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sábado, 15 de novembro de 2014
"Sejam bons samaritanos", pede Papa aos médicos católicos
Francisco disse aos médicos que sua profissão, enriquecida pelo espírito de fé, é um motivo a mais para colaborar com aqueles que reconhecem a dignidade da pessoa humana
O Papa Francisco recebeu em audiência, na manhã deste sábado, 15, no Vaticano, cerca de cinco mil membros da Associação dos Médicos Católicos Italianos, por ocasião dos seus 70 anos de fundação.
Em seu discurso ao numeroso grupo de membros da Associação, acompanhados de algumas crianças doentes e seus familiares, o Santo Padre recordou que, em nossos dias, “devido aos progressos científicos e técnicos, aumentaram, sensivelmente, as possibilidades de cura física, mas também diminuíram a capacidade de cuidar da pessoa, sobretudo, quando é sofredora, frágil e indefesa”.
Com efeito, disse o Papa, as conquistas da ciência e da medicina podem contribuir para melhorar a vida humana. Eis porque os médicos católicos se esforçam em viver a sua profissão como missão humana e espiritual e como um verdadeiro apostolado laical.
A atenção à vida humana, de modo particular às pessoas com maior dificuldade, como o enfermo, o idoso, a criança, envolve profundamente a missão da Igreja. À luz da fé e da justa razão, a vida humana é sempre sagrada e qualitativa. É o que, segundo o Papa Francisco, os médicos católicos afirmam com a sua profissão:
“A sua obra quer testemunhar, com a palavra e o exemplo, que a vida humana é sempre sagrada, válida e inviolável e, como tal, deve ser amada, defendida e cuidada. A sua profissão, enriquecida pelo espírito de fé, é um motivo a mais para colaborar com aqueles que reconhecem a dignidade da pessoa humana. Por isso, exorto-os a prosseguir, com humildade e confiança, nesta estrada, seguindo os ensinamentos do Magistério da Igreja”.
Uma “falsa compaixão”, advertiu o Papa, poderia levar os médicos a favorecer o aborto, a eutanásia e até a produzir um filho em laboratório. Porém, a “compaixão evangélica”, por sua vez, propõe a imagem do Bom Samaritano, que vê, tem compaixão, se aproxima e oferece sua ajuda concreta ao necessitado. Da mesma forma, a missão dos médicos os coloca em contínuo contato com tantas formas de sofrimento.
E o Papa os exortou: “Encorajo-os a serem bons samaritanos, tendo cuidado especial com os idosos, os enfermos e os portadores de deficiências. A fidelidade ao Evangelho da Vida e ao seu respeito, como dom de Deus, exige, certas vezes, escolhas corajosas e ir contracorrente”.
O Pontífice concluiu seu discurso aos Médicos Católicos Italianos convidando-os a prosseguir no seu caminho de crescimento e maturação, colaborando, de modo construtivo, com as pessoas e as instituições, que compartilham do amor à vida e da sua dignidade, sacralidade e inviolabilidade.
“Deus te abençoe meu filho!”
A bênção de um pequenino
Deus valoriza muito as bênçãos, seja dos sacerdotes como dos pais. Toda Missa termina com a Bênção sacerdotal.
Quando Deus chamou Abraão – o pai de todos que creem – disse-lhe: “Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos” (Gen 2,2).
Abraão é como que a figura de todos os pais, “uma fonte de bênçãos” para os seus filhos. De modo muito significativo, o livro do Gênesis mostra a preocupação de Isaac em abençoar Esaú, antes de morrer.,
“Tu vês, estou velho e não sei quando vou morrer… Prepara-me o que gosto e traze-mo para que o coma e minha alma te abençoe antes que eu morra” (Gen 27,4).
Vemos em seguida todo o esforço de Rebeca para que a Benção do Patriarca seja dada a Jacó no lugar de Esaú. É porque esta benção era determinante: “Eu o abençoarei e ele será bendito” (Gen 27,33).
Esta palavra se aplica a cada pai que abençoa o seu filho em nome de Deus: “Eu o abençoarei e ele será bendito”. A benção dada pelos pais aos filhos é a própria benção de Deus, porque foi por meio deles que Deus os gerou. Urge portanto resgatar este santo costume: “A benção pai! A benção mãe!”
A Palavra de Deus diz: “Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência a fim de que ele te dê a sua bênção “… afim de que ele te dê a sua benção e que esta permaneça em ti até o teu último dia “ (Eclo 3,9-10).
Tenho para comigo que muitos filhos seriam livres de tantos perigos, no corpo e na alma, se sempre pedissem a benção de seus pais e dos sacerdotes. Diz o Eclesiástico que: “A benção do pai fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” (3,11).
Gosto te pedir a Bênção, sobretudo aos bispos e padres, pois, pelo sacramento da Ordem, eles têm o poder de nos abençoar em nome de Cristo. No entanto, percebo, com tristeza, que alguns padres não correspondem com satisfação e fé quando os fiéis lhes pedem a bênção. Alguns simplesmente não respondem… e muito menos permitem que lhes beije a mão ungida pelo óleo santo.
Por outro lado, note que, sempre, quando dou uma esmola a um pequenino, mesmo sem lhe pedir, ele me diz: DEUS TE ABENÇOE!
E eu acolho com alegria essa bênção em meu coração, pois o Espírito Santo diz: “Encerra a esmola no coração do pobre, e ela rogará por ti a fim de te preservar de todo mal” (Eclo 29,15). “Quem se apieda do pobre, empresta ao Senhor, que lhe restituirá o benefício” (Prov. 19,17). São Leão Magno dizia que “a mão do pobre é o banco de Deus”.
“Dá esmola de teus bens, e não te desvies de nenhum pobre, pois, assim fazendo, Deus tampouco se desviará de ti” (Tob 6,8).
É por isso que eu acolho com amor e gratidão as bênçãos que esses pequeninos me dão!
Prof. Felipe Aquino
Deus valoriza muito as bênçãos, seja dos sacerdotes como dos pais. Toda Missa termina com a Bênção sacerdotal.
Quando Deus chamou Abraão – o pai de todos que creem – disse-lhe: “Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos” (Gen 2,2).
Abraão é como que a figura de todos os pais, “uma fonte de bênçãos” para os seus filhos. De modo muito significativo, o livro do Gênesis mostra a preocupação de Isaac em abençoar Esaú, antes de morrer.,
“Tu vês, estou velho e não sei quando vou morrer… Prepara-me o que gosto e traze-mo para que o coma e minha alma te abençoe antes que eu morra” (Gen 27,4).
Vemos em seguida todo o esforço de Rebeca para que a Benção do Patriarca seja dada a Jacó no lugar de Esaú. É porque esta benção era determinante: “Eu o abençoarei e ele será bendito” (Gen 27,33).
Esta palavra se aplica a cada pai que abençoa o seu filho em nome de Deus: “Eu o abençoarei e ele será bendito”. A benção dada pelos pais aos filhos é a própria benção de Deus, porque foi por meio deles que Deus os gerou. Urge portanto resgatar este santo costume: “A benção pai! A benção mãe!”
A Palavra de Deus diz: “Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência a fim de que ele te dê a sua bênção “… afim de que ele te dê a sua benção e que esta permaneça em ti até o teu último dia “ (Eclo 3,9-10).
Tenho para comigo que muitos filhos seriam livres de tantos perigos, no corpo e na alma, se sempre pedissem a benção de seus pais e dos sacerdotes. Diz o Eclesiástico que: “A benção do pai fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” (3,11).
Gosto te pedir a Bênção, sobretudo aos bispos e padres, pois, pelo sacramento da Ordem, eles têm o poder de nos abençoar em nome de Cristo. No entanto, percebo, com tristeza, que alguns padres não correspondem com satisfação e fé quando os fiéis lhes pedem a bênção. Alguns simplesmente não respondem… e muito menos permitem que lhes beije a mão ungida pelo óleo santo.
Por outro lado, note que, sempre, quando dou uma esmola a um pequenino, mesmo sem lhe pedir, ele me diz: DEUS TE ABENÇOE!
E eu acolho com alegria essa bênção em meu coração, pois o Espírito Santo diz: “Encerra a esmola no coração do pobre, e ela rogará por ti a fim de te preservar de todo mal” (Eclo 29,15). “Quem se apieda do pobre, empresta ao Senhor, que lhe restituirá o benefício” (Prov. 19,17). São Leão Magno dizia que “a mão do pobre é o banco de Deus”.
“Dá esmola de teus bens, e não te desvies de nenhum pobre, pois, assim fazendo, Deus tampouco se desviará de ti” (Tob 6,8).
É por isso que eu acolho com amor e gratidão as bênçãos que esses pequeninos me dão!
Prof. Felipe Aquino
Só os humildes podem adorar
“Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Um dia em que conduzira o rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb. O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia. “Vou me aproximar, disse ele consigo, para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber porque a sarça não se consome.” Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: “Moisés, Moisés!” “Eis-me aqui!” respondeu ele. E Deus: “Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa. Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés escondeu o rosto, e não ousava olhar para Deus” (Êxodo 3, 1 – 6).
Nesse momento nós vamos ser levados a compreender algo essencial, fundamental para a vida de um adorador: entender, ou tentar compreender a grandeza de Deus e a nossa pequenez. Sem a humildade, sem uma humilhação diante de Deus nós nunca compreenderemos o que é a adoração. Não existe a possibilidade de haver a atitude adoradora de coração verdadeira sem que esse coração seja humilde.
O orgulhoso não sabe adorar a Deus, o vaidoso não pode adorar a Deus, a adoração parte de um coração humilde.
Moisés, quando se deparou com a sarça, disse a si mesmo que iria se aproximar para contemplar esse extraordinário espetáculo e entender por que a sarça não se consumia. Moisés não esperava se deparar com Deus naquele monte. Ele só foi por que queria ver o que estava acontecendo, mas não tinha consciência de que era Deus, primeiro ele quis ver aquilo que era belo e lhe chamava a atenção.
Quando Deus chama Moisés pelo nome, e lhe diz, não te aproximes, como se estivesse dizendo: “não é bem assim”. Deus começou a colocar ordem, falando a Moisés que o lugar onde ele estava era um lugar Santo, pedindo que ele tirasse a sandália de seus pés.
Nós não estamos simplesmente celebrando um congresso, estamos diante de Deus e por isso não podemos chegar aqui de qualquer forma. Deus quer tirar de nós a autossuficiência. Quantos de nós temos o costume de avaliar as situações, como um inspetor de qualidade, chegamos com a intenção de ‘ver o que vai acontecer aqui’.
Aquele que é humilde se descalça, abre mão de tudo e reconhece, que não pode viver sem o Senhor. É necessário ficar descalço, se esvaziar de toda a capacidade humana, para compreender o que é ser um verdadeiro adorador.
Moisés quando reconheceu quem era Deus escondeu o rosto e não ousava olhar para o Senhor. Nós não estamos aqui simplesmente cantando, pregando, nós estamos diante de Deus e isso tem sido um dos grandes problemas em nossas vidas de adoradores. Passamos a fazer tanto, pregar tanto, cantar tanto, que vamos perdendo o respeito, e nos colocamos de qualquer forma na presença Deus, vivemos no automático. Perdemos a consciência de quem é Deus.
Você não vai no seu grupo de oração somente para cantar, você vai para estar com Deus. O respeito de Moisés nos ensina muito, estar diante de Deus precisa fazer tremer nossos corações. Moisés, naquele momento, teve um ato de humildade que se perpetuou por toda a sua vida, sem a humildade é impossível contemplar o Senhor.
Maria foi chamada por Deus exatamente por que era humilde, tenho certeza, que ela nos ensinará a viver assim. Maria podia muito bem se vangloriar pois foi aclamada por um anjo, depois por sua prima Isabel, mas ela não agiu assim.
Maria mostrou sua pobreza e reconheceu que não era nada sem Deus. O que nós podemos fazer sem Deus? E por que nos vangloriamos tanto? Por que em nosso meio existe sempre uma concorrência de saber quem é o melhor? Criamos eventos para descobrir quem é o melhor? Queremos o reconhecimento, queremos ser os melhores, mas somos pobres servos e se precisamos aprender com Maria a fugir das honras e dos elogios.
Será que não gostamos de quando as pessoas fazem de nós ídolos? Ficamos felizes quando as pessoas querem tirar fotos conosco e criam fã clube. Será que não estamos querendo trazer o que é profano para o que é sagrado?
Padre Roger e Padre Arlon nos ensinaram outro dia que nós músicos não precisamos de um fã clube, nós precisamos de intercessores. Ter fãs não combina com músicos adoradores. Somos honrados, mas somos chamados a serem humilhados. Queremos as coisas grandes, mas Deus quer nos ensinar a viver com as coisas pequenas.
Talvez estamos querendo fazer carreira dentro do ministério, mas e depois das honras? Maria fugia das honras, isso está muito claro nos evangelhos. Maria não estava perto de Jesus quando ele entrou em Jerusalém e todos o acolheram com festa, pois ela fugia das honras, mas quando Jesus foi condenado a morte, considerado um bandido, Maria aparece e se mostra como mãe do ‘bandido’, do ‘crucificado’.
Em nossas vidas precisamos saber que Ele é o Senhor, e que nós não podemos nada.
Juninho Cassimiro.
(Pregador)
Nesse momento nós vamos ser levados a compreender algo essencial, fundamental para a vida de um adorador: entender, ou tentar compreender a grandeza de Deus e a nossa pequenez. Sem a humildade, sem uma humilhação diante de Deus nós nunca compreenderemos o que é a adoração. Não existe a possibilidade de haver a atitude adoradora de coração verdadeira sem que esse coração seja humilde.
O orgulhoso não sabe adorar a Deus, o vaidoso não pode adorar a Deus, a adoração parte de um coração humilde.
Moisés, quando se deparou com a sarça, disse a si mesmo que iria se aproximar para contemplar esse extraordinário espetáculo e entender por que a sarça não se consumia. Moisés não esperava se deparar com Deus naquele monte. Ele só foi por que queria ver o que estava acontecendo, mas não tinha consciência de que era Deus, primeiro ele quis ver aquilo que era belo e lhe chamava a atenção.
Quando Deus chama Moisés pelo nome, e lhe diz, não te aproximes, como se estivesse dizendo: “não é bem assim”. Deus começou a colocar ordem, falando a Moisés que o lugar onde ele estava era um lugar Santo, pedindo que ele tirasse a sandália de seus pés.
Nós não estamos simplesmente celebrando um congresso, estamos diante de Deus e por isso não podemos chegar aqui de qualquer forma. Deus quer tirar de nós a autossuficiência. Quantos de nós temos o costume de avaliar as situações, como um inspetor de qualidade, chegamos com a intenção de ‘ver o que vai acontecer aqui’.
Aquele que é humilde se descalça, abre mão de tudo e reconhece, que não pode viver sem o Senhor. É necessário ficar descalço, se esvaziar de toda a capacidade humana, para compreender o que é ser um verdadeiro adorador.
Moisés quando reconheceu quem era Deus escondeu o rosto e não ousava olhar para o Senhor. Nós não estamos aqui simplesmente cantando, pregando, nós estamos diante de Deus e isso tem sido um dos grandes problemas em nossas vidas de adoradores. Passamos a fazer tanto, pregar tanto, cantar tanto, que vamos perdendo o respeito, e nos colocamos de qualquer forma na presença Deus, vivemos no automático. Perdemos a consciência de quem é Deus.
Você não vai no seu grupo de oração somente para cantar, você vai para estar com Deus. O respeito de Moisés nos ensina muito, estar diante de Deus precisa fazer tremer nossos corações. Moisés, naquele momento, teve um ato de humildade que se perpetuou por toda a sua vida, sem a humildade é impossível contemplar o Senhor.
Maria foi chamada por Deus exatamente por que era humilde, tenho certeza, que ela nos ensinará a viver assim. Maria podia muito bem se vangloriar pois foi aclamada por um anjo, depois por sua prima Isabel, mas ela não agiu assim.
Maria mostrou sua pobreza e reconheceu que não era nada sem Deus. O que nós podemos fazer sem Deus? E por que nos vangloriamos tanto? Por que em nosso meio existe sempre uma concorrência de saber quem é o melhor? Criamos eventos para descobrir quem é o melhor? Queremos o reconhecimento, queremos ser os melhores, mas somos pobres servos e se precisamos aprender com Maria a fugir das honras e dos elogios.
Será que não gostamos de quando as pessoas fazem de nós ídolos? Ficamos felizes quando as pessoas querem tirar fotos conosco e criam fã clube. Será que não estamos querendo trazer o que é profano para o que é sagrado?
Padre Roger e Padre Arlon nos ensinaram outro dia que nós músicos não precisamos de um fã clube, nós precisamos de intercessores. Ter fãs não combina com músicos adoradores. Somos honrados, mas somos chamados a serem humilhados. Queremos as coisas grandes, mas Deus quer nos ensinar a viver com as coisas pequenas.
Talvez estamos querendo fazer carreira dentro do ministério, mas e depois das honras? Maria fugia das honras, isso está muito claro nos evangelhos. Maria não estava perto de Jesus quando ele entrou em Jerusalém e todos o acolheram com festa, pois ela fugia das honras, mas quando Jesus foi condenado a morte, considerado um bandido, Maria aparece e se mostra como mãe do ‘bandido’, do ‘crucificado’.
Em nossas vidas precisamos saber que Ele é o Senhor, e que nós não podemos nada.
Juninho Cassimiro.
(Pregador)
Como perceber a chegada da menopausa?
Este é um assunto um pouco assustador para a maioria das mulheres: a menopausa!
Período onde os ovários não produzem mais hormônios suficientes para continuar o ciclo menstrual, caracterizando a infertilidade. A mulher para de menstruar e, após um ano sem sangramento, diz-se que ocorreu a menopausa, iniciando o período chamado climatério.
Muito mais que algo simplesmente físico, a menopausa representa um degrau dentro das fases naturais do ciclo da vida: o envelhecimento. Claro que, nos dias de hoje, mulheres com 40-55 anos estão no auge da vida, conciliando maturidade com experiência e estabilidade, cheias de novos planos e sonhos. Tratamentos de beleza, cirurgias plásticas e horas de academia podem garantir uma aparência jovial, disfarçando as marcas que o tempo foi causando. Mas a verdade mesmo é que lidar com isso pode ser bastante difícil. Medo, incerteza, perda do autocontrole, mudanças nos relacionamentos e alterações físicas. Algumas pessoas sentem muita dificuldade em aceitar que estão envelhecendo.
Na prática, essa fase exige que muitas mulheres tenham de lidar com diversos sintomas, que mais parecem ser uma nova adolescência. Calores estranhos, alteração de hormônios, mudança do corpo, queda de cabelo, secura de pele, ganho de peso, humor (super) instável, falta de desejo sexual… Parece uma montanha russa de sentimentos e sensações (os maridos que o digam!). Os sintomas podem começar a aparecer mesmo quando a menstruação ainda está normal. Eles podem ser aliviados pela terapia hormonal, quando não existem contraindicações. A idade esperada para a menopausa varia de 35 a 60 anos (maioria entre 45-50 anos), e não depende de quando se começou a menstruar. Algumas podem ter a sorte de ter como único sinal a parada do sangramento. A maioria, porém, passa por um período de grande irregularidade, alternando entre falhas e menstruações fortes (até hemorragias graves) por um a dois anos.
Depois de tantas notícias ruins, posso ter causado certo desânimo. Mas quero convidá-la a olhar a menopausa com outros olhos. Com o aumento da expectativa de vida atual, a mulher chega a esta fase tendo pelo menos um terço da vida pela frente. Nos primeiros 20 anos, tínhamos energia, mas éramos imaturas e sem independência. Dos 20 aos 40-50 anos, estávamos construindo nossa estrutura (estudo, trabalho, dinheiro, criação dos filhos…). A partir daí, a mulher se encontra, provavelmente, na melhor fase de sua vida. Relacionamentos estabelecidos, obrigações mais maleáveis, estrutura construída, maturidade emocional, independência. Precisamos olhar essa passagem da menopausa como um novo começo para uma etapa melhor. Envelhecer é difícil sim, em especial se não temos a consciência de que essa vida terrena é passageira e rápida, e que o melhor ainda está por vir. Mas quando conseguimos ver a beleza de cada etapa, tudo ganha sentido, tudo valeu a pena.
Quanto mais caminhamos, mais podemos constatar o bem que fizemos e o legado que deixamos. Podemos nos alegrar com os frutos que já podemos colher. E, no fim, entender que essa vida é só um tempo de amar e ser amado, de sonhar com o céu e se empenhar no que realmente importa: chegar lá!
Roberta Castro é Ginecologista e especialista em terapia familiar. Coordenadora do Ministério de Música e Artes da Renovação Carismática Católica no Estado do Espírito Santo.
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Muito mais que algo simplesmente físico, a menopausa representa um degrau dentro das fases naturais do ciclo da vida: o envelhecimento. Claro que, nos dias de hoje, mulheres com 40-55 anos estão no auge da vida, conciliando maturidade com experiência e estabilidade, cheias de novos planos e sonhos. Tratamentos de beleza, cirurgias plásticas e horas de academia podem garantir uma aparência jovial, disfarçando as marcas que o tempo foi causando. Mas a verdade mesmo é que lidar com isso pode ser bastante difícil. Medo, incerteza, perda do autocontrole, mudanças nos relacionamentos e alterações físicas. Algumas pessoas sentem muita dificuldade em aceitar que estão envelhecendo.
Na prática, essa fase exige que muitas mulheres tenham de lidar com diversos sintomas, que mais parecem ser uma nova adolescência. Calores estranhos, alteração de hormônios, mudança do corpo, queda de cabelo, secura de pele, ganho de peso, humor (super) instável, falta de desejo sexual… Parece uma montanha russa de sentimentos e sensações (os maridos que o digam!). Os sintomas podem começar a aparecer mesmo quando a menstruação ainda está normal. Eles podem ser aliviados pela terapia hormonal, quando não existem contraindicações. A idade esperada para a menopausa varia de 35 a 60 anos (maioria entre 45-50 anos), e não depende de quando se começou a menstruar. Algumas podem ter a sorte de ter como único sinal a parada do sangramento. A maioria, porém, passa por um período de grande irregularidade, alternando entre falhas e menstruações fortes (até hemorragias graves) por um a dois anos.
Depois de tantas notícias ruins, posso ter causado certo desânimo. Mas quero convidá-la a olhar a menopausa com outros olhos. Com o aumento da expectativa de vida atual, a mulher chega a esta fase tendo pelo menos um terço da vida pela frente. Nos primeiros 20 anos, tínhamos energia, mas éramos imaturas e sem independência. Dos 20 aos 40-50 anos, estávamos construindo nossa estrutura (estudo, trabalho, dinheiro, criação dos filhos…). A partir daí, a mulher se encontra, provavelmente, na melhor fase de sua vida. Relacionamentos estabelecidos, obrigações mais maleáveis, estrutura construída, maturidade emocional, independência. Precisamos olhar essa passagem da menopausa como um novo começo para uma etapa melhor. Envelhecer é difícil sim, em especial se não temos a consciência de que essa vida terrena é passageira e rápida, e que o melhor ainda está por vir. Mas quando conseguimos ver a beleza de cada etapa, tudo ganha sentido, tudo valeu a pena.
Quanto mais caminhamos, mais podemos constatar o bem que fizemos e o legado que deixamos. Podemos nos alegrar com os frutos que já podemos colher. E, no fim, entender que essa vida é só um tempo de amar e ser amado, de sonhar com o céu e se empenhar no que realmente importa: chegar lá!
Roberta Castro é Ginecologista e especialista em terapia familiar. Coordenadora do Ministério de Música e Artes da Renovação Carismática Católica no Estado do Espírito Santo.
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Dar tempo já é amar
Hoje, uma das formas mais concretas de se amar uma pessoa é gastar tempo com ela, dar atenção a quem lhe pede um instante de sua vida. No mundo onde todos vivem influenciados por essa máxima popular: "tempo é dinheiro", somos desafiados pelo Evangelho a transformar o nosso tempo em amor. Quem não gasta tempo amando, vive perdendo seu tempo, e se assim continuar, poderá perder toda a vida, simplesmente por não saber dar tempo para quem lhe pede.
Assim, tirar um tempo para rezar já é um ótimo treinamento para aprender a amar aqueles que a vida lhe trouxer. Tire um tempo agora da sua vida tão corrida, pegue a Bíblia, leia-a com calma, medite cada palavra e deixe que o Evangelho realize em você uma obra nova.
No Evangelho de Marcos 10,46-52, encontramos Jesus saindo de Jericó, acompanhado por uma multidão; porém, Ele será provocado a dar Sua atenção e Seu tempo para um certo mendigo chamado Bartimeu. Todos já haviam se acostumado a dar àquele cego suas esmolas, mas parar à beira do caminho, isso ninguém ainda havia feito. Aquele cego também não queria a esmola de Jesus. Quando ele supera o barulho da multidão e grita "Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!", ele não queria apenas uma esmola, ele pedia algo mais. Ele pediu compaixão, ele pediu socorro para o Senhor.
Como as pessoas daquela região já o conheciam, tentaram calar sua voz e ignorá-lo, assim como nós fazemos dentro de casa e nos nossos relacionamentos, quando não damos tempo e importância a tantos que, ao nosso lado, pedem compaixão. Pessoas que ficam "à margem" da nossa atenção e se tornam mendigos de um "tempinho", quase que suplicando nossa atenção como esmola. Realidade difícil de ser vivida num casamento, entre pais e filhos, entre amigos e comunidades.
Contra toda opinião da multidão alvoroçada, Jesus para e manda chamá-lo. Bartimeu, ainda cego, lança-se na direção de Jesus. Naquele momento, ele já havia ganhado muito mais do que todas as esmolas recebidas, ele estava tendo a atenção de Jesus. Alguém muito importante estava lhe dando atenção e um diálogo seria a ponte para a cura.
Jesus surpreende a todos com uma pergunta: "Que queres que eu te faça?". Ele se coloca à disposição daquele homem, faz uma simples pergunta e fica ali ouvindo Bartimeu. Muitos conflitos entre nós já teriam sido resolvidos se tivéssemos a coragem de investir nosso tempo com os outros, acreditando que perguntas simples e, muitas vezes, óbvias já construiriam belas pontes de comunhão entre nós. Porém, sempre preferimos julgar o outro sem ouvi-lo ou ainda dar às pessoas o que nós acreditamos que elas querem, sem a coragem de lhes perguntar o que realmente elas esperam de nós.
Quantas pessoas gostariam de ouvir de você essa pergunta: "Que queres que eu te faça?". Mas você fica cheio de receios de perguntar, pois a resposta pode acabar lhe "roubando muito tempo".
A cura do cego acontece. O mais lindo é ver que ele se torna um seguidor de Jesus, pois, uma vez que Este lhe deu um pouco de Sua atenção, é Bartimeu quem deseja dar toda a sua vida para o Mestre. Isso se chama gratidão. Cada vez mais, essa realidade não aparece nos nossos relacionamentos, pois a lógica de mercado sufoca a gratidão, e acabamos vendendo e comprando o tempo dos outros, somos cegos e surdos para a gratidão. Muitas vezes, estamos entupidos de tarefas e responsabilidades, as quais roubam de nós o verdadeiro sentido da vida. O pior é que nós acabamos contribuindo para que esse crime continue acontecendo.
Jesus está nos ensinando que doar de nosso tempo para alguém já é amar, e esse amor pode curar todas as enfermidades. Bartimeu foi só um exemplo, mas, ao nosso lado, à margem da nossa vida e da nossa atenção, existem muitas pessoas pedindo um pouco do nosso tempo. Cabe a nós escolher a resposta que lhes daremos. Lembremo-nos: dar tempo já é amar! Se até agora você viveu "perdendo tempo", escolha "dar esse tempo" às pessoas importantes que a vida está lhe trazendo agora. Olhe ao seu lado, há alguém precisando de você!
Padre Fabrício
Membro da Comunidade Canção Nova
Palavras a um jovem homossexual
Saiba o que o Catecismo da Igreja Católica fala a respeito dos homossexuais
Tenho recebido muitas correspondências de jovens cristãos que lutam bravamente contra a tendência homossexual e querem viver vida de castidade segundo a vontade de Deus. Eles me pedem ajuda e conforto. Por isso, escrevo essas palavras, com muito amor, a todos aqueles que travam essa luta difícil contra a tendência homossexual, cujas causas são complexas.
A posição da Igreja (que é a da Bíblia e da sagrada Tradição); assistida e guiada pelo Espírito Santo, como Jesus prometeu (cf. Jo 14, 15.25; 16,12-13), é que a tendência homossexual não é pecado, mas que a PRÁTICA DOS ATOS SEXUAIS é pecado grave (cf. Catecismo §2357).
O que diz o Catecismo da Igreja
§2357 A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante , por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (Gn 19,1-29; Rm 1,24-27; 1Cor 6,9-10; 1Tm 1,10), a tradição sempre declarou que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados (CDF, decl. Persona humana, 8). São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.
Homossexuais não discriminá-los
§2358 Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais inatas. Não são eles que escolhem sua condição homossexual; para a maioria, pois a maioria, pois, esta constitui uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa da sua condição.
Homossexuais viver a castidade
§2359 As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadores da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.
Há quem defenda que a homossexualidade é um terceiro sexo, e, portanto, algo natural e legítimo. Mas, para a fé católica, isso entra em conflito com a lei natural; um homem com um homem não podem gerar um filho. Deus criou dois sexos diferentes para se completarem mutuamente. Cada um dos dois tem predicados que o outro não tem. Para muitos especialistas, como o Dr. Gehard von Aardweg, a tendência homossexual tanto pode ser congênita como pode ser adquirida. Não é porque alguém tenha a tendência homossexual que é certo dizer que isso é normal e correto, e que ele pode viver a homossexualidade, discordando até de Deus e das suas Escrituras. Se for assim, qualquer tendência desordenada poderia ser justificada. Para o cristão, a tendência não justifica a prática.
A cruz da tendência homossexual é pesada, mas o cristão sabe que é da cruz que nasce a ressurreição. Se você souber conviver com a tendência homossexual, mas sem viver os “atos homossexuais”, a Igreja mostra que
Você estará como que subindo a escada da santidade. Para isso é preciso a graça de Deus, a Confissão quando cair, a Eucaristia frequente, a leitura e meditação da Palavra de Deus. Não é o que todos nós precisamos fazer?
Cristo carregou na Sua Cruz esta sua tendência homossexual; e nas santas chagas do Senhor você pode buscar o remédio para elas. São Pedro diz que Ele carregou as nossas enfermidades; então, você pode procurar na oração a cura desse mal. Sugiro que você leia o livro A BATALHA PELA NORMALIDADE SEXUAL escrito pelo Dr. Gerard van den Aardweg (Editora Santuário Aparecida), Ph.D. em Psicologia pela Universidade de Amsterdam (Holanda). Ele escreve tendo como base mais de trinta anos de terapia com homossexuais.
É preciso também tomar consciência de que você não é o único a carregar um problema difícil. Todo ser humano tem o seu; pode ser até o extremo oposto ao seu, ou seja, uma excessiva atração pelo outro sexo. Isso nos proporciona a ocasião de lutar contra tendências desregradas; é precisamente na luta que alguém se faz grande. Não fora a luta, ficaríamos sempre com nossa pequena estatura espiritual. Por conseguinte, assuma corajosamente sua tarefa de não ceder aos desvios sexuais.
Convido-o, como amigo e irmão em Cristo, para viver a Lei Divina, e você será feliz, mesmo que isso custe muito; quanto mais for difícil, mais mérito você terá diante de Deus. Você, tal como é, é chamado por Deus à santidade. Ele tem as graças necessárias para levar você à perfeição cristã. Os Santos não foram de linhagem diferente da nossa, tiveram seus momentos difíceis, mas conseguiram vencer com o auxílio de Deus.
Pode ser que você não deixe de ter a tendência homossexual, mas você pode, com o auxílio da Graça de Deus, vencer-se a si mesmo sempre. E receberá de Deus a recompensa, pois você vai agradar muito ao Senhor. E assim você será feliz, mesmo já aqui neste mundo, porque a Palavra de Deus não falha. Não há outro caminho verdadeiro de felicidade para você, esteja certo disso. Mesmo que você caia, não pode desanimar nem se desesperar. Mais importante do que vencer, para Deus, é lutar sempre sem nunca desanimar.
Busque ajuda num amigo em quem você confia e também procure ajuda nos seus pais e na sua família; abra-se com eles se eles podem entendê-lo e ajudá-lo.
Procure sublimar seus impulsos naturais dedicando-se ao esporte e à arte (poesia, música, pintura) ou a uma tarefa que lhe interesse ou mesmo ao trabalho profissional. Lembre-se de que sentir tendências homossexuais não é pecaminoso, desde que não se lhes dê consentimento. O mal consiste em consentir nessa prática.
Não se feche em si mesmo ou no isolamento. A solidão, no caso, é prejudicial. Se você leva uma vida digna, tenha a cabeça erguida e aborde a sociedade com normalidade. E jamais abandone a sua prática religiosa. Sem Deus todo fardo se torna mais pesado. Não há por que abandonar a prática religiosa se o homossexual se afasta das ocasiões de pecar. A Igreja recomenda aos seus pastores especial atenção aos que lutam pela castidade.
Felipe Aquino
Prof. Felipe Aquino, é viúvo, pai de 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II.
Como temos utilizado os tesouros que existem dentro de nós?
Examinemos como aproveitamos o tempo, a pontualidade, a ordem, os deveres familiares, a dedicação ao trabalho
Ao aproximar-se o final do Ano Litúrgico, a Igreja nos brinda com a conhecida Parábola dos Talentos (Cf. Mt 25, 14-30). Aquele que é a Sabedoria de Deus (Cf. 1 Cor 1, 24) nos oferece o caminho para assumir com dignidade a vida que nos foi dada de presente. A partir da parábola, “talento” veio a significar um dom, habilidade ou qualidade. Ao tempo da redação do Evangelho, talento era uma unidade monetária equivalente a cinquenta quilos de prata, correspondente a cerca de seis mil denários, e um denário era a diária de um trabalhador do campo. O servo da parábola que recebeu um talento tinha muito em mãos e podia fazer tanto com o que lhe fora dado.
As parábolas são propostas pelo Senhor para provocar positivamente, suscitando uma resposta de vida. Do dinheiro passamos à nossa história. Os servos somos nós; os talentos são as condições oferecidas por Deus a cada um; o tempo de viagem do proprietário é a vida; a volta inesperada é a morte, nossa páscoa pessoal; a prestação de contas é o juízo e a entrada na festa, o banquete da alegria, oferecido pelo Senhor, o Paraíso. No final de tudo, quando a obra de nossa vida estiver concluída, no tempo certo conhecido pelo Senhor da História, haveremos de entregar os dons que nos foram concedidos não para nossa vaidade, mas para servir e amar a Deus e ao próximo.
Como Deus não impõe, mas propõe, à sua proposta cabe uma resposta. Temos consciência de não sermos proprietários da própria vida, mas administradores dos dons de Deus. Nenhuma pessoa inventou sua vida, nem a planejou por conta própria. Na maravilhosa criação de Deus, todas as pessoas sejam consideradas como obras primas, a serem aperfeiçoadas no correr dos anos, contando com a inspiração do Espírito Santo, que não abandona qualquer um dos filhos e filhas de Deus. É condição de felicidade identificar o projeto de Deus a respeito de sua própria vida e buscar todos os meios para realizá-lo. Cabe a cada pessoa abraçá-lo, na maravilhosa aventura da liberdade, com a qual todos foram feitos, ao assumir responsavelmente os rumos da existência.
Assumir responsabilidades! Tarefa exigente que pede formação e preparação adequada. O processo educativo na família, na escola e na Igreja pode contribuir para que as crianças, adolescentes e jovens sejam iniciados para ter nas mãos o rumo da própria existência. Para todas as idades, inclusive para nós, adultos, tudo começa com o reconhecimento de que todos têm valor aos olhos de Deus e diante dos outros. Discriminar, humilhar e condenar pessoas não corresponde ao plano do Senhor, que quer todos vivos e felizes. Ninguém seja visto como massa sobrante em qualquer campo da convivência humana.
Constitui-se uma personalidade responsável quando se leva em conta as condições de cada um, considerando idade, formação recebida, condições de saúde, temperamento, ambiente familiar e referências culturais e ambientais. Faz-se necessário muitas vezes exercer o papel de “caça-talentos”, para descobrir uma quantidade considerável de tesouros escondidos. Nestes dias, um menino de dez anos me foi apresentado como um dos líderes do projeto de evangelização numa das Paróquias da Arquidiocese de Belém. Como foi significativo ver o brilho dos olhos daquele que se sabe missionário! Sem forçar e exigir mais do que pode oferecer, ele se torna sinal para muita gente crescida!
Responsabilidade se aprende e há de ser assumida pouco a pouco, quando alguém se arrisca, confia e lança o outro para voos mais ousados. Há muita gente aguardando este voto de confiança! O Senhor faz assim conosco, agindo “como a águia que incita a ninhada, esvoaçando sobre os filhotes, também ele estendeu as asas e o apanhou e sobre suas penas o carregou” (Dt 32, 11). Responsabilidade se consolida com dedicação, tempo, preparação das atividades, coragem para rever e recomeçar quando acontecem falhas, superação de julgamentos com os eventuais fracassos, idealismo cultivado com afinco.
Vale a pena até detalhar um caminho de revisão pessoal de vida, a esta altura do ano. Examinemos como aproveitamos o tempo, a pontualidade, a ordem, os deveres familiares, a dedicação ao trabalho. Como temos oferecido as qualidades e talentos recebidos para servir a Deus e ao próximo? Temos olhado ao redor para ver o que é possível fazer pelo bem comum na Paróquia, no bairro em que vivemos, ou, quem sabe, nas associações e organismos aos quais estamos ligados? Outro ponto para uma revisão corajosa da vida é “fazer bem feito”. Basta olhar para Deus, que fez tudo e todos como obra de arte, para entender que nossa passagem por este mundo, por sinal, muito breve, pode deixar um rastro de dedicação e amor. Até para o equilíbrio pessoal é importante realizar por inteiro as tarefas! E dentre os dons oferecidos pelo Senhor, venha em relevo o presente da Palavra de Deus. Faz parte da responsabilidade do cristão não reter para si o conhecimento das coisas de Deus, mas oferecê-la aos demais.
A liturgia da Igreja, celebrada neste final de semana, faz preceder a Parábola dos Talentos com um esplêndido texto do livro dos Provérbios: “Uma mulher forte, quem a encontrará? Ela vale muito mais do que as joias. Seu marido confia nela plenamente, e não terá falta de recursos. Ela lhe dá só alegria e nenhum desgosto, todos os dias de sua vida. Procura lã e linho, e com habilidade trabalham as suas mãos. Estende a mão para a roca e seus dedos seguram o fuso. Abre suas mãos ao necessitado e estende suas mãos ao pobre. O encanto é enganador e a beleza é passageira; a mulher que teme ao Senhor, essa sim, merece louvor. Proclamem o êxito de suas mãos, e na praça louvem-na as suas obras!” (Pr 31, 10-13. 19-20. 30-31). Fortaleza, confiança, capacidade para oferecer alegria aos outros, trabalho, habilidade, partilha, temor do Senhor. Tais valores continuam atuais e se tornam talentos preciosos a serem postos “em circulação” em nossos dias! Homens e mulheres de todas as idades os assumam com responsabilidade.
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG.
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus
PAZ E BEM!!!
Tire de cada dificuldade que a vida lhe trouxer a lição de que nada tem valor a não ser o que é conquistado, lembrando sempre que o valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Padre Marcelo Rossi
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!
Santo do Dia - 15.11.2014
Santo Alberto Magno, administrador do Reino de Deus
Celebramos neste dia a santidade de um grande santo da nossa Igreja, o qual foi digno de ser intitulado de Magno (Grande). Nascido na Alemanha em 1206, numa família militar que desejava para Alberto a carreira militar ou administrativa.
Soldado
do Senhor e administrador do Reino de Deus, devotíssimo da Virgem
Maria, Santo Alberto optou pelos desejos do coração de Deus, por isso
depois de estudar ciências naturais em Pádua e Paris entrou na família
Dominicana em 1223, a fim de mergulhar nos estudos, santidade e
apostolado. Como consequência da sua crescente adesão ao Reino, foram
aumentando os trabalhos na “vinha do Senhor”, por isso na Ordem
Religiosa foi superior provincial e mais tarde, nomeado pelo Papa, Bispo
de Ratisbona, num tempo em que somente um santo e sábio poderia
estabelecer a paz entre os povos e cidades, como de fato aconteceu.
Santo Alberto Magno era um apaixonado e vocacionado ao magistério (teve como discípulo São Tomás de Aquino); foi dispensado do Episcopado, para na humildade e pobreza continuar lecionando, pregando e pesquisando e dominando com tranquilidade os assuntos sobre mecânica, zoologia, botânica, metereologia, agricultura, física, tecelagem, navegação e outras áreas do conhecimento, os quais inseriu no seu caminho de santidade: “Minha intenção última, escrevia, está na ciência de Deus”. Suas obras escritas encheram 38 grossos volumes e com o testemunho impregnou toda a Igreja de santidade e exemplo de quem soube viver com equilíbrio e graça a fé que não contradiz a razão. Entrou no Céu em 1280, proclamado Doutor da Igreja e Patrono dos cultores das ciências naturais.
Santo Alberto Magno, rogai por nós!
Santo Alberto Magno era um apaixonado e vocacionado ao magistério (teve como discípulo São Tomás de Aquino); foi dispensado do Episcopado, para na humildade e pobreza continuar lecionando, pregando e pesquisando e dominando com tranquilidade os assuntos sobre mecânica, zoologia, botânica, metereologia, agricultura, física, tecelagem, navegação e outras áreas do conhecimento, os quais inseriu no seu caminho de santidade: “Minha intenção última, escrevia, está na ciência de Deus”. Suas obras escritas encheram 38 grossos volumes e com o testemunho impregnou toda a Igreja de santidade e exemplo de quem soube viver com equilíbrio e graça a fé que não contradiz a razão. Entrou no Céu em 1280, proclamado Doutor da Igreja e Patrono dos cultores das ciências naturais.
Santo Alberto Magno, rogai por nós!
Homilia - 15.11.2014
Só a nossa fé nos mantém unidos a Deus
A oração que chega a Deus é aquela que persiste, que não desiste, vai de forma insistente tocando e abrindo o coração de Deus. A única riqueza que ninguém pode tirar de nós é a nossa fé!
“Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” (Lucas 18,8).
Para nos falar sobre fé, o Senhor nos mostra o exemplo de uma nobre mulher do Evangelho de hoje. Nós a chamamos de pobre viúva, mas talvez fosse uma viúva muito rica de coração e de fé.A única riqueza que ninguém pode tirar de nós é a nossa fé! E tamanha era a fé dessa viúva que, de uma forma muito insistente, ela se torna um exemplo para nós. Na parábola, vemos que ela vai até o juiz pedir que se faça justiça; ela insiste, mas ele nada de a ouvir. A viúva era temente a Deus e continuava a ser insistente até que conseguiu o que queria. Não porque o juiz gostou dela; muito pelo contrário, desculpe-me a expressão, mas ele já estava cansado dela. Então, para se ver livre, atendeu o que ela queria. É como se ele dissesse: “Por favor, não me atormente mais!”.O que Jesus está dizendo sobre essa viúva, Ele também diz de nós e de nossa oração. A nossa oração precisa ser insistente como a da viúva. Sim, meus irmãos, a oração precisa ser perseverante; não essa que nós rezamos um dia, e no outro nem ligamos mais. Não é assim!A oração que chega a Deus é aquela que persiste, que não desiste, vai de forma insistente tocando e abrindo o coração de Deus. A oração da insistência é também a da confiança: “Eu tenho a certeza de que Deus vai me ouvir no Seu tempo, por isso eu não desanimo, não entrego os pontos, não me deixo desfalecer. Por mais que eu fique cansado, por mais que, muitas vezes, eu fique exausto, não vou desistir, porque eu sei a quem estou pedindo!”. Essa oração insistente e confiante é perseverante! Ela perdura e não para, mas se a fizermos sem fé, nada alcançaremos!Sabe, meus irmãos, aos poucos a nossa fé vai se arrefecendo, vai diminuindo, porque não temos perseverança, não temos insistência e persistência nas coisas de Deus. Não deixamos de acreditar no Senhor, mas deixamos de colocar inteiramente n'Ele a nossa confiança! Às vezes, passamos a confiar mais em coisas, em situações (que mais tarde irão nos decepcionar) e deixamos de confiar n'Aquele que jamais nos abandonará.Deus, quando voltar, que encontre fé em nosso coração! Trabalhemos para isso, alimentemos pela oração a vida de fé, porque só ela nos mantém unidos a Deus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Para nos falar sobre fé, o Senhor nos mostra o exemplo de uma nobre mulher do Evangelho de hoje. Nós a chamamos de pobre viúva, mas talvez fosse uma viúva muito rica de coração e de fé.A única riqueza que ninguém pode tirar de nós é a nossa fé! E tamanha era a fé dessa viúva que, de uma forma muito insistente, ela se torna um exemplo para nós. Na parábola, vemos que ela vai até o juiz pedir que se faça justiça; ela insiste, mas ele nada de a ouvir. A viúva era temente a Deus e continuava a ser insistente até que conseguiu o que queria. Não porque o juiz gostou dela; muito pelo contrário, desculpe-me a expressão, mas ele já estava cansado dela. Então, para se ver livre, atendeu o que ela queria. É como se ele dissesse: “Por favor, não me atormente mais!”.O que Jesus está dizendo sobre essa viúva, Ele também diz de nós e de nossa oração. A nossa oração precisa ser insistente como a da viúva. Sim, meus irmãos, a oração precisa ser perseverante; não essa que nós rezamos um dia, e no outro nem ligamos mais. Não é assim!A oração que chega a Deus é aquela que persiste, que não desiste, vai de forma insistente tocando e abrindo o coração de Deus. A oração da insistência é também a da confiança: “Eu tenho a certeza de que Deus vai me ouvir no Seu tempo, por isso eu não desanimo, não entrego os pontos, não me deixo desfalecer. Por mais que eu fique cansado, por mais que, muitas vezes, eu fique exausto, não vou desistir, porque eu sei a quem estou pedindo!”. Essa oração insistente e confiante é perseverante! Ela perdura e não para, mas se a fizermos sem fé, nada alcançaremos!Sabe, meus irmãos, aos poucos a nossa fé vai se arrefecendo, vai diminuindo, porque não temos perseverança, não temos insistência e persistência nas coisas de Deus. Não deixamos de acreditar no Senhor, mas deixamos de colocar inteiramente n'Ele a nossa confiança! Às vezes, passamos a confiar mais em coisas, em situações (que mais tarde irão nos decepcionar) e deixamos de confiar n'Aquele que jamais nos abandonará.Deus, quando voltar, que encontre fé em nosso coração! Trabalhemos para isso, alimentemos pela oração a vida de fé, porque só ela nos mantém unidos a Deus!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Liturgia Diaria - 15.11.2014
Primeira Leitura (3Jo 5-8)
Leitura da Terceira Carta de São João.
5Caríssimo Gaio, é muito leal o teu proceder, agindo assim com teus
irmãos, ainda que estrangeiros. 6Eles deram testemunho da tua caridade
diante da Igreja. Farás bem em provê-los para a viagem de um modo digno
de Deus. 7Pois, por amor do Nome, eles empreenderam a viagem, sem
aceitar nada da parte dos pagãos. 8A nós, portanto, cabe acolhê-los,
para sermos cooperadores da Verdade.
Responsório (Sl 111)
— Feliz aquele que respeita o Senhor!
— Feliz aquele que respeita o Senhor!
— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
— Haverá glória e riqueza em sua casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos.
— Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente!
Evangelho (Lc 18,1-8)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”
- Palavra da Salvação.
- Glória, a Vós Senhor.
Responsório (Sl 111)
— Feliz aquele que respeita o Senhor!
— Feliz aquele que respeita o Senhor!
— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
— Haverá glória e riqueza em sua casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos.
— Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente!
Evangelho (Lc 18,1-8)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”
- Palavra da Salvação.
- Glória, a Vós Senhor.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Homilia - 14.11.2014
A Palavra de Deus nos conduz pelas estradas da vida
Quando Deus nos manda alguma Palavra, não é para nos ameaçar, não é para nos deixar temerosos e medrosos, mas é para cuidar de nós, para nos advertir, para nos chamar à atenção dos perigos da vida e das estradas que caminhamos.
“Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la” (Lucas 17,33).
Hoje, Nosso Senhor Jesus vem nos falar sobre a Sua vinda, fazendo uma comparação com os dias de Noé. Está presente, no Livro dos Gênesis, o início da criação do mundo, quando Noé entrou na Arca. Muitos zombaram dele; mais do que zombar, eles levavam uma vida dissoluta, mundana, como se não houvesse importância aquilo que Noé vivia e fazia. Enquanto eles bebiam, comiam, embriagavam-se e faziam orgias, chegou o dia do Senhor. Noé entrou na Arca e os que estavam com ele foram salvos.Sabe, meus irmãos, às vezes, nós ignoramos o tempo, a hora e o momento de Deus. Nenhum de nós pode viver nesta vida de forma desprevenida, dissoluta, entregue aos prazeres, esquecendo-se de que, a qualquer momento, nós iremos prestar conta da nossa vida. Alguns ainda zombam de Deus e de Suas coisas, não O respeitam. Muitos vivem como se Deus não existisse, acreditam que a vida é curta e vão curti-la de qualquer jeito, de qualquer forma; curtem a vida ignorando os outros e a Palavra de Deus.Não permitamos que este sentimento tome conta de nós por meio da indiferença, quando não ligamos para Deus, para Suas coisas nem ouvimos os alertas d'Ele. Quando o Senhor nos manda alguma Palavra, não é para nos ameaçar, não é para nos deixar temerosos e medrosos, mas para cuidar de nós, para nos advertir, para nos chamar à atenção sobre os perigos da vida e das estradas que caminhamos.Quantas pessoas, por se acharem autossuficientes, por acharem que "davam conta", se perderam nas estradas da vida!Certa vez, andava por um lugar onde dizia: "Perigo! Cuidado! Aqui não se entra!". Eu, simplesmente, ignorei a placa, dei dois passos e caí num buraco. Só fui salvo pela misericórdia de Deus. Mas aviso tinha!Nas estradas da vida há muitos avisos: “Reduza a velocidade. Cuidado, pista perigosa! Pista com alto nível de acidentes”, mas as pessoas não prestam atenção nas placas da vida. Então, como prestar se atentar nas advertências de Deus, que só quer o nosso bem, só quer cuidar de nós?Sejamos humildes e obedientes. Que a Palavra de Deus, como luz que brilha nas estradas da vida, vá nos direcionando, iluminando-nos e tirando a nossa vida dos caminhos que não nos levam à vida, mas à morte.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Hoje, Nosso Senhor Jesus vem nos falar sobre a Sua vinda, fazendo uma comparação com os dias de Noé. Está presente, no Livro dos Gênesis, o início da criação do mundo, quando Noé entrou na Arca. Muitos zombaram dele; mais do que zombar, eles levavam uma vida dissoluta, mundana, como se não houvesse importância aquilo que Noé vivia e fazia. Enquanto eles bebiam, comiam, embriagavam-se e faziam orgias, chegou o dia do Senhor. Noé entrou na Arca e os que estavam com ele foram salvos.Sabe, meus irmãos, às vezes, nós ignoramos o tempo, a hora e o momento de Deus. Nenhum de nós pode viver nesta vida de forma desprevenida, dissoluta, entregue aos prazeres, esquecendo-se de que, a qualquer momento, nós iremos prestar conta da nossa vida. Alguns ainda zombam de Deus e de Suas coisas, não O respeitam. Muitos vivem como se Deus não existisse, acreditam que a vida é curta e vão curti-la de qualquer jeito, de qualquer forma; curtem a vida ignorando os outros e a Palavra de Deus.Não permitamos que este sentimento tome conta de nós por meio da indiferença, quando não ligamos para Deus, para Suas coisas nem ouvimos os alertas d'Ele. Quando o Senhor nos manda alguma Palavra, não é para nos ameaçar, não é para nos deixar temerosos e medrosos, mas para cuidar de nós, para nos advertir, para nos chamar à atenção sobre os perigos da vida e das estradas que caminhamos.Quantas pessoas, por se acharem autossuficientes, por acharem que "davam conta", se perderam nas estradas da vida!Certa vez, andava por um lugar onde dizia: "Perigo! Cuidado! Aqui não se entra!". Eu, simplesmente, ignorei a placa, dei dois passos e caí num buraco. Só fui salvo pela misericórdia de Deus. Mas aviso tinha!Nas estradas da vida há muitos avisos: “Reduza a velocidade. Cuidado, pista perigosa! Pista com alto nível de acidentes”, mas as pessoas não prestam atenção nas placas da vida. Então, como prestar se atentar nas advertências de Deus, que só quer o nosso bem, só quer cuidar de nós?Sejamos humildes e obedientes. Que a Palavra de Deus, como luz que brilha nas estradas da vida, vá nos direcionando, iluminando-nos e tirando a nossa vida dos caminhos que não nos levam à vida, mas à morte.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Liturgia Diária - 14.11.2014
Primeira Leitura (2Jo 4-9)
Leitura da Segunda Carta de São João.
4Muito me alegrei, Senhora, por ter encontrado alguns dos teus filhos
que caminham conforme a verdade, segundo o mandamento que recebemos do
Pai. 5E agora, Senhora, eu te peço – não que te esteja escrevendo a
respeito de um novo mandamento, pois se trata daquele que temos desde o
princípio: amemo-nos uns aos outros. 6E amar consiste no seguinte: em
viver conforme os seus mandamentos. Este é o mandamento que ouvistes
desde o início para guiar o vosso proceder. 7Acontece que se espalharam
pelo mundo muitos sedutores, que não confessam a Jesus Cristo encarnado.
Está aí o Sedutor, o Anticristo. 8Tomai cuidado, se não quereis perder o
fruto do vosso trabalho, mas sim, receber a plena recompensa. 9Todo o
que não permanece na doutrina de Cristo, mas passa além, não possui a
Deus. Aquele que permanece na doutrina é o que possui o Pai e o Filho.
Responsório (Sl 118)
— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!
— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!
— Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
— Feliz o homem que observa seus preceitos, e de todo o coração procura a Deus!
— De todo o coração eu vos procuro, não deixeis que eu abandone a vossa lei!
— Conservei no coração vossas palavras, a fim de que eu não peque contra vós.
— Sede bom com vosso servo, e viverei, e guardarei vossa palavra, ó Senhor.
— Abri meus olhos, e então contemplarei as maravilhas que encerra a vossa lei!
Evangelho (Lc 17,26-37)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. 31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”. 37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”.
- Palavra da Salvação.
- Glória, a Vós Senhor.
Responsório (Sl 118)
— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!
— Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo!
— Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
— Feliz o homem que observa seus preceitos, e de todo o coração procura a Deus!
— De todo o coração eu vos procuro, não deixeis que eu abandone a vossa lei!
— Conservei no coração vossas palavras, a fim de que eu não peque contra vós.
— Sede bom com vosso servo, e viverei, e guardarei vossa palavra, ó Senhor.
— Abri meus olhos, e então contemplarei as maravilhas que encerra a vossa lei!
Evangelho (Lc 17,26-37)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. 31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”. 37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”.
- Palavra da Salvação.
- Glória, a Vós Senhor.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Santo do Dia - 12.11.2014
São Josafá, precursor do ecumenismo
Hoje celebramos a memória do santo Bispo que derramou o seu sangue por amor do Supremo e Único Pastor das ovelhas, tornando-se precursor do ecumenismo. João Kuncevicz nasceu em Wladimir (Ucrânia), no ano de 1580, numa família de ortodoxos, ou seja, ligados à Igreja Bizantina e não à Igreja Romana.
Com a mudança de
vida mudou também o nome para Josafá, pois era comerciante até que,
tocado pelo Espírito do Senhor, abraçou a fé católica e entrou para a
Ordem de São Basílio, na qual, como monge desde os 24 anos, tornou-se
apóstolo da unidade e sacerdote do Senhor. Dotado de muitas virtudes e
dons, foi superior de vários conventos, até tornar-se Arcebispo de
Polotsk em 1618 e lutar pela formação do Clero, pela catequese do povo e
pela evangelização de todos.
São Josafá, além de promover com o seu testemunho a caridade para com os pobres, desgastou-se por inteiro na promoção da unidade da Igreja Bizantina com a Romana; por isso conseguiu levar muitos a viverem unidos na Igreja de Cristo. Os que entravam em comunhão com a Igreja Romana, como Josafá, passaram a ser chamados de “uniatas”, ou seja, excluídos e acusados de maus patriotas e apóstolos, segundo os ortodoxos.
Aconteceu que numa viagem pastoral, Josafá, com 43 anos na época, foi atacado, maltratado e martirizado. Após ser assassinado, São Josafá foi preso a um cão morto e lançado num rio. Dessa forma, entrou no Céu, donde continua intercedendo pela unidade dos cristãos, tanto assim que os próprios assassinos mais tarde converteram-se à unidade desejada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
São Josafá, rogai por nós!
São Josafá, além de promover com o seu testemunho a caridade para com os pobres, desgastou-se por inteiro na promoção da unidade da Igreja Bizantina com a Romana; por isso conseguiu levar muitos a viverem unidos na Igreja de Cristo. Os que entravam em comunhão com a Igreja Romana, como Josafá, passaram a ser chamados de “uniatas”, ou seja, excluídos e acusados de maus patriotas e apóstolos, segundo os ortodoxos.
Aconteceu que numa viagem pastoral, Josafá, com 43 anos na época, foi atacado, maltratado e martirizado. Após ser assassinado, São Josafá foi preso a um cão morto e lançado num rio. Dessa forma, entrou no Céu, donde continua intercedendo pela unidade dos cristãos, tanto assim que os próprios assassinos mais tarde converteram-se à unidade desejada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
São Josafá, rogai por nós!
Homilia - 12.11.2014
Tenhamos um coração grato a Deus
Somente quem é humilde consegue ser grato e reconhecido pelo bem que o outro representa. Só quem tem um coração humilde e generoso sabe se voltar reverente ao altar, à Igreja e ao Senhor para agradecer-Lhe a cada dia.
“Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?”(Lucas 17,18).
O Evangelho de hoje mostra-nos como, muitas vezes, estamos levando Deus em nossa vida. Quando precisamos d'Ele, somos todos piedosos, reverentes e até dizemos: “Senhor, ajude-me, vinde em meu auxílio, socorre-me, porque eu preciso de Ti!”. A bondade de Deus não mede esforços, não nos olha conforme os nossos pecados ou os nossos merecimentos, mas se volta reverente para nós.Por mais difícil que seja a vida de qualquer ser humano, ninguém passa por ela sem experimentar a bondade do Senhor. Só o fato de vivermos já é graça! Alguns recebem graças ou se apoderam mais delas do que os outros, mas ninguém deixa de ser agraciado por Deus nessa vida!O fato é que existem corações mais gratos e reconhecidos que sabem realmente reconhecer a grandeza, a bondade e a ternura de Deus. Estes voltam para agradecer, para reconhecer que Deus foi bondoso, é como se dissessem: “Eu agradeço ao Deus que me deu vida até o dia de hoje, que me permitiu experimentar o Seu amor e a Sua bondade. Quem me dera se o último ou os últimos dias de minha vida fossem apenas para cantar um hino de gratidão, de graças, de reconhecimento pelo tamanho da bondade e da ternura d'Ele para comigo!”.A Palavra de hoje nos mostra que dez leprosos foram curados e apenas um samaritano, aquele que não fazia parte do povo eleito, na distinção dos próprios judeus, voltou para agradecer e reconhecer a bondade de Deus para com ele.Deixe-me dizer uma coisa a você: não seja ingrato, não cultive a ingratidão no seu coração; isso vale também para as pequenas coisas. Saiba reconhecer o que o outro fez por você, saiba dizer “muito obrigado”, saiba ter gratidão por aqueles que cuidaram de você durante a vida, para todas as pessoas que foram manifestações do amor e da ternura de Deus na sua existência.Não ter um coração grato é tê-lo repleto de maldade! Somente quem é humilde consegue ser grato, reconhecido pelo bem que o outro representa. Só quem tem esse coração humilde e generoso sabe se voltar reverente ao altar, à Igreja e ao Senhor para agradecer-Lhe a cada dia. Olhe o sol à nossa frente, olhe a beleza da natureza esplendorosa ao nosso lado; olhe tantos sinais de amor e ternura de Deus e veja que uma vida, só aqui, ainda é muito pouco para agradecer ao amor que Ele tem para conosco!Que Deus, hoje, nos conceda um coração agradecido e cheio de graças, para que possamos, a cada dia, dar graças ao Senhor, porque eterno é Seu amor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
O Evangelho de hoje mostra-nos como, muitas vezes, estamos levando Deus em nossa vida. Quando precisamos d'Ele, somos todos piedosos, reverentes e até dizemos: “Senhor, ajude-me, vinde em meu auxílio, socorre-me, porque eu preciso de Ti!”. A bondade de Deus não mede esforços, não nos olha conforme os nossos pecados ou os nossos merecimentos, mas se volta reverente para nós.Por mais difícil que seja a vida de qualquer ser humano, ninguém passa por ela sem experimentar a bondade do Senhor. Só o fato de vivermos já é graça! Alguns recebem graças ou se apoderam mais delas do que os outros, mas ninguém deixa de ser agraciado por Deus nessa vida!O fato é que existem corações mais gratos e reconhecidos que sabem realmente reconhecer a grandeza, a bondade e a ternura de Deus. Estes voltam para agradecer, para reconhecer que Deus foi bondoso, é como se dissessem: “Eu agradeço ao Deus que me deu vida até o dia de hoje, que me permitiu experimentar o Seu amor e a Sua bondade. Quem me dera se o último ou os últimos dias de minha vida fossem apenas para cantar um hino de gratidão, de graças, de reconhecimento pelo tamanho da bondade e da ternura d'Ele para comigo!”.A Palavra de hoje nos mostra que dez leprosos foram curados e apenas um samaritano, aquele que não fazia parte do povo eleito, na distinção dos próprios judeus, voltou para agradecer e reconhecer a bondade de Deus para com ele.Deixe-me dizer uma coisa a você: não seja ingrato, não cultive a ingratidão no seu coração; isso vale também para as pequenas coisas. Saiba reconhecer o que o outro fez por você, saiba dizer “muito obrigado”, saiba ter gratidão por aqueles que cuidaram de você durante a vida, para todas as pessoas que foram manifestações do amor e da ternura de Deus na sua existência.Não ter um coração grato é tê-lo repleto de maldade! Somente quem é humilde consegue ser grato, reconhecido pelo bem que o outro representa. Só quem tem esse coração humilde e generoso sabe se voltar reverente ao altar, à Igreja e ao Senhor para agradecer-Lhe a cada dia. Olhe o sol à nossa frente, olhe a beleza da natureza esplendorosa ao nosso lado; olhe tantos sinais de amor e ternura de Deus e veja que uma vida, só aqui, ainda é muito pouco para agradecer ao amor que Ele tem para conosco!Que Deus, hoje, nos conceda um coração agradecido e cheio de graças, para que possamos, a cada dia, dar graças ao Senhor, porque eterno é Seu amor.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Liturgia Diária - 12.11.2014
Primeira Leitura (Tt 3,1-7)
Leitura da Carta de São Paulo a Tito.
Caríssimo, 1admoesta a todos que vivam submissos aos príncipes e às
autoridades, que lhes obedeçam e estejam prontos para qualquer boa obra.
2Não injuriem a ninguém, sejam pacíficos, afáveis e deem provas de
mansidão para com todos os homens. 3Porque nós outrora éramos
insensatos, rebeldes, extraviados, escravos de toda sorte de paixões e
prazeres, vivendo na maldade e na inveja, dignos de ódio e odiando uns
aos outros. 4Mas um dia manifestou-se a bondade de Deus, nosso Salvador,
e o seu amor pelos homens: 5Ele salvou-nos não por causa dos atos de
justiça que tivéssemos praticado, mas por sua misericórdia; quando
renascemos e fomos renovados no batismo pelo Espírito Santo, 6que ele
derramou abundantemente sobre nós por meio de nosso Salvador Jesus
Cristo. 7Justificados, assim, pela sua graça, nos tornamos na esperança
herdeiros da vida eterna.
Responsório (Sl 22)
— O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
— O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.
— Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.
Evangelho (Lc 17,11-19)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
11Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. 12Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram a seu encontro. Pararam à distância, 13e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” 14Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”. Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano. 17Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
Responsório (Sl 22)
— O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
— O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.
— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.
— Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.
Evangelho (Lc 17,11-19)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
11Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. 12Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram a seu encontro. Pararam à distância, 13e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” 14Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”. Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano. 17Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
sábado, 1 de novembro de 2014
Armadura do Cristão (part. Eliana Ribeiro) Fátima Souza
Armadura do Cristão (part. Eliana Ribeiro)
Fátima Souza
Finalmente irmãos, fortalecei-vos no Senhor
Pelo seu soberano poder
Revesti-vos da armadura de Deus
Para que possais resistir
Às ciladas do inimigo
Pois não é contra homens de carne e sangue
Que temos de lutar
Mas contra os principados e potestades
Contra os príncipes deste mundo tenebroso
Contra as forças espirituais do mal
Espalhadas nos ares
Tomai portanto a armadura de Deus
Para que possais resistir nos dias maus
E estardes inabaláveis no cumprimento
Do vosso dever, do vosso dever
Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade
E o corpo vestido com a couraça da justiça
E os pés calçados de prontidão
Para anunciar o Evangelho da paz
Tomai, portanto a armadura de Deus
Para que possais resistir nos dias maus
E estardes inabaláveis no cumprimento
Do vosso dever, do vosso dever
Sobretudo, embraçai o escudo da fé
Com que possais apagar
Todos os dardos do inimigo
Tomai, enfim, o capacete da salvação
E a espada do Espírito
Que é a palavra de Deus
Tomai, portanto a armadura de Deus
Pelo seu soberano poder
Revesti-vos da armadura de Deus
Para que possais resistir
Às ciladas do inimigo
Pois não é contra homens de carne e sangue
Que temos de lutar
Mas contra os principados e potestades
Contra os príncipes deste mundo tenebroso
Contra as forças espirituais do mal
Espalhadas nos ares
Tomai portanto a armadura de Deus
Para que possais resistir nos dias maus
E estardes inabaláveis no cumprimento
Do vosso dever, do vosso dever
Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade
E o corpo vestido com a couraça da justiça
E os pés calçados de prontidão
Para anunciar o Evangelho da paz
Tomai, portanto a armadura de Deus
Para que possais resistir nos dias maus
E estardes inabaláveis no cumprimento
Do vosso dever, do vosso dever
Sobretudo, embraçai o escudo da fé
Com que possais apagar
Todos os dardos do inimigo
Tomai, enfim, o capacete da salvação
E a espada do Espírito
Que é a palavra de Deus
Tomai, portanto a armadura de Deus
Video Musical - Guarda-me em Teu coração - Fátima Souza
Guarda-me em Teu coração - Fátima Souza
Guarda-me em Teu coração, ó Mãe
Esconda-me no Teu abrigo santo
Leva-me ao lar do Teu amor
E faz-me repousar na Tua paz
No teu coração, minhas forças se renovarão
No teu coração tocarei o céu
No Teu coração eu quero habitar
No Teu coração encontrarei Jesus
Guarda-me em Teu coração, ó Mãe
Esconda-me no Teu abrigo santo
Leva-me ao lar do Teu amor
E faz-me repousar na Tua paz
No teu coração, minhas forças se renovarão
No teu coração tocarei o céu
No teu coração, minhas forças se renovarão
No teu coração tocarei o céu
No Teu coração eu quero habitar
No Teu coração encontrarei Jesus
Esconda-me no Teu abrigo santo
Leva-me ao lar do Teu amor
E faz-me repousar na Tua paz
No teu coração, minhas forças se renovarão
No teu coração tocarei o céu
No Teu coração eu quero habitar
No Teu coração encontrarei Jesus
Guarda-me em Teu coração, ó Mãe
Esconda-me no Teu abrigo santo
Leva-me ao lar do Teu amor
E faz-me repousar na Tua paz
No teu coração, minhas forças se renovarão
No teu coração tocarei o céu
No teu coração, minhas forças se renovarão
No teu coração tocarei o céu
No Teu coração eu quero habitar
No Teu coração encontrarei Jesus
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus
PAZ E BEM!!!
Cada gota de silêncio é a chance para que um fruto venha a amadurecer.
Padre Marcelo Rossi
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!
Minutos de Sabedoria
RESOLVA seu problema!
Há muito tempo você se propõe a reformar sua vida, melhorar seus atos, cessar definitivamente suas fraquezas.
Vamos, então, começar apartir deste momento!
Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje...
De certo você não há de resolvê-lo do dia para a noite.
Mas, comece já!
E se cair de novo, não desanime: saiba recomeçar quantas vezes for preciso!
Santo do Dia - 01.11.2014
Solenidade de todos os Santos
Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.
“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à
plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à
santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’
“(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Todos os santos de Deus, rogai por nós!
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Todos os santos de Deus, rogai por nós!
Homilia - 01.11.2014
Que todos os santos e santas de Deus roguem por nós
Que todos os santos e santas de Deus roguem por nós! O Senhor deseja que todos nós sejamos santos, que busquemos viver as bem-aventuranças evangélicas e que nossas virtudes reflitam o amor d'Ele.
“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5,3).
Amados irmãos e irmãos no Senhor, nós hoje celebramos com muita alegria a Festa de Todos os Santos. Quando nos referimos a todos os santos estamos nos incluindo, porque, na verdade, este deve ser o anseio do nosso coração: a santidade de vida.Buscar a santidade de vida significa conseguir o passaporte, mais ainda: conseguir o visto, a autorização, o ingresso para a entrada nos céus. Somente ao vivermos a santidade e a integridade de vida é que vamos garantir o nosso lugar, que está preparado para nós! Como disse Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas ” (João 14,2).Nós hoje queremos nos lembrar de todos os homens e mulheres que viveram uma vida bem-aventurada, que lutaram pela justiça, viveram uma vida justa na Terra e, hoje, estão povoando o céu, estão ao lado de Deus.Nós costumamos nos referir aos santos que já foram canonizados, como por exemplo, São Francisco, Santo Antônio, Santa Clara e tantos outros. No entanto, a Igreja e a Palavra de Deus nos ensinam que todo aquele que viveu a vida em Deus viverá para sempre com o Senhor no céu! De modo que os santos, que já são canonizados, são nossos intercessores, modelos de vida, referenciais, por isso a Igreja no-los dá como modelos e como exemplos de vida. Não que os outros não o sejam. Que vida santa tiveram meu avô e minha querida avó! Não serão canonizados, mas eu sei o tamanho da santidade que viveram.Tenho certeza de que você conheceu muitos santos onde você está, pessoas que realmente viveram uma vida em Deus e agora habitam para sempre com Ele no céu. Então, é a eles que nós estamos celebrando hoje, todos os santos!Celebrando todos os santos, celebramos também aquele que é o Autor de toda a santidade: Deus, Nosso Pai, todo Santo. A santidade de Deus deve resplandecer nos filhos d'Ele, por isso hoje proclamamos as bem-aventuranças, em cujo trecho bíblico lemos que são felizes os pobres, os aflitos, os mansos, os que têm fome e sede de justiça; os misericordiosos, os puros de coração, os pacíficos e todos aqueles que são perseguidos e injuriados por causa do Reino dos Céus (cf. Mateus 5,3-10).Na verdade, essas são coisas (cf. Mateus 5,3-10) que o mundo não valoriza, são os ingredientes, ou melhor, os adjetivos daqueles que vivem a santidade. Ser bem-aventurado quer dizer ser feliz! Não há felicidade mais plena do que – por mais dura que seja a vida aqui – viver a vontade de Deus em nossa vida! A vontade que o Senhor tem para todos nós é que sejamos santos, é que busquemos viver em nossa vida as bem-aventuranças evangélicas, que deixemos resplandecer as virtudes do Seu amor presente em nós.Todos os santos e santas de Deus, rogai por nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Liturgia - 01.11.2014
Primeira Leitura (Ap 7,2-4.9-14)
Leitura do Livro do Apocalipse de São João:
Eu, João, 2vi um outro anjo, que subia do lado onde nasce o sol. Ele trazia a marca do Deus vivo e gritava, em alta voz, aos quatro anjos que tinham recebido o poder de danificar a terra e o mar, dizendo-lhes: 3“Não façais mal à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos marcado na fronte os servos do nosso Deus”.4Ouvi então o número dos que tinham sido marcados: eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel. 9Depois disso, vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão. 10Todos proclamavam com voz forte: “A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”. 11Todos os anjos estavam de pé, em volta do trono e dos Anciãos, e dos quatro Seres vivos, e prostravam-se, com o rosto por terra, diante do trono. E adoravam a Deus, dizendo: 12“Amém. O louvor, a glória e a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus para sempre. Amém”. 13E um dos Anciãos falou comigo e perguntou: “Quem são esses vestidos com roupas brancas? De onde vieram?”14Eu respondi: “Tu é que sabes, meu senhor”.E então ele me disse: “Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro”.
Responsório (Sl 23)
— É assim a geração dos que procuram o Senhor!
— É assim a geração dos que procuram o Senhor!
— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,/ o mundo inteiro com os seres que o povoam;/ porque ele a tornou firme sobre os mares,/ e sobre as águas a mantém inabalável.
— “Quem subirá até o monte do Senhor,/ quem ficará em sua santa habitação?”/ “Quem tem mãos puras e inocente o coração,/ quem não dirige sua mente para o crime.
— Sobre este desce a bênção do Senhor/ e a recompensa de seu Deus e Salvador”./ “É assim a geração dos que o procuram,/ e do Deus de Israel buscam a face”.
Segunda Leitura (1Jo 3,1-3)
Leitura da Primeira Carta de São João:
Caríssimos: 1Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conheceu o Pai. 2Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é. 3Todo o que espera nele purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
Evangelho (Mt 5,1-12a)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus.4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus! 11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12aAlegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.
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