quinta-feira, 30 de abril de 2015

Ofereçamos a outra face




Márcio Mendes medita o Evangelho de São Mateus e nos convida a pensarmos em nossas atitudes. Estamos pagando o mal com o mal ou o mal com o bem?

A Palavra meditada hoje está em São Mateus 5,38-45:
38. Ouvistes que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’
39. Ora, eu vos digo: não ofereçais resistência ao malvado! Pelo contrário, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda!
40. Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto!
41. Se alguém te forçar a acompanhá-lo por um quilômetro, caminha dois com ele!
42. Dá a quem te pedir, e não vires as costas a quem te pede emprestado.
43. “Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’
44. Ora, eu vos digo: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem!
45. Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus; pois ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos.

“O que temos pedido a Deus em nossas orações quando rezamos por aqueles que nos ofenderam e magoaram?”, questiona Márcio.

Quantas vidas perdidas por consequência de uma sociedade que vive o “olho por olho e dente por dente”! Não somente por armas ou violência, mas por palavras e desejo de vingança. Todas as vezes que fazemos o mal a uma pessoa, estamos retalhando-a; e medir forças com pessoas más para ver quem ganha não é um comportamento cristão.

Jesus nos ensina a oferecer a outra face, e isso significa fazer o bem em troca do mal que nos foi feito. Parece ser difícil pagar o mal com o bem, porém quando tomamos esta atitude crescemos. Seguir a Cristo é seguir Seus passos, e Ele mesmo nos ensina por Sua morte na cruz que devemos pagar o mal com o bem.

O que temos pedido a Deus em nossas orações quando rezamos por aqueles que nos ofenderam e magoaram? Estamos pedindo vingança ou perdoando? Diversas vezes, aquele nos fere não tem consciência de suas atitudes.

Quando nos magoarem, abençoemos essas pessoas. A atitude de abençoar é um exercício. Um simples “Deus o abençoe” proclama bênção na vida do outro. Esse ato, no início, poderá ser da boca para fora, mas, com o tempo, vamos aprendendo a desejar o bem a quem nos fere. Habituemos nosso coração a não querer o mal, somente o bem.

Desejar o mal a uma pessoa é cultivar a maldade em nosso coração. Livramo-nos daquilo que é mal a partir do momento que abrimos espaço para as bênçãos entrarem em nossa vida. Ela permanece em nós quando abençoamos as pessoas. E como vencer a raiva? Com a humildade. A avareza? Sendo generoso. E o mal? Com a bondade. A mentira? Com a verdade.

Na proporção que nos fizerem mal, seja maior a nossa disposição em perdoar. Todo o mal que nos fizerem, despejemos diante dos pés de Jesus. Se deixarmos nos envolvermos pelo mal, ele nos consumirá, pois o mal se assemelha a uma fogueira, e quanto mais a alimentamos, mais ela cresce.

Se pensarmos em tratar uma pessoa da forma que julgamos que ela merece, a transformaremos numa pessoa pior. Tratemos as pessoas do jeito que gostaríamos que elas nos tratassem, pois assim as transformaremos em pessoas melhores. Façamos a experiência em pagar o mal com o bem, para que a alegria invada nosso coração e essa atitude possa se repetir em nossa vida.




Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova.






Cinco passos para descobrir o sentido da vida




Descobrir o sentido da vida é um caminho a ser percorrido com esforço diário

Muitos se perguntam: “Como descobrir o sentido da vida?”. Essa pergunta questiona o ser humano há milênios, independente de sua crença ou condição social. Encontrar o verdadeiro sentido de nossa existência terrena é um caminho que exige um esforço contínuo de crescimento interior e amadurecimento humano.

Em muitas situações dolorosas é comum ouvirmos: “Onde está Deus que não vê o meu sofrimento?”. Nas Sagradas Escrituras, encontramos Jó, que perdeu tudo o que possuía: bens, família e saúde. Sem absolutamente nada, ele, muitas vezes, questionou o Senhor. No entanto, algo nele permanecia inabalável: a fé. E este é o primeiro passo para que você descubra o sentido da vida: cultivar a fé em Deus. Sem ela, a esperança se desfalece e as manhãs sempre são nubladas e sem vida. As trevas do desânimo ofuscam a beleza da luz divina, que é fonte de amor e paz. Cultive a fé e permaneça fiel a Deus na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, e encontrará o sentido maior de viver.

Quem caminha pela vida sem direção segura facilmente se perde de si mesmo, dos outros e de Deus. Precisamos de uma orientação que nos guie e dê confiança todos os dias de nossa existência. Onde encontrar tal orientação que dá sentido à vida? A Palavra de Deus é luz para nossos passos. Ler, meditar e ouvir o que o Senhor nos fala por meio de Sua Palavra é um método seguro para retomar o caminho da paz, antes roubado por tantas preocupações.

Muitos possuem uma grande quantidade de bens materiais, mas tem uma vida triste e sem sentido. O dinheiro não trouxe a felicidade sonhada; os bens adquiridos preencheram momentaneamente o coração, que ainda se encontra em um grande vazio existencial. Mas há um tesouro que nunca se acaba e é fonte de felicidade eterna: a prática do bem. Jesus é o mestre da solidariedade, e Ele nos ensina que o maior tesouro se encontra no bem que praticamos. O terceiro passo para descobrir o sentido da vida é este: fazer o bem. Quando ajudamos alguém, nossa alma repousa em uma paz tão profunda, que nem mesmo a maior fortuna em dinheiro poderá comprá-la. Não tenha medo de ser solidário, pois os frutos são sementes de uma vida nova. Ame e deixe-se amar.

O quarto passo para descobrir o sentido da vida consiste em cultivar a paz no coração. A paz que sonhamos para nossa vida começa a ser construída dentro do próprio coração. Não conseguiremos mudar o mundo enquanto não modificarmos o nosso interior. Pequenos gestos fazem grande diferença. A semente da paz germina em atos de solidariedade e misericórdia. Cultive a paz concretamente e você a verá florescer em sua alma como uma linda manhã de eterna primavera.

O cultivo da fé, a orientação espiritual buscada na Palavra de Deus, a prática concreta do bem e a busca da paz só darão um sentido completo à nossa vida se estiverem alicerçados sob uma profunda e constante vida de oração. E este é o quinto passo para descobrir o sentido da vida: cultivar uma vida de oração.

A oração é alimento para nossa vida espiritual e humana. Quando oramos, preenchemos os espaços vazios de nossa alma com um amor que transcende toda a nossa existência. Deus habita nosso coração, mas precisamos sempre ir ao seu encontro. A intimidade de uma vida de oração cultivada diariamente nos aproxima sempre mais de Deus e dos irmãos.

Não desanime em meio às tempestades da vida, mas busque, nestes cinco passos, um caminho seguro para que a sua vida tenha um sentido pleno de transcendência.







Padre Flávio Sobreiro Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre – MG.







Deus está conosco




“Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!” (Sl 88,27).
Deus, que é amor, está sempre conosco e não nos abandona. Todos os acontecimentos de nossa vida, as situação em que nos encontramos, as pessoas que passam por nós, nada é por acaso, em tudo o Senhor quer nos revelar Seus planos, para que a Sua vontade aconteça na nossa vida.

O Senhor quer realizar em nós Seu plano de amor; por isso, abandonemo-nos e confiemos n’Ele.

Em todas as circunstâncias, precisamos crer que Deus está conosco e nunca vai nos abandonar.

“Estou contigo e te guardarei aonde quer que vás” (Gn 28,15).

Jesus, eu confio em Vós!


 

Luzia Santiago
Cofundadora da comunidade Canção Nova e membro do Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II (FJPII).







No menor gesto de amor está a grandeza de Deus




Em todas as circunstâncias, lembre-se de que todas as pessoas necessitam de amor

Foi exatamente o que Deus fez por nós: amou-nos até a loucura de nos dar Seu próprio Filho!

Preste atenção: hoje mesmo Deus lhe dará uma oportunidade de fazer com que o amor seja a única saída. Quando alguém lhe disser que sua humanidade e seu amor são puramente humanos, saiba que é mentira, pois no menor gesto de amor está a grandeza de tudo o que Deus é!





Com orações,
Ricardo Sá






A importância da oração




Muitos cristãos concordam com a necessidade de orar cada dia mais 

“Toda Palavra de Deus é provada, é um escudo para quem se fia nela. Não acrescenta nada às suas palavras, e sejas achado mentiroso” (Provérbios 30,5-6).

Muitos cristãos concordam com a necessidade de orar cada dia mais fervorosamente para que lhes seja concedida a graça da unidade. Nada mais sensato, por a oração é o primeiro caminho que se oferece a todos nós. Porém, não deixará a mesma de suscitar iniciativas e provocar atos, sob pena de ser considerada um refúgio contra uma realidade demasiadamente dolorosa e, consequentemente, uma recusa a dar um passo muito custoso.

A oração, em todos os casos, suscitará a caridade de Cristo, e tenho experimentado isso, profundamente, no transcurso dos últimos anos. Homens que nos eram distantes, tem-se tornado nossos irmãos na fé. Quanto a nós, se as barreiras levantadas não tivessem sido transportadas pela amizade que Cristo, por meio do Espírito Santo, coloca nos corações, estaríamos ainda estacionados na fase das conversas, invariavelmente fadados a esbarrar contra este ou aquele fator racional, estaríamos ainda estagnados nas discussões sem saída.

Por certo, outros terão pensamentos diferentes, é sua exposição sobre a contemplação, a comunidade de bens e a maneira de exercer a autoridade de viver em comum na obediência e na unidade.

Queridos irmãos, vamos em frente e não desistamos. Deus é o nosso refúgio.




Seu irmão,
Wellington Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da FJPII.





Veja qual é a melhor atitude para sair da decepção




A decepção nos cega e nos faz pessimistas

A decepção é inevitável, não depende de nós. Decepcionamo-nos com pessoas e instituições ligadas às religiões. Alguns acabam se decepcionando com a Igreja e, consequentemente, com o Senhor. Isso é terrível, porque as pessoas se afastam do Senhor e esfriam seu relacionamento com Ele.

Precisamos superar esse sentimento, renunciando-o. É preciso que não guardemos esse sentimento no coração.

Meus irmãos, qual o jeito de sairmos da nossa cegueira espiritual, do pessimismo? É nos voltarmos para Jesus. Não tenha medo, renuncie às suas decepções, peça oração, peça que rezem com você pela cura do seu coração, dos seus sentimentos.

Renuncie ao pecado e salve a sua alma.






Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova.







Santo do Dia - 30.04.2015




São José Benedito Cottolengo acolhia pobres, doentes mentais e físicos

Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se “Pequena Casa da Divina Providência”. Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: “Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!”.

Entrou no Céu com 56 anos.

São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!




Homilia Diária - 30.04.2015




Aos pés da cruz está o servo do Senhor!

O lugar daquele que serve a Jesus é aos pés da cruz do Senhor. Ali o servo encontra sentido, luz e direção para o seu seguimento e discipulado.

“O servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes” (João 13, 16-17).

Na verdade, o que o Senhor deseja e quer é que sejamos realmente felizes, que a felicidade esteja realmente seguindo os nossos passos e faça parte da receita da nossa vida. Deus não nos quer tristes, não nos quer para baixo, não nos quer arrasados, caminhando sem direção e sem rumo na vida. Por isso, hoje, desejo que a alegria do Senhor seja a nossa força, o alimento de nossa alma e de todo o nosso ser!

A Palavra de Deus nos aponta o caminho para a felicidade. E o caminho, o segredo e a receita, para isso, é o servo não querer ser mais do que o seu Senhor; o mensageiro não querer ser maior do que Aquele que o enviou. Se soubermos nos colocar em nosso lugar, se procurarmos sempre o último lugar: o lugar do servo, da mansidão, o lugar da humildade, aquele lugar que muitos não querem; ali é o lugar do servo, daquele que está a serviço de Jesus e da Sua Palavra.

Por que Jesus nos diz tudo isso? Porque, quando olhamos para a vida d’Ele, percebemos que ela não é uma vida de triunfalismo, não é uma vida de glória, não é uma vida de reconhecimento. É uma vida de serviço, de entrega, de estar sempre à disposição do outro.

Se Ele, o Senhor, era servo e era humilde; se Ele, o Senhor, foi ultrajado, renegado, perseguido, humilhado; o discípulo, o seguidor e o servo d’Ele não podem desejar menos do que isso. Muitos chegam a pensar: “Puxa, Senhor, mas eu sou seu seguidor, seu discípulo, por que passo por tanta provação? Por que tenho tantas tribulações na minha vida? Por que será que enfrento tantas dificuldades!?”

Uma resposta para essa pergunta já temos com muita convicção: é porque somos seguidores do Senhor, somos discípulos d’Ele. E nós não queremos ser menos do que o nosso Mestre, isto é, não queremos passar por menos do que Ele passou e também não queremos ser mais do que Ele. Nós não queremos ser mais importantes, não queremos ser mais reconhecidos e mais valorizados do que o Senhor. Só a Ele a glória, só a Ele o poder e o reconhecimento! E a nós, Seus servos, cada vez mais a humildade, a disposição em servir melhor, a disposição em recomeçar a cada dia!

Algumas vezes, nós encontramos os discípulos de Jesus Cristo desanimados e a razão para o desânimo são tantas: a falta de reconhecimento, de valorização, injustiças que sofreram, a não compreensão dessa ou daquela pessoa, o cansaço, a falta de sentido.

Mas o que nos falta, na verdade, é olharmos com profundidade, com seriedade, com paixão e reflexão o significado do discipulado, porque queremos olhar para o Cristo glorioso, mas nos esquivamos de olhar para o Cristo crucificado. Pois achamos que o lugar do discípulo de Cristo é só na glória, porém, o discípulo de Cristo só chega à glória se estiver crucificado com Jesus Cristo, Seu Mestre!

O lugar daquele que serve a Jesus é aos pés da cruz, ao lado da cruz do Senhor. É aí que encontramos sentido, luz e direção para o nosso seguimento!

Deus abençoe você!




Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.





















Liturgia Diária - 30.04.2015





Primeira Leitura (At 13,13-25)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.

13Paulo e seus companheiros embarcaram em Pafos e chegaram a Perge da Panfília. João deixou-os e voltou para Jerusalém. 14Eles, porém, partindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia. E, entrando na sinagoga em dia de sábado, sentaram-se.

15Depois da leitura da Lei e dos Profetas, os chefes da sinagoga mandaram dizer-lhes: “Irmãos, se vós tendes alguma palavra para encorajar o povo, podeis falar”.

16Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e disse: “Israelitas e vós que temeis a Deus, escutai! 17O Deus deste povo de Israel escolheu os nossos antepassados e fez deles um grande povo quando moravam como estrangeiros no Egito; e de lá os tirou com braço poderoso. 18E, durante mais ou menos quarenta anos, cercou-o de cuidados no deserto. 19Destruiu sete nações na terra de Canaã e passou para eles a posse do seu território, 20por quatrocentos e cinquenta anos aproximadamente.

Depois disso, concedeu-lhes juízes, até o profeta Samuel. 21Em seguida, eles pediram um rei e Deus concedeu-lhes Saul, filho de Cis, da tribo de Benjamim, que reinou durante quarenta anos. 22Em seguida, Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade’.

23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus. 24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele do qual nem mereço desamarrar as sandálias’”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 88)

— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.
— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.

— Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” E a vossa lealdade é tão firme quanto os céus.
— Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força.
— Não será surpreendido pela força do inimigo, nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo. Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam.
— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’

Evangelho (Jo 13,16-20)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 16“Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. 17Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes.

18Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escritura: ‘Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar’. 19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou.

20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.




quarta-feira, 29 de abril de 2015

Com a Virgem Maria, o caminho é seguro




“Maria disse: Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,37).

A Virgem Maria é modelo para todos nós. Como filha, mãe e vocacionada, ela, mesmo sem saber como iriam acontecer todas as coisas que o anjo lhe anunciava, não teve medo de responder o chamado do Senhor. Com coragem e confiança, Maria correspondeu aos planos de Deus em sua vida.

O caminho com Maria é seguro, pois nos leva a realizar os desígnios que o Senhor tem para cada um de nós.

Peçamos a Nossa Senhora que interceda e dirija os nossos passos, para que cresçamos na fé em Cristo e, assim, possamos anunciar a Palavra de Deus com amor a todos as pessoas que encontramos.

“Ser vosso devoto, ó Virgem Santíssima, é uma arma de salvação que Deus dá àqueles que quer salvar.” (São Luis Maria de Montfort)

Jesus, eu confio em Vós!




Luzia Santiago
Cofundadora da comunidade Canção Nova e membro do Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II (FJPII).







Sete dicas do Papa Francisco sobre doenças espirituais



Papa Francisco menciona algumas doenças espirituais que enfraquecem o serviço ao Senhor


1 – Esquizofrenia existencial: vida dupla de quem abandona o serviço pastoral e preenche o vazio com diplomas e títulos acadêmicos.

2 – Alzheimer espiritual: presente em quem constrói ao seu redor muros e hábitos, tornando-se escravo de ídolos esculpidos com as próprias mãos, visto naqueles que dependem completamente do presente, dos caprichos, paixões e manias.

3 – Planejamento excessivo: tira a liberdade do Espírito Santo e, portanto, também dos outros.

4 – Endurecimento mental e espiritual: a consequência perigosa é que as pessoas se tornam “máquinas de práticas” e não “homens de Deus”.

5 – Ação excessiva: ação de quem se descuida de “sentar-se aos pés de Jesus”.

6 – Complexo dos eleitos: narcisismo que olha apaixonadamente a própria imagem e não vê a imagem de Deus nos mais fracos e necessitados.

7 – Fofoca e tagarelice: doença grave. Começa com duas fofocas e toma a pessoa, fazendo com que ela se torne “semeadora de joio” (como satanás). Mata, a sangue frio, a fama de colegas e irmãos de comunidade.

Diante desses males, só o Espírito Santo é o sustento para cada esforço de purificação e conversão; só Maria pode curar as feridas do pecado e, como Mãe, sustentar cada pessoa para que esta seja saudável, santa e santificadora, e possa levar a cura a quem precisa dela.

Por Rodrigo Luis dos Santos
Baseado na reflexão do Papa Francisco à Cúria Romana.
Discurso do dia 22 de dezembro de 2014.

Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus




PAZ E BEM!!!

"O homem que cometeu um erro e não o corrige está cometendo outro erro."

Padre Marcelo Rossi
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!




A arte de saber esperar




É muito sábio verificar – e a vida comunitária me ajuda muito – que algumas coisas não podem e não devem ser resolvidas no exato momento que desejamos.

Um dos dons do Espírito Santo, chamado ”dom do discernimento”, ajuda-nos a perceber que, para determinadas situações, o melhor é esperarmos e deixarmos para resolvê-las depois, a fim de que tudo se cumpra na hora do Senhor.

Que tal aplicar isso agora?



 
Com orações,
Ricardo Sá







Como educar os seus filhos



Os seus filhos não precisam ter medo para lhe obedecer, mas sim respeito

Queridos pais, não eduquem seus filhos no medo. Vocês não têm ideia de como isso pode acompanhá-los pelo resto da vida. Essa forma de educação os torna adultos inseguros, com sentimentos de culpa, incapazes de enfrentar e superar dificuldades que podem até ser simples, mas que se transformam em verdadeiros monstros “escondidos embaixo da cama”, prontos para devorá-los.

Sejamos sinceros e francos com as crianças. Falemos sempre a verdade para elas, ainda que para isso tenhamos de usar exemplos e imagens do universo delas, aprendendo o “dialeto” de nossos filhos.

Eduquemos na responsabilidade, na coragem, na consciência e na confiança em Deus. O amor é a única marca que devemos deixar no espírito de nossas crianças.




Seu irmão,
Wellington Jardim (Eto)
Cofundador da Comunidade Canção Nova e administrador da FJPII.





Em que você tem investido sua vida?




Quem investe a vida no Reino de Deus vai ganhar o cêntuplo na vida futura

É justo que Deus tenha o que é d’Ele. Justiça é dar a cada um o que lhe cabe, o que lhe é próprio. Você é do Senhor; então, é justo que você se entregue a Ele e viva inteiramente para Seus interesses. E o interesse d’Ele são as almas, muitas almas.

Infelizmente, as pessoas investem a vida em busca de lucro; vivem em função do dinheiro. Investem no consumo daquilo que provoca morte: tanto a morte para esta vida, como a morte eterna.

Nós precisamos do Espírito Santo para ter a coragem de investir a vida não nos bens passageiros e ilusórios, mas na conquista dos bens eternos. A Palavra de Deus é clara: quem investe a vida no Reino e na justiça d’Ele recebe, já neste mundo, o cêntuplo; no futuro, a vida eterna.

Nossa meta é o céu!

Deus o abençoe!






Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova.







Santo do Dia - 29.04.2015




Santa Catarina de Sena, servia a Cristo e sua Igreja

Neste dia, celebramos a vida de uma das mulheres que marcaram profundamente a história da Igreja: Santa Catarina de Sena. Reconhecida como Doutora da Igreja, era de uma enorme e pobre família de Sena, na Itália, onde nasceu em 1347.

Voltada à oração, ao silêncio e à penitência, não se consagrou em uma congregação, mas continuou, no seu cotidiano dos serviços domésticos, a servir a Cristo e Sua Igreja, já que tudo o que fazia, oferecia pela salvação das almas. Através de cartas às autoridades, embora analfabeta e de frágil constituição física, conseguia mover homens para a reconciliação e paz como um gigante.

Dotada de dons místicos, recebeu espiritual e realmente as chagas do Cristo; além de manter uma profunda comunhão com Deus Pai, por meio da qual teve origem sua obra: “O Diálogo”. Comungando também com a situação dos seus, ajudou-o em muito, socorrendo o povo italiano, que sofria com uma peste mortífera e com igual amor socorreu a Igreja que, com dois Papas, sofria cisão, até que Catarina, santamente, movimentou os céus e a terra, conseguindo banir toda confusão. Morreu no ano de 1380, repetindo: “Se morrer, sabeis que morro de paixão pela Igreja”.

Santa Catarina de Sena, rogai por nós!




Homilia Diária - 29.04.2015




Cristo é a luz que direciona o nosso caminhar

Tenhamos a convicção de que a verdade, a vida e a luz de que nós precisamos para direcionar o nosso caminhar se chama Jesus Cristo!

“Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (João 12, 46).

Quem de nós não passa por situações de escuridão na vida!? Quem de nós não passa por situações nas quais o nosso coração está atrelado às trevas, às dúvidas e incertezas? Quem de nós não contempla e não percebe a escuridão com que, muitas vezes, o mundo envolve a nossa vida, os nossos sentimentos e os nossos afetos? Quantas vezes nós nos encontramos na penumbra da vida sem saber qual é o caminho, a direção e a luz a seguir diante de tantas situações que vivemos.

Permita-me hoje falar ao seu coração: Deus não nos quer caminhando em meio às trevas! Deus não nos quer caminhando na escuridão; Ele não quer nos deixar na penumbra desta vida! Ele enviou Seu Filho ao mundo, Jesus Cristo, Nosso Senhor e Nosso Salvador, para Ele ser a luz que ilumina a nossa vida e o nosso caminhar.

Não tome isso com um sentido poético ou apenas uma afirmação de efeito: “Jesus é a luz do mundo!”, mas tome isso como verdade, como fato! Permitamos que o farol vindo do coração de Jesus – que essa luz vinda do coração misericordioso de Jesus – ilumine as trevas, as dúvidas e todas as questões da nossa vida e da nossa alma.

É verdade que existem muitas situações para as quais não encontramos respostas imediatas. E talvez até morramos com muitas questões sem respostas, porém, o mais importante é que tenhamos uma resposta final, uma luz plena. E ainda que não entendamos muitas coisas, tenhamos a convicção de que a verdade, a vida e a luz de que nós precisamos para direcionar o nosso caminhar se chama Jesus!

São muitas as situações que nos levam a nos perder nesta vida, mas nós não podemos perder o foco, nós não podemos perder a direção nem tirar de Cristo Jesus o nosso olhar. Ainda que, em muitas situações e transformações pelas quais o mundo passa e vive, sejamos questionados e chamados a responder, mesmo que não tenhamos respostas para tudo, precisamos ter convicção de que Jesus é a luz da nossa vida.

Para isso é preciso parar, meditar, contemplar, orar e nos colocar debaixo da Palavra de Deus e não deixar que ela seja um livro antigo, ultrapassado, mas sim que a Palavra de Cristo seja sempre nova em nossos corações!

Que possamos parar um momento em nossa vida e, na verdade, que possamos parar a cada dia em nossa vida para nos colocar debaixo dessa luz, que é Cristo Jesus. Porque nós caminhamos nos atropelando em meio a tantos compromissos e a tantas coisas que temos para fazer na vida, que nós, muitas vezes, nos perdemos no meio da estrada.

Não deixemos de parar a cada dia, não deixemos de rezar a cada dia da nossa vida, não deixemos que as coisas sejam feitas de forma atropelada, sem reflexão, sem meditação, sem oração e sem entrega interior da vida, das escolhas e daquilo que somos e queremos ao poder de Jesus.

Que a luz de Deus, que a luz do alto e que a luz de Cristo direcionem os nossos passos e o nosso caminhar!

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.








Liturgia Diária - 29.04.2015





Primeira Leitura (At 12,24-13,5a)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 24a palavra do Senhor crescia e se espalhava cada vez mais. 25Barnabé e Saulo, tendo concluído seu ministério, voltaram de Jerusalém, trazendo consigo João, chamado Marcos.

13,1Na Igreja de Antioquia, havia profetas e doutores. Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado junto com Herodes, e Saulo.

2Um dia, enquanto celebravam a liturgia, em honra do Senhor, e jejuavam, o Espírito Santo disse: “Separai para mim Barnabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei”. 3Então eles jejuaram e rezaram, impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo, e deixaram-nos partir.

4Enviados pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram a Selêucia e daí navegaram para Chipre. 5aQuando chegaram a Salamina, começaram a anunciar a Palavra de Deus nas Sinagogas dos judeus. Eles tinham João como ajudante.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório (Sl 66)

— Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.
— Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos.
— Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações.
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra!

Evangelho (Jo 12,44-50)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 44Jesus exclamou em alta voz: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. 45Quem me vê, vê aquele que me enviou. 46Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.

47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. 48Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia. 49Porque eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. 50Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.




terça-feira, 28 de abril de 2015

Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!



PAZ E BEM!!!

Quando está certo ninguém lembra; quando está errado ninguém esquece!

Padre Marcelo Rossi
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!








Deus pode mudar nossa vida




“A mão do Senhor estava sobre mim” (Ez 37,1).

Precisamos nos aproximar do Senhor da forma que estamos, com nossos pecados e fragilidades, na certeza de que Ele pode mudar nossa vida com Seu amor e misericórdia.

Em todas as circunstâncias, busquemos o Senhor, pois Suas mãos estão estendidas para nos levantar e nos ajudar a voltar ao caminho da Sua verdade, pois esta nos traz a verdadeira vida.

Peçamos ao Espírito Santo que Ele nos guie em todo o nosso dia, em todas as nossas atividades, para que o nosso falar e agir sejam reflexos de Cristo em nós.

“Assim diz o Senhor Deus: ‘Vem, ó espírito, dos quatro ventos, soprar sobre estes mortos para que eles possam reviver!'” (Ez 37,9)

Jesus, eu confio em Vós!



Luzia Santiago
Cofundadora da comunidade Canção Nova e membro do Conselho Deliberativo da Fundação João Paulo II (FJPII).






Quando se pode fazer a confissão comunitária?




Infelizmente tem havido abuso no emprego da Confissão Comunitária, e esta tem sido empregada fora das normas da Igreja.

No dia 07 de novembro de 2006, o Papa Bento XVI falou da Confissão Comunitária e pediu aos sacerdotes para observar rigorosamente as normas da Igreja sobre o sacramento da Penitência, em particular as que afetam à absolvição coletiva.

Ao constatar «a crise do sacramento da Reconciliação» o Papa convidou os Bispos da Suíça, em visita “ad limina apostolorum” «a relançar em vossas dioceses uma pastoral penitencial que estimule a confissão individual».

O Papa disse: «Pedi a vossos sacerdotes que sejam confessores assíduos, oferecendo generosamente aos fiéis horários apropriados para a Confissão pessoal; estimulai-os para que eles mesmos se aproximem com frequência deste sacramento».

«Exortai os fiéis a aproximar-se regularmente do sacramento da Penitência, que permite descobrir o dom da misericórdia de Deus e que leva a ser misericordioso com os outros, como Ele.»

A Confissão «ajuda a formar a consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixar-se curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito».

O Papa convidou os sacerdotes «a observar rigorosamente as normas da Igreja sobre a absolvição coletiva», «que exigem situações verdadeiramente excepcionais para recorrer a esta forma extraordinária do sacramento da Penitência».

Estas normas, recordou, são apresentadas pelo «Motu proprio» «Misericordia Dei», publicado por João Paulo II em 7 de abril de 2002.

Segundo este documento, a «absolvição geral» ou «coletiva» tem um caráter de excepcionalidade» e não pode enviar-se com caráter geral, a não ser que se dêem duas condições. O Catecismo da Igreja explica quando se pode realizar a Confissão comunitária:

§1483 – “Em casos de necessidade grave, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão e absolvição gerais. Esta necessidade grave pode apresentar-se quando há um perigo iminente de morte sem que o ou os sacerdotes tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de cada penitente. A necessidade grave pode também apresentar-se quando, tendo-se em vista o número dos penitentes, não havendo confessores suficientes para ouvir devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de modo que os penitentes, sem culpa de sua parte, se veriam privados durante muito tempo da graça sacramental ou da sagrada Eucaristia. Nesse caso os fiéis devem ter, para a validade da absolvição, o propósito de confessar individualmente seus pecados no devido tempo (CDC, cân. 962,1). Cabe ao Bispo diocesano julgar-se os requisitos para a absolvição geral existem (CDC, cân. 961). Um grande concurso de fiéis por ocasião das grandes festas ou de peregrinação não constitui caso de tal necessidade grave (CDC, cân. 961,1)”.cpa_como_confessar

É importante notar que a Igreja obriga a pessoa que realizou uma Confissão comunitária, se confessar com o sacerdote tão logo seja possível. Assim, a Confissão comunitária, embora válida, não substituiu a Confissão auricular.

Note também que o documento declara que «não se considera suficiente necessidade quando não se pode dispor de confessores por causa só de uma grande concorrência de penitentes, como pode suceder em uma grande festa ou peregrinação».

A primeira coisa que Jesus fez após a Ressurreição, no mesmo domingo, foi instituir o Sacramento da Confissão: “Dizendo isto soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem perdoardes os pecados, os pecados ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,22-23).

O Catecismo da Igreja ensina que: “O perdão dos pecados cometidos após o Batismo é concedido por um Sacramento próprio chamado sacramento da Conversão, da Confissão, da Penitência ou da Reconciliação”(§1486). E que “Aquele que quiser obter a reconciliação com Deus e com a Igreja deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não confessou e que se lembra depois de examinar cuidadosamente sua consciência” (§1493).

No mínimo uma vez ao ano todo católico deve se confessar; é um dos mandamentos da Igreja: “Todo fiel, depois de ter chegado à idade da discrição, é obrigado a confessar fielmente seus pecados graves, pelo menos uma vez por ano” (CDC, cân. 989). Aquele que tem consciência de ter cometido um pecado mortal não deve receber a Sagrada Comunhão, mesmo que esteja profundamente contrito, sem receber previamente a absolvição sacramental (Conc. Trento, DS 1647,1661), a menos que tenha um motivo grave para comungar e lhe seja impossível chegar a um confessor (CDC, cân. 916; CCEO, cân.711). As crianças devem confessar-se antes de receber a Primeira Eucaristia” (CDC, cân. 914). (§1457).

O Catecismo da Igreja chama o Sacramento da Confissão de “Sacramento de cura”. Certa vez o Papa João Paulo II disse que os consultórios de psiquiatras estão cheios porque os Confessionários estão vazios.







 Prof. Felipe Aquino








A importância do bom humor nos relacionamentos




Quando o assunto é relacionamento, o bom humor é um dos ingredientes que não podem faltar

Sorrir é uma das melhores coisas da vida e não há dúvidas em relação a isso. Mas a verdade é que nem sempre lembramos de sorrir! Envolvidos pelos problemas e pelas exigências que nos cercam, muitas vezes, passamos o dia tensos, com rugas na testa, sem dar um sorriso sequer, perdendo assim, a oportunidade de proporcionar benefícios à nossa saúde e melhorar a qualidade de nossos relacionamentos. Aliás, quando o assunto é relacionamento, o bom humor é um dos ingredientes que não podem faltar.

Pode ser que o casal não tenha dinheiro, casa própria, carro nem tantas outras coisas que muitos defendem como condição para a felicidade, mas se esse casal tem amor e bom humor, ele aprende a aproveitar bem o tempo e é feliz aqui e agora.

Até porque, segundo o cardiologista Dr. Antônio Carlos Lopes, da Universidade Federal de São Paulo, “um indivíduo bem-humorado sofre menos e é mais feliz, porque produz mais endorfina, um hormônio que relaxa”. E não para por aí. O médico explica também que a endorfina aumenta a tendência de ter bom humor. Ou seja, quanto mais bem-humorado você está, maior é sua disposição e, consequentemente, mais bem-humorado você fica. Bom para você, melhor ainda para quem está ao seu lado, porque o bom humor é contagiante.

Já percebeu que, quando alguém tem a coragem de romper os paradigmas e dar uma boa gargalhada, queremos logo saber qual o motivo e ficamos ansiosos para sorrir juntos? É que sorrir torna a vida mais leve e as relações também. Aliás, a leveza é um dos primeiros impactos positivos que o bom humor proporciona numa relação. Por isso, apresento aqui algumas das inúmeras atitudes práticas que podem colaborar para que o bom humor triunfe entre você e seu amor:

1- Aproveite as oportunidades: Ninguém tem uma vida “cor-de-rosa” o tempo inteiro, é claro! E isso não seria nem mesmo normal. Risos e lágrimas sempre se entrelaçam enquanto vivemos. Então, quando perceber que o bom humor está lhe estendendo a mão, segure-o com todas as forças e aproveite para curtir a oportunidade com quem você ama.

Deem rizadas juntos, brinquem, contem casos, cantem, dancem e sorriam sem economizar. Tenho certeza que esses momentos serão sempre guardados como os mais importantes da vida a dois. E mais, cada vez que lembrar do que viveram juntos, sentirá vontade de rir novamente, mesmo que esteja sozinho andado pela rua. Às vezes, acontece isso comigo, e é muito bom! Quem nos vê sorrindo, às vezes, ri também e lucramos com isso. Então, fique atento e não perca as oportunidades de sorrir!

2- Quebre o gelo: Quando o clima está pesado e alguém faz um comentário engraçado, geralmente consegue tirar o foco do problema e alcançar o grande prêmio, que é melhorar o ambiente e a disposição das pessoas. No relacionamento, isso é muito importante, principalmente quando os dois estão cansados e resolvem ficar tensos e calados. Um imagina o que o outro está vivendo, mas, por uma razão qualquer, acabam silenciando também; então, o silêncio reina, e, neste caso, isso não é bom. Seja você o primeiro a descontrair, pois assim, os dois sairão ganhando e o amor agradecerá. Fazer “tempestade em um copo de água” não é sábio nem resolve o problema. Então, quebre o gelo e torne seu relacionamento muito melhor.

3- Não brinque com coisas sérias: Ter bom humor não significa ser inconveniente e buscar graça onde não existe. Uma piada ou um comentário “mesmo que seja engraçado”, fora de hora, pode ferir profundamente a outra pessoa. Para evitar isso, procure compreender como o outro se sente e o que realmente precisa no momento. Às vezes, mais do que sorrir, a pessoa está precisando é de um ombro amigo para chorar, e você ganhará muito se descobrir isso antes de usar, em primeira mão, o bom humor.

4- Viva cada coisa ao seu tempo: Partilhar os acontecimentos do dia com quem amamos é bom e edifica o relacionamento. Porém, é preciso atenção para não ficar falando o tempo inteiro a respeito de trabalho quando se encontram. A Palavra de Deus ensina que “há um tempo para cada coisa” (Ecle 3); então, é preciso deixar no trabalho os problemas que ele causa e levar para casa a disposição para viver algo bom com o outro que está a sua espera. Essa disposição interior já é o primeiro passo para viverem ótimos momentos juntos.

E são muitas as alternativas que você pode desenvolver para preservar o bom humor no seu relacionamento e assim encontrar o equilíbrio necessário para viver bem os seus dias. Até porque, segundo pesquisadores, o bom humor reforça também o sentimento de liberdade e sentir-se livre é o maior desejo do ser humano. Agora, consegui-lo em meio à alegria é um presente que está ao seu alcance. Então, não perca tempo, sorria sempre que possível. Sua saúde e seu amor agradecem!






Dijanira Silva
Missionária da Comunidade Canção Nova, atualmente reside na missão de São Paulo. Apresentadora da Rádio CN América (SP).