terça-feira, 31 de outubro de 2017

O cristão católico pode participar das festas de Halloween?



Halloween é apenas uma prática cultural inofensiva?
Halloween é uma festa comemorada, no dia 31 de outubro, véspera do Dia de Todos os Santos. Essa festa é realizada, em grande parte, nos países ocidentais, sendo mais forte nos Estados Unidos, para onde foi levada por imigrantes irlandeses em meados do século XIX. Na valorização da cultura americana, especialmente nas escolas de inglês e nos filmes de Hollywood, essa festa tem se espalhado pelo mundo.

A origem do Halloween
A prática do Halloween vem do povo celta, o qual acreditava que, no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saíam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos, visitar as famílias e levar as pessoas ao mundo dos mortos. Sacerdotes druístas (religião celta) atuavam como médiuns, evocando os mortos. Parece que, para espantar esses fantasmas, os celtas tinham o costume de colocar objetos assustadores nas casas, como caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. O termo “Halloween” surge mais tarde, no contato da cultura celta com o Cristianismo. Da contração do termo escocês “Allhallow-eve” (véspera do Dia de Todos os Santos), que era a noite das bruxas, surge o “Halloween”.

O católico pode participar do Halloween?
É aí que surge a dúvida: hoje, essa festa tem algum significado espiritual? O cristão pode participar dela? É apenas uma prática cultural inofensiva?
São Paulo diz: “Não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares” (Ef 6,12). O apóstolo também exorta: “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (1Pd 5,8). Embora não os vejamos, os espíritos malignos são seres inteligentes, que agem tentando perder as almas. Não os vemos, mas sofremos suas investidas. Isso é Doutrina da Igreja Católica.

Significado espiritual
Será que uma festa pagã, que praticava um ato abominável por Deus – a evocação dos mortos (Dt 18,10-11) –, enculturada hoje, não tem significado espiritual nenhum? É difícil que não tenha! Na dúvida, eu me resguardo. Bem, mas essa é uma reflexão para quem tem fé católica e procura ser coerente com ela.
Outra pergunta que me faço é se o contato e a identificação com imagens horríveis de bruxas e monstros não tem significado nenhum na formação dos jovens. Desconsiderando a expressão de um satanismo evidente, mas indo para reflexão mais cultural, aí também não acredito que o Halloween seja tão inofensivo.

O mal quando vira brincadeira torna-se inofensivo?
O ser humano é chamado a contemplar o belo, porque é manifestação da harmonia de tudo que é bom e verdadeiro. Deus é belo, mas o ser humano tem uma estranha atração pelo mórbido, o oculto e suas expressões naquilo que tem de horrível. Não tenha dúvida de que educar uma pessoa humana significa, dentre tantas outras coisas, ensiná-la a apreciar, valorizar e identificar o belo com o bom. Não seria o Halloween mais uma forma, dentre tantas outras, hoje em dia, de roubar a referência do belo, do verdadeiro, do bom e honesto? Será que o mal e o monstruoso, quando viram brincadeira, são tão inofensivos à cultura e aos valores do ser humano?
Até o “doces ou travessuras” não surgiu de forma muito pura. Parece que sua origem está na época em que os países anglo-saxônicos se tornaram protestantes, e as crianças protestantes iam às casas das famílias católicas, oprimidas pelo governo, impor suas exigências. Em um mundo onde os jovens, diariamente, curtem nas roupas, nos filmes e nas festas o mórbido das caveiras e dos zumbis, o horrível dos monstros e das bruxas, é fácil entender uma sociedade tão pobre em cultura e tão abundante em violência e promiscuidade. Se a expressão do mal é brincadeira e moda, que mal faz o tornar coisa séria?

Festejar os demônios
Voltando ao lado religioso, é curioso que o Halloween se avizinhe da festa católica de Todos os Santos. Não parece que alguém, tão incomodado com os santos, resolveu festejar os demônios? Não se trata de supervalorizar do mal em detrimento do bem, menos ainda de uma visão puritana das coisas deste mundo. O mundo é maravilhoso, a vida é bela. O cristão precisa saber acolher essa maravilha, valorizar a vida do homem e cultivar a alegria da criança e do jovem. Contudo, para semear a vida e colher a alegria é preciso saber: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma” (1Cor 6,12).



André Botelho
André L. Botelho de Andrade é casado e pai de três filhos. Com formação em Teologia e Filosofia Tomista, Andrade é fundador e moderador geral da comunidade católica Pantokrator, à qual se dedica integralmente.










Escolher entre os dois Reinos


É necessário uma decisão: decida-se pelo Reino de Deus
Estamos, agora, numa batalha decisiva: ficamos de um lado, lutamos e damos de tudo por ele, ou, fatalmente, caímos para o outro lado. Se você se encontra no meio-termo, já está inclinado para lá, porque quem o domina é o príncipe deste mundo.
Então, perguntamos: “Deus é menor? Deus é impotente?”. Não! É que o príncipe deste mundo já o estava governando, pois Deus lhe deu a direção deste mundo, e até agora não a tirou, mas tenha a certeza de que tirará! Agora, é necessário decisão.
No mundo em que vivemos, está implantado o reino das trevas. O demônio domina a televisão, os jornais, revistas, os sistemas governamentais, as casas de prostituição, as drogas etc. Talvez, ele também governe sua família, sua casa, seu trabalho, e ele quer ganhar mais terreno em sua vida.
Ou você se decide, definitivamente, por Jesus, pelo Seu reino e fica com Ele, ou, fatalmente, já está sendo escravizado pelo príncipe deste mundo. “Quem não está comigo”, disse Jesus, “está contra mim”.
















Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova.

Jesus é nosso amigo e nos ama


Levemos para Jesus aqueles que amamos
Pedro tinha muitos defeitos, mas era ousado. Nunca perdia uma oportunidade de ir “fundo” com o Mestre.
Porque amava Jesus, arriscava-se, fazendo-se interessado em tudo. Jesus é nosso amigo e nos ama. Por isso, Ele foi curar a sogra de Pedro.
Bastou que Lhe falassem que ela estava com febre, e Ele, imediatamente, aproximou-se, tomando-a pela mão. Ele sempre escuta nossos apelos. Infelizmente, existe uma contínua tentação que quer nos impedir de tomar consciência de que Jesus é nosso Amigo e está atento ao que Lhe pedimos.
Jesus deseja que Lhe falemos das pessoas que precisam d’Ele e que nos são caras. Quando Ele nos ouve falar de alguém que nos é caro, Ele mesmo vai ao encontro da pessoa e a toma pela mão, como aconteceu com a sogra de Pedro, que estava acamada e com febre.
Jesus a fez levantar, a febre a deixou e, imediatamente, ela se pôs a servi-los. Hoje, Jesus continua libertando e salvando, dando a Vida Nova.
Seu amor age naqueles que se dispõem a ser Sua presença no mundo.
Jesus, eu confio em Vós!


















Luzia Santiago
Cofundadora da Comunidade Canção Nova.

A Palavra de Deus supera a morte

A  Palavra de Deus é um mapa perfeito que precisamos desbravar para encontrar o tesouro
A Palavra de Deus supera a morte, levando-nos para o caminho da salvação, o qual nos conduzirá ao encontro definitivo com o Cristo.
Jesus Cristo nos promete que quem guarda Sua Palavra nunca verá a morte. Maria, a Mãe do Salvador, ensina-nos que é precioso guardar toda Palavra do seu Filho.
Assim diz a Palavra de Deus: “Em verdade, em verdade, vos digo: se alguém guardar a minha Palavra, nunca verá a morte” (São João 8,51).
A Palavra de Deus é um mapa perfeito que precisamos desbravar para encontrar o tesouro, que é a morada eterna ao lado de Jesus Cristo. Ao desbravar esse mapa, somos fortalecidos e alimentados para o caminho a seguir, sem medo de deixar para trás tudo o que nos divide entre o querer de Deus e o desejo da carne.
Seguir a Palavra do Senhor é a maneira de caminhar de acordo com a Lei de Deus. Precisamos realizar o que nos é pedido, de maneira que a nossa alegria em servir ao Senhor não seja motivo de dar o próprio testemunho, mas o de mostrar as maravilhas que faz o Senhor.

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Um grande abraço,
Geraldo Garcia