quinta-feira, 30 de março de 2017

HOMILIA - 30.03.2017



Peçamos perdão a Deus pelos pecados do próximo
Precisamos pedir perdão a Deus não só pelos nossos pecados, mas pelos pecados da humanidade, da nossa casa e nossa família

“E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer a seu povo” (Êxodo 32, 14).


Quero meditar com você a Primeira Leitura da Liturgia de hoje, no Livro do Êxodo, porque, nessa nossa caminhada quaresmal, estamos fazendo um verdadeiro êxodo, uma verdadeira passagem da morte para a vida, da escravidão do pecado para a liberdade da graça.

Assim como o povo de Deus fez a caminhada de 40 anos no deserto, estamos há 40 dias neste tempo quaresmal, com todo o simbolismo que ele significa. Porém, no meio daquela caminhada, o povo de Deus desviou-se, fez tudo aquilo que era o contrário do que tinham prometido fazer para com Deus.

O Senhor estava sendo tão bom para com Seu povo, os tirou do caminho da escravidão, estava conduzindo-os para a vida nova, para a liberdade, para a salvação. Mas era um povo de cabeça dura, que, em vez de se voltar para Deus, estava prostrado diante de outros deuses, voltou-se para outras coisas e não para o Senhor Nosso Deus. Povo de cabeça dura! Deus quis deixar aquele povo de lado.

Você deve ter visto aqui a expressão que Deus desistiu de fazer o mal. Mas que mal Ele iria fazer a Seu povo? Que mal Ele pode fazer? Preciso dizer a você que o Senhor não faz mal nem castiga, o que podemos entender é que, quando nos afastamos, quando não queremos saber d’Ele ou colocamos outros no lugar d’Ele na nossa vida, não há mal nem castigo maior do que esse!

Estamos longe, afastado de Deus, mas não foi Ele quem se afastou de nós, fomos nós que nos afastamos do Senhor para escolher outros caminhos e não os caminhos d’Ele. Não há desgraça maior do que essa!

Uma vez que não quero mais saber de Deus, é como se Ele dissesse: “É você quem não quer saber de mim, então não preciso mais saber de você!”.

Somente Moisés estava ali temente a Deus. Um papel maravilhoso é o papel de Moisés; ele é intercessor! Moisés, vendo seu povo no caminho do pecado, cometendo todos aqueles males contra Deus, contra o próprio povo, vai suplicar pela misericórdia divina; ele vai pedir por todo aquele povo.

Aquele povo estava tão perdido, inerte no caminho do erro, no caminho do pecado, que não tinham nem capacidade para isso. Por isso, é Moisés quem se prostra, levanta suas mãos para o Céu e intercede, invoca a misericórdia divina e suplica em favor do Seu povo.

Hoje, precisamos pedir perdão a Deus não só pelos nossos pecados, mas pelos pecados da humanidade, da nossa casa e família, da sociedade, da igreja, do mundo em que estamos, o qual, muitas vezes, se afasta dos caminhos de Deus, afasta-se da bondade d’Ele para servir outros deuses. Como falta a consciência de pedir perdão!

Quem tem consciência precisa ser como Moisés: humildemente colocar-se na presença de Deus e clamar pela Sua misericórdia, clamar para que não se afaste do meio de nós, clamar para que a graça divina não fuja do nosso meio, porque ela não age quando as pessoas se colocam indiferentes ou a rejeitam.

Moisés, de forma suplicante e misericordiosa, intercede pelo Seu povo. Por causa da oração, da súplica de Moisés, o Senhor desistiu de afastar-se do Seu povo, o Senhor desistiu de ficar longe dele.

“Senhor, apesar dos nossos pecados e erros, das nossas fraquezas, apesar de nos voltarmos para outros deuses e não para Ti, não fique longe de nós. O Senhor é o único Deus verdadeiro, por isso Te pedimos: tenha misericórdia de nós, não afaste de nós o Seu favor e a Sua graça, porque sem Ti nós perecemos. Precisamos de Ti, tenha misericórdia e compaixão de todos nós, Senhor Nosso Deus!
Deus abençoe você!







Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Liturgia Diária - 30.03.2017

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Primeira leitura: Êxodo 32, 7-14
Leitura do Livro do Êxodo:
Naqueles dias: 7O Senhor falou a Moisés: 'Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo, que tiraste da terra do Egito. 8Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: 'Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!' ' 9E o Senhor disse ainda a Moisés: 'Vejo que este é um povo de cabeça dura. 10Deixa que minha cólera se inflame contra eles e que eu os extermine. Mas de ti farei uma grande nação'. 11Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: 'Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra o teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte? 12Não permitas, te peço, que os egípcios digam: 'Foi com má intenção que ele os tirou, para fazê-los perecer nas montanhas e exterminá-los da face da terra'. Aplaque-se a tua ira e perdoa a iniqüidade do teu povo. 13Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com os quais te comprometestepor juramento, dizendo: 'Tornarei os vossos descendentes tão numerosos como as estrelas do céu; e toda esta terra de que vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como herança para sempre' '. 14E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer ao seu povo.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus


Salmo 105 (106)
- Construíram um bezerro no Horeb e adoraram uma estátua de metal; eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, pela imagem de um boi que come feno.
R: Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

- Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.
R: Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

- Até pensava em acabar com sua raça, não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os destruísse.
R: Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 5, 31-47
- Jesus Cristo, sois bendito, sois o ungido de Deus Pai!
- Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3,16):
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. 33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz. 36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou. 39Vós examineis as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei: que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis. 44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?'
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós, Senhor

segunda-feira, 13 de março de 2017

Amizades que sustentam!



Que, nesta caminhada terrena, possamos ter amizades verdadeiras, amizades em Deus

“Como, então, aguentar a força da corrente, sou de Deus, sou forte, mas também sou gente!” (Verso extraído do Livro ‘Refletindo em Deus’).

Muitas vezes, em nossa vida, temos de nadar e lutar contra a corrente, queremos ser de Deus, queremos ser fiéis, mas além das grandes tentações também temos companhias que não nos ajudam nos nossos processos de santidade.




Em tudo somos abalados, e por mais fortes que sejamos, somos gente; então, que nesta caminhada terrena, possamos ter amizades verdadeiras, amizades em Deus, amizades que nos sustentem e animem nos momentos mais difíceis da vida.

Deus o abençoe nas suas amizades!


Abraço do seu irmão,
Shahir Rahemane

Como distinguir a vontade de Deus da minha?



Descobrir a vontade de Deus é um anseio comum entre nós

Corresponder aos desígnios de Deus é sempre um desejo do coração daqueles que, de alguma forma, já experimentaram Seu amor. É por isso que frequentemente ouvimos alguém dizer: “Eu gostaria de saber qual é a vontade de Deus para minha vida”.

Esses dias, um jovem abriu o coração comigo, falando de seus sonhos, medos, lutas e conquistas. Ele parecia não estar satisfeito, nem demonstrava entusiasmo diante das últimas realizações. Havia uma sombra de tristeza e apreensão em seu olhar, o que me levou a lhe perguntar: “O que está lhe faltando agora?”. Ele prontamente respondeu: “Eu quero distinguir a vontade de Deus da minha”. Por providência, eu tinha acabado de ler alguns escritos de Chiara Lubich falando sobre isso, então, transmiti-lhe algumas palavras de incentivo. Depois, continuei pensando no assunto.




Sei que aquele jovem não é uma exceção. Na verdade, descobrir a vontade de Deus é um anseio comum entre nós. Pois sabemos que estar na vontade de Deus é caminho certo para a felicidade, e ser feliz é tudo o que o ser humano mais almeja neste mundo.

Chiara Lubich, fundadora dos focolares, afirma que não é difícil saber qual é a vontade de Deus e nos indica o caminho:

“É preciso ouvirmos bem dentro de nós uma voz delicada, a qual, muitas vezes, sufocamos, e que se torna quase imperceptível. Mas se a ouvirmos bem, é a voz de Deus. Ela diz-nos que aquele é o momento de estudar ou ajudar quem tem necessidade, de trabalhar, vencer uma tentação ou cumprir um dever de cristão, de cidadão. Convida-nos a dar atenção a alguém que nos fala em nome de Deus, ou a enfrentar com coragem situações difíceis. Temos que a ouvir. Não façamos calar essa voz, ela é o tesouro mais precioso que possuímos. Sigamo-la!”

Depois dessa descoberta, temos uma segunda etapa, que também é muito importante: coragem de assumir a vontade de Deus, fazendo dela o nosso projeto de vida! A condição para isso é dar os passos exigidos a cada instante. Por vezes, são coisas bem simples no início, e, ao longo da caminhada, surgem exigências maiores, que, aliás, são sempre possíveis de realizar. Deus nunca nos pede algo que não podemos realizar com Sua graça.

Segundo Chiara, a vida nos oferece duas direções: fazer a nossa vontade ou fazer a vontade de Deus. A primeira opção, que logo vai ser decepcionante, é como escalar a montanha da vida só com as nossas ideias limitadas, com os poucos meios que temos, com os nossos pobres sonhos, contando só com as nossas forças. A partir daí, mais tarde ou mais cedo, chegar à experiência da rotina de uma existência cheia de tédio, de mediocridade, de pessimismo e, às vezes, até de desespero. Uma vida monótona, apesar do nosso esforço por torná-la interessante, que nunca chegará a satisfazer o nosso íntimo mais profundo. A segunda possibilidade é quando também nós repetimos com Jesus: «Não se faça a minha vontade, mas a Tua» (Lc 22, 42).

Para compreendermos isso melhor, podemos comparar Deus a um sol. Deste sol partem muitos raios que se projetam sobre cada um de nós. E esses raios representam a vontade de Deus. Durante a vida, somos chamados a caminhar em direção a esse “Sol”, seguindo a luz do raio, que nos é próprio, diferente e distinto de todos os outros. E podemos realizar o projeto maravilhoso, pessoal, que Deus tem para cada um de nós: a vontade d’Ele. Se assim o fizermos, vamos nos sentir envolvidos numa divina aventura, nunca antes imaginada.

Seremos, ao mesmo tempo, atores e espectadores de coisas grandiosas que Deus realizará em nós e, através de nós, na humanidade. Tudo o que vier a acontecer-nos, como os sofrimentos e as alegrias, graças e desgraças, fatos importantes ou insignificantes, tudo vai adquirir um significado novo, porque nos é oferecido pela mão de Deus, que é Amor. Tudo o que Ele quer ou permite é para o nosso bem. Se acreditamos nisso apenas com a fé, veremos depois, com os olhos da alma, que existe um fio de ouro a ligar acontecimentos e coisas, a compor um magnífico bordado: é o projeto de Deus para cada um de nós.

Pode ser que, diante disso, você se decida sinceramente a dar um sentido mais profundo à sua vida. Então, comece agora a fazer a vontade de Deus, pois, se pensarmos bem, o passado já não existe e não podemos voltar a tê-lo. Só nos resta colocá-lo na misericórdia de Deus. O futuro ainda não chegou. Havemos de vivê-lo quando se tornar atual. Em nossas mãos, só temos o momento presente. É nele que devemos optar por fazer a vontade de Deus. Como? Escutando aquela suave voz que nos fala ao coração, lembrando que Deus não nos pede algo irrealizável. Estaremos juntos!


Dijanira Silva
Missionária da Comunidade Canção Nova, desde 1997, Djanira reside na missão de São Paulo, onde atua nos meios de comunicação.

Deus é presente em nossa vida



Podemos gritar por Deus nos momentos de dificuldades

Apesar de cometermos pecados, Deus mantém os olhos fixos em nós, para não perdermos Seu amor: “Ele é o nosso auxílio e o nosso escudo”. Temos de gritar por Ele, assim como fazemos quando estamos diante de um perigo ou levamos um susto e gritamos: “Meu Deus!”, “Nossa Senhora!”.

Na hora da luta, da dificuldade, o melhor é chamar por esse bom Pai: “Vem em meu socorro!”. Entretanto, não podemos começar o nosso relacionamento com Deus apenas no Céu, na outra vida. O Céu começa aqui na Terra, onde se conquista a vida eterna. Desse modo, devemos aprender a nos relacionar com Deus como um bom filho se relaciona bem com seu pai, senta para conversar, conta casos e piadas, ri, chora, escuta os conselhos do pai, obedece suas ordens; faz tudo para alegrá-lo.




Na hora dos problemas – e todos os têm – precisamos ter uma conversa amiga com Deus, nosso Pai. Talvez não consigamos entender tudo o que Ele nos diz, mas certamente Ele nos guiará, porque está presente.

Às vezes, Deus nos arranca pelos cabelos de um terrível redemoinho que quer nos engolir, mas não devemos ficar assustados. Na verdade, Ele está impedindo que os redemoinhos dos problemas e dos pecados nos arrastem para dentro deles.

Assim, muitas vezes Ele precisa nos podar – cortar a nossa ganância, ambição, soberba, autossuficiência, arrogância, prepotência – para não sermos engolidos por esse turbilhão.


Seu irmão,
Wellington Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da FJPII

Busquemos a santidade



Santidade: dar o melhor do que temos ao outro

“Sereis santos porque eu sou santo” (1Pd 1,16)

Devemos oferecer aos que estão a nossa volta o que de melhor temos no coração. Quanto mais fizermos o bem, mais nos assemelharemos a Deus Pai que está no Céu.

“Como filhos obedientes, não moldeis a vossa vida de acordo com as paixões de antigamente, do tempo de vossa ignorância” (1 Pd 1, 14). Tal exercício precisa ser feito ao longo de todo o dia, porque muitas vezes somos inclinados a agir segundo os nossos impulsos.




Em tudo o que formos fazer, devemos parar um pouco e nos perguntar: “Se fosse Jesus, como Ele agiria nesta situação?” Com certeza, o Espírito Santo mostrar-nos-á a decisão que devemos tomar ou a direção a seguir. “Ó Espírito, advogado, luz dos corações, e pai dos pobres, amor de Deus e Santificador da Igreja…

Dá-me de beber a água de teus dons.” (Santo Afonso)

Jesus, eu confio em Vós!


Luzia Santiago
Cofundadora da Comunidade Canção Nova.

Confiemos em Deus mesmo nas tempestades

Quando clamamos o Céu, tudo muda e a tempestade se acalma

Muitas vezes, nossa vida é agitada pelas tempestades e nos desesperamos, porque nos falta confiança. Precisamos ter confiança cega em Deus, na certeza de que o seu socorro não faltará. O Senhor é o mesmo de ontem, de hoje e amanhã. Ele está vivo!

Não servimos a um Deus morto, clamemos e Ele virá ao nosso encontro. Não desanime na hora da tempestade, para que ela não o afogue. O Senhor nos manda ser corajosos. Não precisamos ter medo de nada. Jesus nunca vai nos abandonar.




Quando nos conscientizamos e clamamos pelo socorro do Céu, tudo muda, a tempestade se acalma e ousamos andar sobre as águas. Foi o que Pedro experimentou: “‘Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água’. Ele respondeu: ‘Vem!’. Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água em direção a Jesus” (Mt 14,28-29).

Também podemos andar sobre os nossos problemas, sobre as tempestades que assolam nossas vidas, fixando os olhos em Deus, sem desviá-lo para direita ou para esquerda. Quando Pedro tirou os olhos de Jesus, o discípulo afundou.

Aí está o segredo: podemos andar sobre os nossos problemas, sem nos deixar amedrontar pela tempestade, se continuarmos com os olhos fixos no Senhor.

Tenha a certeza de que, quando você traz o Senhor para dentro do barco da sua vida, tudo muda. O vento cessa, a tempestade se acalma e o Senhor passa a ter o comando de tudo.


Seu irmão, Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova.

SANTO DO DIA - 13.03.2017



Santos Rodrigo e Salomão - Sacerdotes mártires

Permaneceram firmes na fé e, mesmo na prisão, nunca deixaram de evangelizar o povo

Pertenceram ao bispado de Córdova. Rodrigo tornou-se um sacerdote muito zeloso na busca da santidade e cumprimento dos seus deveres, em um tempo onde os cristãos eram duramente perseguidos.




Seus irmãos de sangue começaram uma contenda, a qual tentou apartar. Não compreendendo tal ato, um deles o feriu, deixando-o inconsciente. Aproveitou então para difamá-lo, espalhando que o sacerdote Rodrigo tinha renunciado a fé cristã. Um escândalo foi gerado e o caluniado refugiou-se numa serra, em oração e contemplação, indo a cidade somente para buscar alimentos.

Numa dessas ocasiões, o irmão agressor resolveu denunciá-lo. Ao ser questionado pelo juiz, Rodrigo declarou: “Nasci cristão e cristão hei de morrer”.




Foi preso, e ali na cadeia conheceu outro cristão, Salomão. Ambos transformaram a cadeia num oratório, travando uma linda amizade. Ameaçados e questionados, não renunciaram a fé. Foram separados, mas permaneceram fiéis a Deus. Condenados à morte, ajoelharam-se, abraçaram o crucifixo e degolados, foram martirizados.

Santos Rodrigo e Salomão, rogai por nós!