem violência, sem miséria, uma sociedade que ofereça condições de vida digna para todos. Pois, como proclama Zacarias em seu canto, João veio ao mundo “para dar ao povo o conhecimento da salvação, para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, para dirigir nossos pés no caminho da paz” (Lc 1, 77-79).


Neste Ano da Esperança e às vésperas do grande envio missionário arquidiocesano, esta festa nos remete à grande missão evangelizadora da Igreja e, consequentemente, à nossa missão nesta grande cidade. Tem muita presença de Deus que aqui habita e que necessitamos que venha à tona e contagie as pessoas na caminhada para o bem. É o nosso compromisso deste ano abençoado com tantas e significativas datas. Abramos o nosso coração do chamado à missão e, como João, apontemos Jesus Cristo que está entre nós, ao povo que caminha procurando uma luz.

Celebrando a festa de São João Batista, rogamos que sua proteção se faça constante e sua mensagem sempre nos interpele para a construção de uma sociedade cada vez mais alegre e bonita. Para a construção de uma sociedade cada vez mais cheia de vida e de esperança cristã, marcada pelos valores do Evangelho de Jesus Cristo, de quem João Batista foi o precursor!

CNBB 23-06-2015
*Cardeal Orani João Tempesta é arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ).


Agora é o momento de aceitarmos Jesus como Senhor




O nosso povo vive uma indecisão. Jesus nos dá a oportunidade de aceitá-Lo como o único Senhor

Imagine que você esteja se afogando em um rio sujo, enlameado, e o Senhor jogue uma corda para salvá-lo. O que você faz? Despreza a corda? Não, você deve agarrar-se a ela, pois já não aguenta a força da correnteza. É o momento de se agarrar à corda lançada por Jesus e deixar que Ele o salve. Isso é aceitar Jesus como Salvador.



“Agora, pois, temei o Senhor e servi-o com toda a retidão e fidelidade. Tirai os deuses que serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi o Senhor. Porém se vos desagrada servir o Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses, a quem serviram os vossos pais além do rio, se aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porque, quanto a mim, eu e minha casa serviremos o Senhor” (Js 24,14-15).

Nosso povo, hoje, vive uma indecisão. Mesmo os que estão na Igreja e receberam a graça do batismo no Espírito Santo parecem passarinhos que saltam de galho em galho, entre Deus e o pecado, ou entre Deus e as seitas, as benzedeiras, as cartomantes, os cristais… O Senhor é enfático na Palavra: não é possível servir a dois senhores!

Ao recorrer a outros senhores, e não a Deus, na esperança de encontrar soluções para o casamento, as finanças e as doenças, contaminamos a nós mesmos e aqueles com quem convivemos e a quem amamos. Devemos renunciar a todas as práticas do mal e nos confessar para ser libertos.






Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova.




Mensagem

Estrada ou corrente


O que somos o que cremos que os outros são
O que cremos que nós somos
Os outros serão
Que fazemos, parecemos
O que os outros vêm
O que nosso coração e a nossa alma tem

Se sabemos o que somos, por que parecer?
Insistimos tantas vezes no nosso "não ser" se vestimos ou falamos uma ilusão
Afinal, o que seremos para o nosso irmão?

Se o Pai concede a vida, sei que posso ser um caminho, uma alegria para quem vier.
Mas se olho só o espelho, hei de ser então o fracasso e a tristeza para a multidão.

Ó, meu Deus, me dá teu dia pra poder tentar e também sabedoria pra poder falar o que sinto quando falas ao meu coração, mesmo quando ele se perde.

Pai, quem sou eu sinceramente?
Sou estrada ou sou corrente?
Sou abismo ou conversão?
Pai, quem sou eu sinceramente?
Se meu coração de gente
Erra e pede teu perdão?


Sou palavra de consolo ou sou escravidão?
Sou fraqueza necessária ou dissimulação?
Sou degrau que servirá para qualquer irmão ou sou pedra de tropeço
Que derruba ao chão?

Sou abraço do encontro, lágrima emoção ou o riso de deboche atrás do ancião?
Incompleto que acredita: Deus completa o ser ou metade da metade do que eu possa ser.

Sou suor e sacrifício com o que Deus me deu ou voz no alto do mundo: tudo será seu!
Sou a cruz de cada dia para se tomar
Ou mais um que escarnece ao ver Jesus passar?


Rodrigo Grecco