quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Padre comenta exemplo de paz e diplomacia dado pelo Papa

Sacerdote comenta o “Evangelho da Reconciliação”, destacando exemplo de paz e diplomacia dado pelo Santo Padre

 Evangelho da Reconciliação

No dia 23 de maio de 2013, o Papa Francisco escreveu no Twitter:

Tenho levado o Evangelho da reconciliação e do amor aos ambientes onde vivo e trabalho.

Era uma sexta-feira do tempo pascal. O Papa vive intensamente a mística de ligar a fé com a vida, a liturgia com o dia a dia, a Missa com a missão. Aos poucos, ficaria muito claro que a Celebração Eucarística diária, logo pela manhã, é o momento alto do seu dia. Neste dia, por exemplo, certamente o Evangelho de João 15,12-17 o inspirou: “Amai-vos uns aos outros”.

O Evangelho lido e meditado diariamente dá o tom para todos os seus afazeres, decisões e até mesmo orienta suas palavras. A breve homilia feita diariamente na Casa Santa Marta foi ganhando a atenção de todo o mundo. Até mesmo a imprensa secular começou a repercutir aquelas breves frases que têm o poder de destruir muros e construir pontes.

O Papa é também chamado de Pontífice, ou seja, alguém que tem a missão de construir pontes entre as pessoas, as culturas, as religiões, os cristãos e até mesmo da humanidade com Deus. Este é o sentido da mensagem que ele publicou neste dia. Devemos ter nos lábios e nas atitudes uma boa notícia de reconciliação. Ele tem moral para fazer esta proposta. Ao fim de 2014, o Papa ganharia as manchetes como protagonistas da improvável reconciliação entre Estados Unidos e Cuba. Tentou também reconciliar o Ocidente com o Oriente, judeus e palestinos, idosos e jovens, homens e mulheres, leigos e clérigos. Seu jeito de viver o equilíbrio entre o vigor e a ternura o torna um profeta da paz.

Paz na Bíblia é mais do que ausência de conflitos. O shalom que Jesus tanto pregou significa viver a harmonia e a reconciliação com Deus, com a natureza, com os outros e consigo mesmo. É ser uma pessoa íntegra e integrada. Mas não é isso que vemos em nosso fragmentado mundo moderno. Reivindicamos as liberdades individuais e acabamos escravos de um egoísmo narcisista que tem como efeito colateral uma tremenda solidão. Outro efeito é a falta de cuidado com o jardim que Deus plantou desde as nossas origens. A natureza tem sido estuprada violentamente por queimadas irresponsáveis. Paradoxalmente, amamos de modo saturado nossos gatos e cães, mas nos esquecemos da vida em extinção. É comum levar o cãozinho no petshop e ver crianças pelas ruas, de pé no chão. Aqueles trinta reais alimentariam uma criança pobre por três dias.

Toda esta realidade está clara diante dos olhos da diplomacia do Papa Francisco. Ele transmite uma severa paz. Severa, porque não cala a denúncia de tudo o que impede a reconciliação. Ele sabe que o apego aos bens produz injustiça e exclusão. Pior que isso é o apego ao cargo ou ao prestígio. Suas palavras são duras quando se dirige a líderes religiosos que fazem questão de ser cultuados. Chama isso de doença. E é mesmo. O poder pode corromper e tornar as pessoas medíocres e incapazes de exercer sua missão de humildade e serviço.

Podemos seguir o exemplo de Francisco e construir pontes de reconciliação com nossos familiares e amigos. Alguns podem estar do outro lado do muro da política, da cultura ou da religião. Por que não dar o primeiro passo?


padre joaozinho












Padre João Carlos Almeida, scj
Teólogo e educador

Superstição: quanto ela influencia sua vida?

supersticaoA história da humanidade está repleta de relatos relacionados à superstição
Medo de gato preto, receio de passar debaixo de escadas, colocar a imagem de Santo Antônio de ponta-cabeça no copo d’’água dentre tantos outros costumes são histórias que permeiam a vida de todos nós. As superstições são tão antigas quanto a humanidade, estão presentes na história e associadas a rituais pagãos em que as pessoas louvavam a natureza.

Quem nunca ouviu falar de uma delas, não é mesmo? Há séculos, convivemos com esses costumes, muitas vezes, sem saber como nasceram. Algumas dessas práticas são tão presentes em nosso cotidiano que as multiplicamos automaticamente em nossas vidas. Há relatos de que a roupa branca utilizada, por muitos, no Réveillon, é influência de tribos africanas que vieram para o Brasil no período da escravidão, cor que traduziria paz e purificação. Bater na madeira é um hábito milenar dos pagãos, por acreditarem que as árvores seriam morada dos deuses. Eles batiam na madeira como forma de espantar os maus espíritos, chamando o poder das divindades.
O termo “superstição” vem do latim “superstitio”, origina-se no que acreditamos a partir do conhecimento popular, trata-se de uma crendice sem base na razão ou conhecimento ou ainda algo muito relacionado ao comportamento supersticioso e mágico, ligado à maior ou menor “sorte” em determinada situação.

Desde a Antiguidade, os povos eram cheios de crenças ligadas a aspectos mágicos, identificando situações que dariam ou não sorte àqueles que seguissem determinadas práticas. Muitas superstições nascem de hábitos do passado que fazem sentido, mas cuja razão se perdeu ao longo do tempo, multiplicando uma situação inexistente, que, muitas vezes, vem de modo fácil e tranquilo. Usar a roupa da sorte, a bebida especial, a planta de tal tipo.

A superstição responde à nossa necessidade de segurança, conforme afirmação de Kloetzel. “Não é simples coincidência que, justamente o campo da saúde e da doença, em que nosso desamparo se torna mais evidente, esteja mais ‘minado’ por toda sorte de crendices” […]. “Sabe-se também que é entre os idosos, às voltas com a ideia de morte, que o misticismo e a religião encontram maior número de devotos”, revela o autor.

A verdade é que por mais que digam que a religião possa carregar características supersticiosas, é um grande erro confundir as coisas, pois religião não é magia. Ato supersticioso é o fato de alguém carregar um talismã, evitar situações, praticar atos de sorte ou coisas do gênero.

Religião é algo que permanece com o tempo e necessário é crer de forma intensa; já a superstição é algo em que não se acredita 100%, mas se faz esta ou aquela simpatia, carrega-se um objeto da sorte.
O que chamamos de comportamento supersticioso nem sempre é comprovado e, muitas vezes, é lendário, ou seja, de tanto se acreditar que algo dá azar ou sorte, a tradição deu àquele número, objeto ou àquela situação um caráter de favorecimento e crença.

E você? Já parou para pensar naquilo que cultiva e acredita? Será que tem dado mais valor às superstições do que à sua vida de cristão?
Fica uma reflexão para revermos como cada um de nós assume medos, crenças e crendices que tantas vezes mobilizam nossas vidas.

Abraço fraterno!

 


Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.

Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus

PAZ E BEM!!!

Mais uma etapa de nossas vidas foi concluída. Mais um ano que passou e eu espero que você tenha aproveitado tudo de bom que Deus lhe proporcionou.
Desejo a você, querido ( a ) irmão (a ), que na paz do Senhor encontre o seu caminho e que ele seja trilhado de muita fé para que cada vez mais você acredite nesse sentimento que é capaz de transpor obstáculos e nos fazer feliz.
Tenha coragem para assumir e enfrentar as dificuldades.


PAZ E BEM!!!

Mais uma etapa de nossas vidas foi concluída. Mais um ano que passou e eu espero que você tenha aproveitado tudo de bom que Deus lhe proporcionou.
Desejo a você, querido ( a ) irmão (a ), que na paz do Senhor encontre o seu caminho e que ele seja trilhado de muita fé para que cada vez mais você acredite nesse sentimento que é capaz de transpor obstáculos e nos fazer feliz.
Tenha coragem para assumir e enfrentar as dificuldades. 

Padre Marcelo Rossi
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!








Padre Marcelo Rossi
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!

Sem medo do medo!

Se o medo o afligir, definitivamente não o tema! Simplesmente não há razões para temer. Não ter medo é atitude própria de quem já encontrou em Jesus o seu tesouro e, por isso, não tem receio algum de perder aquilo que para o mundo é valoroso, a ponto de não temer perder a própria vida se preciso for!
Porém, se formos tomados por este sentimento, isso será sempre e unicamente uma circunstância própria de nossa humanidade e deverá nos servir de orientação para que busquemos, no Santíssimo Sacramento, a cura e a paz de que necessitamos.
São José teve medo, mas, por causa de sua obediência e fé, recebeu a proteção que precisava e foi orientado divinamente. De modo que esse sentimento não o impediu de ir além de suas fronteiras. Você também pode fazer essa experiência!


Sem medo do medo!

Se o medo o afligir, definitivamente não o tema! Simplesmente não há razões para temer. Não ter medo é atitude própria de quem já encontrou em Jesus o seu tesouro e, por isso, não tem receio algum de perder aquilo que para o mundo é valoroso, a ponto de não temer perder a própria vida se preciso for!

Porém, se formos tomados por este sentimento, isso será sempre e unicamente uma circunstância própria de nossa humanidade e deverá nos servir de orientação para que busquemos, no Santíssimo Sacramento, a cura e a paz de que necessitamos.

São José teve medo, mas, por causa de sua obediência e fé, recebeu a proteção que precisava e foi orientado divinamente. De modo que esse sentimento não o impediu de ir além de suas fronteiras. Você também pode fazer essa experiência!

Com carinho e orações,
Seu irmão,
Ricardo Sá




Com carinho e orações,
Seu irmão,
Ricardo Sá

Decida-se por uma vida nova

“Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação” (Sl 95,1-2).

Um novo ano está chegando! O convite de Deus para nós é que não sejamos mais os mesmos, mas que tenhamos a vida nova em Cristo. O velho ficou para trás, por isso nos enchemos de esperança no Senhor, que faz nova todas as coisas. Peçamos a Ele que realize uma obra nova de transformação em nosso coração.
Decida-se, neste novo tempo, a ser mais feliz, mais de Deus, estar mais com a sua família, fazer mais amigos, amar mais, sonhar mais, sorrir mais… Enfim, deixe-se guiar pelo Espírito Santo que nos leva à verdadeira felicidade.
Deixemos o Espírito Santo agir em nós. Vinde, Espírito Santo!

Jesus, eu confio em Vós!


Decida-se por uma vida nova

 “Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação” (Sl 95,1-2).

Um novo ano está chegando! O convite de Deus para nós é que não sejamos mais os mesmos, mas que tenhamos a vida nova em Cristo. O velho ficou para trás, por isso nos enchemos de esperança no Senhor, que faz nova todas as coisas. Peçamos a Ele que realize uma obra nova de transformação em nosso coração.

Decida-se, neste novo tempo, a ser mais feliz, mais de Deus, estar mais com a sua família, fazer mais amigos, amar mais, sonhar mais,  sorrir mais… Enfim, deixe-se guiar pelo Espírito Santo que nos leva à verdadeira felicidade.

Deixemos o Espírito Santo agir em nós. Vinde, Espírito Santo!

Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago




Luzia Santiago

Comece uma vida nova no ano de 2015


É preciso resgatar o que nós, homens e mulheres, perdemos neste mundo: o amor pelas coisas de Deus, pela obra divina. A partir disso, com o poder do Espírito Santo, nos transformaremos em criaturas novas, ressuscitadas, e a criação ressurgirá ainda mais bela.
O inimigo de Deus tem suscitado revolta no coração dos jovens, e até no dos adultos, contra seus pais. Não existem pais perfeitos, é claro; se não erraram agora, erraram no passado; se não no passado, agora. E o maligno, a partir desses erros, cultiva a mágoa no coração dos filhos, que passam a não aguentá-los, a não suportar a voz deles; tudo em casa passa a irritar, a atrapalhar, e o consolo é procurado na rua. Isso é sujeira do inimigo, porque ele sabe que a coisa mais preciosa que temos é a família; mais do que de leite materno, precisamos de amor e carinho do pai, da mãe. Não admita essa revolta; esteja ela em que ponto estiver, transforme-a em afeto. Abra as portas do seu coração e da sua casa à salvação.
Talvez você esteja nessa situação: conseguiu tudo aquilo com que sonhou, mas isso não satisfez seu coração, e você sente que em seu interior há muita sujeira. Faça como Maria Madalena e derrame aos pés do Senhor o fruto do seu pecado. Comece uma nova vida.

Comece uma vida nova no ano de 2015

É preciso resgatar o que nós, homens e mulheres, perdemos neste mundo: o amor pelas coisas de Deus, pela obra divina. A partir disso, com o poder do Espírito Santo, nos transformaremos em criaturas novas, ressuscitadas, e a criação ressurgirá ainda mais bela.

O inimigo de Deus tem suscitado revolta no coração dos jovens, e até no dos adultos, contra seus pais. Não existem pais perfeitos, é claro; se não erraram agora, erraram no passado; se não no passado, agora. E o maligno, a partir desses erros, cultiva a mágoa no coração dos filhos, que passam a não aguentá-los, a não suportar a voz deles; tudo em casa passa a irritar, a atrapalhar, e o consolo é procurado na rua. Isso é sujeira do inimigo, porque ele sabe que a coisa mais preciosa que temos é a família; mais do que de leite materno, precisamos de amor e carinho do pai, da mãe. Não admita essa revolta; esteja ela em que ponto estiver, transforme-a em afeto. Abra as portas do seu coração e da sua casa à salvação.

Talvez você esteja nessa situação: conseguiu tudo aquilo com que sonhou, mas isso não satisfez seu coração, e você sente que em seu interior há muita sujeira. Faça como Maria Madalena e derrame aos pés do Senhor o fruto do seu pecado. Comece uma nova vida.

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Santo do Dia - 31.12.2014


Santo do Dia - 31.12.2014

São Silvestre I - Papa do início da Igreja

Este Papa do início da nossa Igreja era um homem piedoso e santo, mas de personalidade pouco marcada. São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais que servi-lo se terá antes servido dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebe o nome de Isapóstolo, isto é, igual aos apóstolos.

E na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios Bispos, o Bispo dos Bispos, com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político.

E talvez São Silvestre, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ainda estava muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e São Silvestre, testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado da proteção imperial e agir com moderação e prudência.

Constantino terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissenções ideológicas da Igreja, como na questão do donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo discutido, em 316, por iniciativa sua.

Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de Ario, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade. Constantino, inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os Bispos do Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Liber Pontificalis, por Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo, e envia, como representantes seus, Ósio, Bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros.

Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se a aprovação do veredito final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador.

Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre.

Constantino, satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até à sua queda em poder dos turcos otomanos, em 1453.

Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, a Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Batista e S. João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade.

Depois de um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre S. Silvestre I no último dia do ano 335, dia em que a Igreja venera a sua memória. Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos mortais seriam transladados por Paulo I (757-767) para a igreja erguida em sua memória.

São Silvestre, rogai por nós! São Silvestre I - Papa do início da Igreja
Este Papa do início da nossa Igreja era um homem piedoso e santo, mas de personalidade pouco marcada. São Silvestre I apagou-se ao lado de um Imperador culto e ousado como Constantino, o qual, mais que servi-lo se terá antes servido dele, da sua simplicidade e humanidade, agindo por vezes como verdadeiro Bispo da Igreja, sobretudo no Oriente, onde recebe o nome de Isapóstolo, isto é, igual aos apóstolos.
E na realidade, nos assuntos externos da Igreja, o Imperador considerava-se acima dos próprios Bispos, o Bispo dos Bispos, com inevitáveis intromissões nos próprios assuntos internos, uma vez que, com a sua mentalidade ainda pagã, não estava capacitado para entender e aceitar um poder espiritual diferente e acima do civil ou político.
E talvez São Silvestre, na sua simplicidade, tivesse sido o Papa ideal para a circunstância. Outro Papa mais exigente, mais cioso da sua autoridade, teria irritado a megalomania de Constantino, perdendo a sua proteção. Ainda estava muito viva a lembrança dos horrores por que passara a Igreja no reinado de Diocleciano, e São Silvestre, testemunha dessa perseguição que ameaçou subverter por completo a Igreja, terá preferido agradecer este dom inesperado da proteção imperial e agir com moderação e prudência.
Constantino terá certamente exorbitado. Mas isso ter-se-á devido ao desejo de manter a paz no Império, ameaçada por dissenções ideológicas da Igreja, como na questão do donatismo que, apesar de já condenado no pontificado anterior, se vê de novo discutido, em 316, por iniciativa sua.
Dois anos depois, gerou-se nova agitação doutrinária mais perigosa, com origem na pregação de Ario, sacerdote alexandrino que negava a divindade da segunda Pessoa e, consequentemente, o mistério da Santíssima Trindade. Constantino, inteirado da agitação doutrinária, manda mais uma vez convocar os Bispos do Império para dirimirem a questão. Sabemos pelo Liber Pontificalis, por Eusébio e Santo Atanásio, que o Papa dá o seu acordo, e envia, como representantes seus, Ósio, Bispo de Córdova, acompanhado por dois presbíteros.
Ele, como dignidade suprema, não se imiscuiria nas disputas, reservando-se a aprovação do veredito final. Além disso, não convinha parecer demasiado submisso ao Imperador.
Foi o primeiro Concílio Ecumênico (universal) que reuniu em Niceia, no ano 325, mais de 300 Bispos, com o próprio Imperador a presidir em lugar de honra. Os Padres conciliares não tiveram dificuldade em fazer prevalecer a doutrina recebida dos Apóstolos sobre a divindade de Cristo, proposta energicamente pelo Bispo de Alexandria, Santo Atanásio. A heresia de Ario foi condenada sem hesitação e a ortodoxia trinitária ficou exarada no chamado Símbolo Niceno ou Credo, ratificado por S. Silvestre.
Constantino, satisfeito com a união estabelecida, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo onde, em 330, inaugura Constantinopla, a que seria a nova capital do Império, eixo nevrálgico entre o Oriente e o Ocidente, até à sua queda em poder dos turcos otomanos, em 1453.
Data dessa altura a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, a Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Batista e S. João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Mais tarde, doaria igualmente a própria cidade.
Depois de um longo pontificado, cheio de acontecimentos e transformações profundas na vida da Igreja, morre S. Silvestre I no último dia do ano 335, dia em que a Igreja venera a sua memória. Sepultado no cemitério de Priscila, os seus restos mortais seriam transladados por Paulo I (757-767) para a igreja erguida em sua memória.

São Silvestre, rogai por nós!

Homilia - 31.12.2014

Tenha um feliz e abençoado Ano Novo

Engrandecemos a Deus por este maravilhoso ano de 2014 e que venha 2015, um ano para servirmos a Ele e vivermos a Sua Palavra em nossa vida!

“De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça” (João 1,16).

Hoje é o último dia do ano de 2014. Como Deus foi bom para conosco ao nos dar mais um ano em nossas vidas, ao nos dar a graça de viver o ano do Senhor de 2014! Quando olhamos para trás vemos que passamos por dificuldades, por momentos difíceis e por provações, mas não podemos deixar de reconhecer que a mão de Deus esteve conosco. Mesmo quando passamos por abismos, por momentos de escuridão e por momentos difíceis a mão de Deus esteve conosco. Por isso nós reconhecemos que, de Sua plenitude, todos nós recebemos graça por graça, porque tudo é graça!É por isso que nós queremos fazer do dia de hoje um dia de ação de graças, agradecendo realmente a Deus a grandeza do Seu amor, do Seu poder, da Sua bondade, da Sua misericórdia e da Sua ternura para conosco. Agradecer a Deus porque Ele nos conduz pela mão e por nos dado o dom da vida, o maior dos dons!A vida humana é tão desprezada, tão desmerecida, tão desvalorizada por muitos, de modo que, a cada dia vivido, nós só podemos reconhecer e engrandecer o amor desse Deus para conosco.Nós queremos no dia de hoje também pedir perdão. Sim, perdão porque, muitas vezes, não somos gratos a Deus, não correspondemos ao Seu amor, não somos fiéis a Ele e não nos amamos como deveríamos amar uns aos outros. Perdão porque, em nosso coração, muitas vezes, as vozes do anticristo (como fala a Primeira Leitura da Missa de hoje) nos conduzem ao ressentimento, à mágoa, ao rancor e nos colocam uns contra os outros e, muitas vezes, tomaram conta do nosso coração. Perdão quando, muitas vezes, ouvimos mais o anticristo do que o Cristo.Hoje nós queremos engrandecer Cristo Jesus, Nosso Senhor! Só Ele é Deus, só Ele é o Senhor, só a Ele pertence a nossa vida! Nós engrandecemos ao Senhor por este maravilhoso ano de 2014 e que venha 2015, um ano para servirmos a Ele e vivermos a Sua Palavra em nossa vida!

Um feliz e abençoado Ano Novo para você!

Homilia - 31.12.2014

Tenha um feliz e abençoado Ano Novo

Engrandecemos a Deus por este maravilhoso ano de 2014 e que venha 2015, um ano para servirmos a Ele e vivermos a Sua Palavra em nossa vida! 

“De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça” (João 1,16).

Hoje é o último dia do ano de 2014. Como Deus foi bom para conosco ao nos dar mais um ano em nossas vidas, ao nos dar a graça de viver o ano do Senhor de 2014! Quando olhamos para trás vemos que passamos por dificuldades, por momentos difíceis e por provações, mas não podemos deixar de reconhecer que a mão de Deus esteve conosco. Mesmo quando passamos por abismos, por momentos de escuridão e por momentos difíceis a mão de Deus esteve conosco. Por isso nós reconhecemos que, de Sua plenitude, todos nós recebemos graça por graça, porque tudo é graça!É por isso que nós queremos fazer do dia de hoje um dia de ação de graças, agradecendo realmente a Deus a grandeza do Seu amor, do Seu poder, da Sua bondade, da Sua misericórdia e da Sua ternura para conosco. Agradecer a Deus porque Ele nos conduz pela mão e por nos dado o dom da vida, o maior dos dons!A vida humana é tão desprezada, tão desmerecida, tão desvalorizada por muitos, de modo que, a cada dia vivido, nós só podemos reconhecer e engrandecer o amor desse Deus para conosco.Nós queremos no dia de hoje também pedir perdão. Sim, perdão porque, muitas vezes, não somos gratos a Deus, não correspondemos ao Seu amor, não somos fiéis a Ele e não nos amamos como deveríamos amar uns aos outros. Perdão porque, em nosso coração, muitas vezes, as vozes do anticristo (como fala a Primeira Leitura da Missa de hoje) nos conduzem ao ressentimento, à mágoa, ao rancor e nos colocam uns contra os outros e, muitas vezes, tomaram conta do nosso coração. Perdão quando, muitas vezes, ouvimos mais o anticristo do que o Cristo.Hoje nós queremos engrandecer Cristo Jesus, Nosso Senhor! Só Ele é Deus, só Ele é o Senhor, só a Ele pertence a nossa vida! Nós engrandecemos ao Senhor por este maravilhoso ano de 2014 e que venha 2015, um ano para servirmos a Ele e vivermos a Sua Palavra em nossa vida!

Um feliz e abençoado Ano Novo para você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.




Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Liturgia Diária - 31.12.2014


Primeira Leitura (1Jo 2,18-21)
Leitura da Primeira Carta de São João.


18Filhinhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que o Anticristo virá. Com efeito, muitos anticristos já apareceram. Por isso, sabemos que chegou a última hora. 19Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos, pois se fossem realmente dos nossos, teriam permanecido conosco.Mas era necessário ficar claro que nem todos são dos nossos. 20Vós já recebestes a unção do Santo, e todos tendes conhecimento. 21Se eu vos escrevi, não é porque ignorais a verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira provém da verdade.

Responsório (Sl 95)

— O céu se rejubile e exulte a terra!
— O céu se rejubile e exulte a terra!


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação.
— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas.
— Na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.

Evangelho (Jo 1,1-18)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio, estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.10A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos os que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornar filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo.18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

— Palavra da Salvação.
— Glória a Vós, Senhor.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

WhatsApp para os SOLTEIROS


A Liturgia Diária resolveu colocar um grupo no whatsApp para nossos amigos em Cristo que estão solteiros e que desejam viver um relacionamento Sério e Santo acima de tudo!

Paz e Bem para todos!

Motivações para um Ano Novo

Um ano novo traz novas esperanças. É um momento de reflexão, de olhar para o ano que passou e fazer uma avaliação sobre o que fizemos de bom…
 
Há um provérbio que diz que “um homem motivado vai a Lua, sem motivação não atravessa a rua!”.
Um ano novo traz novas esperanças. É um momento de reflexão, de olhar para o ano que passou e fazer uma avaliação sobre o que fizemos de bom, e manter para o novo ano; e o que fizemos de mal e que deve ser deixado ou corrigido. Agradecer as graças que recebemos de Deus e pedir perdão por nossos erros. Continuar a caminhada em busca da perfeição querida por Deus.
Precisamos ter metas pessoais para o novo ano, sem isso nada se realiza de bom. O objetivo geral deve ser amadurecer e crescer na fé, na espiritualidade, no amor às pessoas, no desapego das coisas transitórias; enfim, fazer a alma crescer. São Paulo nos lembra que “não importa que o corpo vá desfalecendo, desde que o espírito se renove…” E ele nos lembra ainda que “a nossa tribulação presente, momentânea e ligeira, nos prepara um peso eterno de glória sem medidas” (2 Cor 4,16).
Para isso, manter a luta constante contra os pecados, aproveitar melhor o tempo que Deus nos dá; melhorar a qualidade da oração e da meditação diária, receber bem os sacramentos, exercitar a paciência e não ficar murmurando nas contrariedades, viver na fé, confiando em Deus.  Não se deixar vencer pelo mau humor.
A escolha das metas, não muitas, deve ser feita em cima do exame do que não fizemos bem no ano que findou. O que eu preciso mudar? Ser bem objetivo e prático. Em seguida, perseguir essas metas com perseverança, pedindo a Deus a graça de cumpri-las, com calma e alegria, sabendo recomeçar se falhar, mas não desanimar e nem desistir. Santa Teresa de Jesus aconselhava: “Importa muito, em tudo, uma grande e muito determinada força de não parar até chegar à meta, venha o que vier, suceda o que suceder, custe o que custar, murmure quem murmurar”.
Alguém disse que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Se as nossas metas forem “pequenas”, o Ano será pequeno. Não podemos ter apenas como metas objetivos temporários: ganhar dinheiro, comprar um carro,  trocar os móveis, emagrecer, viajar mais, comer melhor, e assim por diante. Essas aspirações, se não forem tomadas como um fim, mas como um meio, não são erradas, mas insuficientes para satisfazer a nossa alma; pois ela tem sede do Infinito.
Deus tem planos para nós! E Ele mostra-nos a sua vontade em nossa vida diária, em cada acontecimento que nos envolve. Por meio deles, Deus nos corrige, purifica, ainda que muitas vezes sejam carregados de dor e de lágrimas. Isto não quer dizer que não somos felizes; ao contrário.
Jesus ensina como o cristão deve viver cada dia do ano: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo” (Mt 6,33). Isto quer dizer, “Deus em primeiro lugar” no Ano Novo. “Amar a Deus sobre todas as coisas” é o Mandamento mais importante.
Então, é preciso “fazer a vontade de Deus” e aceitar o que Deus permite que ocorra em nossa vida neste Ano, sabendo viver cada acontecimento na fé. São Paulo diz que “o justo vive pela fé” (Rom 1,17), e “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6).
Não se preocupe com o futuro, viva bem o presente, na comunhão permanente com Deus que habita em nossa alma. Não somos  dignos disso, mas Ele o quer assim. Tralhando com honestidade e competência, hoje, você prepara o seu futuro  e da sua família, sem estresse.
Uma orientação segura é esta que São Paulo nos deixou:
“Tudo o que fizerdes, fazei de bom coração, não para os homens, mas para o Senhor, certos de que recebereis a recompensa das mãos do Senhor. Servi a Cristo Senhor!” (Col 3,23)
Faça tudo para o Senhor: a casa que você limpa, a roupa que você lava, o bebê que você alimenta, o marido que você consola, o doente que você opera… E terás um Ano Novo Feliz!
É isso que nós da Editora Cléofas desejamos a você que nos acompanha, neste Ano Novo da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Ano é Dele, pois Ele é o Senhor da História. Não tenha medo, Ele, ressuscitado caminhará conosco cada dia.







Prof. Felipe Aquino

Vaticano publica mensagem do Papa para Dia Mundial do Doente

Para o Dia Mundial do Doente em 2015, Papa Francisco enfatiza a sabedoria do coração para acolher o sofrimento alheio

Francisco destaca sabedoria do coração para acolher o sofrimento dos doentes 

O Vaticano publicou nesta terça-feira, 30, a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Doente 2015, celebrado em 11 de fevereiro. Aos doentes e trabalhadores e voluntários na área de saúde, o Santo Padre fala da sabedoria do coração para acolher o sofrimento dos outros.

Francisco enfatiza os significados dessa sabedoria do coração, sendo o primeiro deles o serviço ao irmão. Ele recorda o testemunho de cristãos que se dedicam ao serviço aos mais necessitados, fazendo-se próximos dos doentes que precisam de ajuda. Este é um caminho de santificação, diz o Papa.
Outro aspecto citado pelo Pontífice é o momento de estar com o irmão. “Peçamos com viva fé ao Espírito Santo que nos dê a graça de compreender o valor do acompanhamento, tantas vezes silencioso, que nos leva a dedicar tempo a estas irmãs e a estes irmãos que, graças à nossa proximidade e ao nosso afeto, se sentem mais amados e confortados”.
Francisco também diz que a sabedoria do coração é sair de si rumo ao irmão e saber ser solidário a ele, sem julgá-lo. Segundo o Papa, a verdadeira caridade é partilha que não julga, que não pretende converter o outro e é livre da falsa humildade.
O Santo Padre destaca ainda que a experiência da dor pode se tornar lugar privilegiado da transmissão da graça e fonte para conquistar e reforçar a sabedoria do coração. “Mesmo as pessoas imersas no mistério do sofrimento e da dor, acolhido na fé, podem se tornar testemunhas viventes de uma fé que permite habitar o mesmo sofrimento, embora o homem, com a própria inteligência, não seja capaz de compreendê-la a fundo”.
O tema da data comemorativa do próximo ano foi retirado do Livro de Jó: “Era os olhos do cego e os pés daquele que manca” (29, 15).
Esta será a 23ª vez em que se celebra o Dia Mundial do Doente. A data foi instituída pelo Papa João Paulo II.

Francisco destaca sabedoria do coração para acolher o sofrimento dos doentes / Foto: arquivo - CN Roma 











Francisco destaca sabedoria do coração para acolher o sofrimento dos doentes.

Um cristão deve consultar horóscopo?

HORÓSCOPO

O diabo não busca outra coisa senão fechar e obstruir a estrada de nosso retorno a Deus
A astrologia pretende definir a vida humana a partir da posição ocupada pelos astros no dia do nascimento da pessoa. A astrologia e o horóscopo são cultivados desde remotas épocas antes de Cristo, ou seja, desde a civilização dos caldeus da Mesopotâmia, por volta de 2500 a.C.. Nessa época, os estudiosos pouco sabiam a respeito do sistema solar e dos astros em geral.

Segundo o grande mestre D. Estevão Bettencourt, tal “ciência” é falsa por diversos motivos:

1 – Baseia-se na cosmologia geocêntrica de Ptolomeu; conta sete planetas apenas, entre os quais é enumerado o Sol;
2 – A existência das casas do horóscopo ou dos compartimentos do zodíaco é algo de totalmente arbitrário e irreal;
3 – Os astros existentes no cosmo são quase inumeráveis; conhece-se interferências deles no espaço que outrora se ignorava. É notório também o fato de que os astros modificam incessantemente a sua posição no espaço. Por que então a astrologia leva em conta a influência de uma constelação apenas?;
4 – A astrologia incute uma mentalidade fatalista e alienante, que deve ser combatida, pois não corresponde aos genuínos conceitos de Deus e do homem. Registram-se erros flagrantes de astrólogos. (Revista PR, Nº 266 – Ano 1983 – Pág. 49).

Uma pesquisa realizada nos EUA mostra que seguir os horóscopos “pode fazer mal à saúde mental”. O estudo foi publicado na revista “Journal of Consumer Research” e descobriu que pessoas que leem o horóscopo diariamente são mais propensas a um comportamento impulsivo ou a serem mais tolerantes com seus “desvios” quando a previsão do zodíaco é negativa. Cientistas das universidades Johns Hopkins e da Carolina do Norte recrutaram 188 indivíduos, que leram um horóscopo desfavorável. Os resultados mostraram que para as pessoas que acreditam que podem mudar o seu destino, um horóscopo desfavorável aumentou a probabilidade de elas caírem em alguma “tentação”. “Acreditava-se que, para uma pessoa que julga poder mudar o seu destino, o horóscopo deveria fazê-la tentar modificar alguma coisa em seu futuro”, disseram os autores da pesquisa. No entanto, viu-se o oposto: aqueles que acreditam no horóscopo, quando veem que a previsão é negativa, acabam cedendo às suas “tentações”, levando-os a um comportamento impulsivo e, eventualmente, irresponsável.
“Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/horoscopo-faz-mal-saude-mental-11063132)
Uma prova do erro da astrologia é a desigualdade de sortes de crianças nascidas no mesmo lugar e no mesmo instante, até mesmo dos gêmeos. Veja por exemplo caso de Esau e Jacó (Gen 25). Se os astros regem a vida dos homens, como não a regem uniformemente nos casos citados? Quem conhece os gêmeos sabem muito bem disso.
Santo Agostinho, já no século IV, combatia veementemente as superstições e a astrologia. No seu livro ‘A doutrina cristã’ escreve: “Todo homem livre vai consultar os tais astrólogos, paga-lhes para sair escravo de Marte, de Vênus ou quiçá de outros astros”.

Querer predizer os costumes, os atos e os eventos baseando-se sobre esse tipo de observação, é grande erro e desvario. O cristão deve repudiar e fugir completamente das artes dessa superstição malsã e nociva, baseada sobre maléfico acordo entre homens e demônios. Essas artes não são notoriamente instituídas para o amor de Deus e do próximo; fundamentam-se no desejo privado dos bens temporais e arruínam assim o coração.

Em doutrinas desse gênero, portanto, deve-se temer e evitar a sociedade com os demônios que, juntamente com seu príncipe, o diabo, não buscam outra coisa senão fechar e obstruir a estrada de nosso retorno a Deus.”
“Os astrólogos dizem: a causa inevitável do pecado vem do céu; Saturno e Marte são os responsáveis. Assim isentam o homem de toda falta e atribuem as culpas ao Criador, àquele que rege os céus e os astros” (Confissões, I, IV, c. 3).
“Um astrólogo não pode ter o privilégio de se enganar sempre”, dizia o sarcástico Voltaire.
“O interesse pelo horóscopo como também por Tarô, I Ching, Numerologia, Cabala, jogo de búzios, cartas etc. é alimentado por mentalidade que se pode dizer “mágica”. Quem se entrega à prática de tais processos de adivinhação, de certo modo, acredita estar subordinado a forças cegas e misteriosas; o cliente de tais instâncias se amedronta e dobra diante de poderes fictícios – o que não é cristão.” (D. Estevão)

São Tomás de Aquino, em sua obra “Exposição do Credo”, afirma que o demônio quer ser adorado, por isso se esconde atrás dos ídolos. E São Paulo diz que “as coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam aos demônios e não a Deus” (1 Cor 10,21). Então, é preciso cuidado para não prestar um culto que não seja a Deus.






Prof. Felipe Aquino, é viúvo, pai de 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II.

Um 2015 feliz para nós!

A Palavra meditada hoje está em São Lucas 17,11-19:

“Muitos podem pensar que não têm nada a agradecer, mas seja grato a Deus pelo dom da vida, por sua família, por sua saúde”afirma padre Arlon

No tempo de Jesus, os leprosos eram considerados impuros e, por essa razão, não tinham proximidade com as demais pessoas. Os judeus acreditam que ao tocar uma pessoa impura, aquele que é puro se torna impuro.
Para receberem a cura, aqueles homens fizeram o impossível, pois, contrariando o que não podiam fazer, foram ao encontro de Jesus e gritaram, pediam que Ele tivesse misericórdia. Quantas vezes nós não clamamos a Deus como esses homens, não somente um grito sonoro, mas o grito de uma lágrima.
O Senhor nos chama ao arrependimento de nossos pecados. Olhemos para traz e nos arrependamos daquilo que ofendeu o coração de Deus. Se não fomos bons pais, que em 2015 seja diferente para nós. Não fomos um bom esposo ou esposa, que no próximo ano demos nosso melhor para ser um ano feliz.
Quais são nossos planos para 2015? Muitos pensam que este ano foi difícil e se privam de sonhar. Se ainda não vivemos a experiência do toque de Deus, hoje é o dia de nos encontrarmos com Ele e não O deixarmos mais.
Arrependamo-nos de nossos erros. É Cristo quem toca o impuro e o transforma em puro. É tempo de irmos ao encontro das pessoas para resgatá-las. Se neste ano ainda não demonstramos o quanto amamos as pessoas, agora é o tempo. Não basta amar, é preciso que as pessoas sintam que são amadas; também não basta perdoar, as pessoas precisam sentir que foram perdoados. Como é bom ouvir das pessoas que somos importantes para elas! Não basta apenas receber amor, é preciso dar amor.
Dos dez leprosos, apenas um voltou para agradecer. Próximos de um novo ano, é tempo de agradecermos ao Senhor. Passamos todo o ano de 2014 pedindo, mas viremos o ano agradecendo a Deus por tudo o que Ele nos fez.
Como é bom virarmos o ano com o louvor em nossos lábios! Muitos podem pensar que não tem nada a agradecer”, mas agradeça a Deus pelo dom da vida, por sua família, por sua saúde.
Quando agradecemos, temos a oportunidade de ser feliz pelo simples fato de nos reconhecermos filhos de Deus. Vivemos grandes desafios! Agradeçamos ao Senhor até mesmo pelas dificuldades que vivemos ao longo deste ano. Rendamos louvores pela vida de cada sócio evangelizador, colaborador e missionários, que lutam pela mesma causa.
Comecemos o ano de 2015 com o Senhor! Exultemos de alegria, pois Ele visita o nosso coração. Se estivermos passando pela cruz, acreditemos que no fim teremos a alegria. Não há ressurreição sem cruz. A alegria da ressurreição valerá à pena. 

Um 2015 feliz a cada um de nós!

Sorrindo pra Vida - 01 - 600x350 

Padre Arlon
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus


Comece o ano com fé e otimismo. Jamais deseje o mal.
Pratique o bem todos os dias do ano.
Cuide bem de você e de todos ao seu redor. Ame cada vez mais a sua família e os amigos, pois cada segundo, assim como esse, será precioso. Caso algo não dê certo, confie tudo ao Senhor, porque as Suas bênçãos confortarão a tua alma.


Padre Marcelo Rossi
Momento Certo = Kairós = Tempo de Deus!!!

Como ofertar minha vida concretamente?


É preciso seguir aprendendo a realizar nossas aspirações mais sublimes. É assim que aprendemos a ser feliz.
Quem quer ofertar sua vida concretamente a Deus deve compreender que unicamente ofertando-se aos outros é que essa oferta será legítima, verdadeira.
Enfim, é dando-nos a nossos próximos nas atividades do dia, nas palavras, nos gestos, na paciência, no tempo que gastamos com eles, servindo-lhes, acolhendo-os, rezando por eles, ouvindo-os e esperando-os que nos ofertamos ao Senhor.
Quem quer se doar a Deus, sem se ofertar ao próximo, engana-se!

Como ofertar minha vida concretamente?

É preciso seguir aprendendo a realizar nossas aspirações mais sublimes. É assim que aprendemos a ser feliz.

Quem quer ofertar sua vida concretamente a Deus deve compreender que unicamente ofertando-se aos outros é que essa oferta será legítima, verdadeira.

Enfim, é dando-nos a nossos próximos nas atividades do dia, nas palavras, nos gestos, na paciência, no tempo que gastamos com eles, servindo-lhes, acolhendo-os, rezando por eles, ouvindo-os e esperando-os que nos ofertamos ao Senhor.

Quem quer se doar a Deus, sem se ofertar ao próximo, engana-se!

Com carinho e orações,
Seu irmão,
Ricardo Sá


Com carinho e orações,
Seu irmão,
Ricardo Sá

Na Palavra de Deus encontramos felicidade

“A tua palavra, Senhor, é eterna, estável como o céu” (Sl 119,89).
A experiência com a Palavra nos trás segurança no nosso caminho, esperança nas tribulações e consolo em todas as circunstâncias.
Para que o nosso caminho seja iluminado pela Palavra, é necessário que busquemos momentos para fazer leitura da Palavra. Comece com a leitura do Evangelho do dia e faça a experiência de escutar o Senhor e se deixar guiar na Sua Vontade. Nele encontramos refúgio, alegria e felicidade.
“Guarda a palavra de Jesus, aqui está a única condição da nossa felicidade, a prova do nosso amor por ele” (Santa Terezinha).

Na Palavra de Deus encontramos felicidade

“A tua palavra, Senhor, é eterna, estável como o céu” (Sl 119,89).

A experiência com a Palavra nos trás segurança no nosso caminho, esperança nas tribulações e consolo em todas as circunstâncias.

Para que o nosso caminho seja iluminado pela Palavra,  é necessário  que busquemos momentos para fazer leitura da Palavra. Comece com a leitura do Evangelho do dia e faça a experiência de escutar o Senhor e se deixar guiar na Sua Vontade. Nele encontramos refúgio, alegria e felicidade.

“Guarda a palavra de Jesus, aqui está a única condição da nossa felicidade, a prova do nosso amor por ele” (Santa Terezinha).

Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago



Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

Deus tem desígnios de felicidade para nós


A Bíblia e os documentos da Igreja usam esta expressão: desígnios de Deus. Desígnio é mais que um simples desejo, são as disposições do Senhor, Seus planos, projetos e propósitos de amor para nós. Ele tem desígnios de amor para a nossa vida.
Muita coisa não dá certo em nossa vida, porque não é a vontade de Deus nem é o caminho que Ele nos designou. Quando queimamos as etapas em nossa vida, desviamo-nos do caminho traçado por Deus e acabamos nos perdendo. Mas todo ser que realiza a finalidade de sua existência é uma bênção para si e para os outros.
Se caminharmos segundo a vontade do Pai, nossa vida seguirá como um rio: tortuoso sim, com muitos obstáculos no seu leito, mas seguro em seu curso natural. Por outro lado, se não formos dóceis à vontade do Senhor, não seremos pessoas felizes e realizadas.

Deus tem desígnios de felicidade para nós

A Bíblia e os documentos da Igreja usam esta expressão: desígnios de Deus. Desígnio é mais que um simples desejo, são as disposições do Senhor, Seus planos, projetos e propósitos de amor para nós. Ele tem desígnios de amor para a nossa vida.

Muita coisa não dá certo em nossa vida, porque não é a vontade de Deus nem é o caminho que Ele nos designou. Quando queimamos as etapas em nossa vida, desviamo-nos do caminho traçado por Deus e acabamos nos perdendo. Mas todo ser que realiza a finalidade de sua existência é uma bênção para si e para os outros.

Se caminharmos segundo a vontade do Pai, nossa vida seguirá como um rio: tortuoso sim, com muitos obstáculos no seu leito, mas seguro em seu curso natural. Por outro lado, se não formos dóceis à vontade do Senhor, não seremos pessoas felizes e realizadas.

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova.



Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova.

Santo do Dia - 29.12.2014

Santo do Dia - 29.12.2014

São Tomás Becket

Em 1155, Henrique II, rei da Inglaterra e de parte da França, nomeou seu chanceler Tomás Becket. Oriundo da Normandia, onde nasceu em 1117, e senhor de grande riqueza, era considerado um dos homens de maior capacidade do seu tempo.

Compararam-no a Richelieu, com o qual na realidade se parecia, pelas qualidades de homem de Estado e amor das grandezas. Ficou célebre a visita que fez, em 1158, a Luís VII, rei da França. Quando vagou a Sé de Canterbury, Henrique II nomeou para ela o chanceler. Tomás foi ordenado sacerdote a 1 de junho de 1162 e sagrado Bispo dois dias depois. Desde então, passou a ser a pessoa mais importante a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida, convertendo-se num dos prelados mais austeros.

Convencido de que o cargo de primeiro-ministro e o de príncipe da Inglaterra eram incompatíveis, Tomás pediu demissão do cargo de chanceler, o que descontentou muito o rei. Henrique II ficou ainda mais aborrecido quando, em 1164, por ocasião dos “concílios” de Clarendon e Northampton, o Arcebispo tomou o partido do Papa contra ele. Tomás viu-se obrigado a fugir, disfarçado em irmão leigo, e foi procurar asilo em Compiègne, junto de Luís VII. Passou, a seguir, à abadia de Pontigny e depois à de Santa Comba, na região de Sens.

Decorridos quatro anos, a pedido do Papa e do rei da França, Henrique II acabou por consentir em que Tomás regressasse à Inglaterra. Persuadiu-se de que poderia contar, daí em diante, com a submissão cega do Arcebispo, mas em breve reconheceu que muito se tinha enganado, pois este continuava a defender as prerrogativas da Igreja romana contra as pretensões régias.

Desesperado, o rei exclamou um dia: “Malditos sejam os que vivem do meu pão e não me livram deste padre insolente”. Quatro cavaleiros tomaram à letra estas palavras, que não eram sem dúvida mais que uma exclamação de desespero. A 29 de dezembro de 1170, à tarde, vieram encontrar-se com Tomás no seu palácio, exigindo que ele levantasse as censuras que tinha imposto. Recusou-se a isso e foi com eles tranquilamente para uma capela lateral da Sé. “Morro de boa vontade por Jesus e pela santa Igreja”, disse-lhes; e eles abateram-no com as espadas.

São Tomás Becket, rogai por nós!São Tomás Becket

Em 1155, Henrique II, rei da Inglaterra e de parte da França, nomeou seu chanceler Tomás Becket. Oriundo da Normandia, onde nasceu em 1117, e senhor de grande riqueza, era considerado um dos homens de maior capacidade do seu tempo.
Compararam-no a Richelieu, com o qual na realidade se parecia, pelas qualidades de homem de Estado e amor das grandezas. Ficou célebre a visita que fez, em 1158, a Luís VII, rei da França. Quando vagou a Sé de Canterbury, Henrique II nomeou para ela o chanceler. Tomás foi ordenado sacerdote a 1 de junho de 1162 e sagrado Bispo dois dias depois. Desde então, passou a ser a pessoa mais importante a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida, convertendo-se num dos prelados mais austeros.
Convencido de que o cargo de primeiro-ministro e o de príncipe da Inglaterra eram incompatíveis, Tomás pediu demissão do cargo de chanceler, o que descontentou muito o rei. Henrique II ficou ainda mais aborrecido quando, em 1164, por ocasião dos “concílios” de Clarendon e Northampton, o Arcebispo tomou o partido do Papa contra ele. Tomás viu-se obrigado a fugir, disfarçado em irmão leigo, e foi procurar asilo em Compiègne, junto de Luís VII. Passou, a seguir, à abadia de Pontigny e depois à de Santa Comba, na região de Sens.
Decorridos quatro anos, a pedido do Papa e do rei da França, Henrique II acabou por consentir em que Tomás regressasse à Inglaterra. Persuadiu-se de que poderia contar, daí em diante, com a submissão cega do Arcebispo, mas em breve reconheceu que muito se tinha enganado, pois este continuava a defender as prerrogativas da Igreja romana contra as pretensões régias.
Desesperado, o rei exclamou um dia: “Malditos sejam os que vivem do meu pão e não me livram deste padre insolente”. Quatro cavaleiros tomaram à letra estas palavras, que não eram sem dúvida mais que uma exclamação de desespero. A 29 de dezembro de 1170, à tarde, vieram encontrar-se com Tomás no seu palácio, exigindo que ele levantasse as censuras que tinha imposto. Recusou-se a isso e foi com eles tranquilamente para uma capela lateral da Sé. “Morro de boa vontade por Jesus e pela santa Igreja”, disse-lhes; e eles abateram-no com as espadas.

São Tomás Becket, rogai por nós!

Homilia - 29.12.2014

Justo é aquele que coloca em prática a Palavra de Deus

Justo é aquele que coloca em prática a Palavra de Deus! Olhemos para nossa vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora?

“Quem diz: 'Eu conheço a Deus', mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele'” (1 João 2,4).

Quando Maria e José levam Jesus ao Templo para Ele ser apresentado diante de Deus encontram um homem cheio do Espírito Santo, um homem já de idade avançada, mas fiel a Deus na idade em que se encontra. Foi fiel toda a vida, foi temente a Deus, foi obediente à Lei de Deus. Simeão fazia parte do povo de Israel, o povo escolhido, o povo chamado a fazer parte da primeira aliança de Deus com os homens.Deixe-me dizer uma coisa a você: não basta fazer parte do povo de Israel, não basta ter nascido nessa terra, nesse lugar sagrado e escolhido por Deus, não basta dizer: "Sou cristão! Sou batizado! Sou católico!" e assim por diante. Só podemos ser reconhecidos como verdadeiramente tementes a Deus quando colocamos em prática a Palavra e os mandamentos de Deus.Alguém diz assim: "Olha, eu conheço a Deus desde pequeno! Minha mãe me educou e me ensinou na fé cristão, eu estudei em colégio católico! Fiz catequese, primeira comunhão, crisma!". A pessoa se sente diplomada nas coisas de Deus, mas ela se não coloca os mandamentos de Deus em prática na sua vida todo o seu conhecimento é estéril e inútil. Isso faz de nós, como diz a Palavra, mentirosos, porque estamos dando um contratestemunho, um contrassenso, falamos do que não vivemos e deixamos de testemunhar aquilo que conhecemos.Que duro dizer que conhecemos a Palavra de Deus, mas não fazemos o esforço necessário para colocá-la em prática! Por isso continuemos a amar muito Jesus, nos esforcemos para torná-Lo cada vez mais presente em nossa vida!Na alegria de estarmos neste tempo do Natal, neste tempo de nos rejubilarmos com o nascimento do Senhor, olhemos para a nossa própria vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora? Eu procuro ajustar minha vida de acordo com a Palavra de Deus e luto para guardar e viver os Seus mandamentos?O que faz de você um homem justo, uma mulher justa, não é conhecer tantas coisas sobre Deus, mas sim guardar os Seus preceitos, Suas Leis e Suas ordens até o entardecer da vida, como viveu Simeão, no Templo, esperando o cumprimento das profecias de Deus.
Deus abençoe você!

Homilia - 29.12.2014

Justo é aquele que coloca em prática a Palavra de Deus

Justo é aquele que coloca em prática a Palavra de Deus! Olhemos para nossa vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora?

“Quem diz: 'Eu conheço a Deus', mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele'” (1 João 2,4).

Quando Maria e José levam Jesus ao Templo para Ele ser apresentado diante de Deus encontram um homem cheio do Espírito Santo, um homem já de idade avançada, mas fiel a Deus na idade em que se encontra. Foi fiel toda a vida, foi temente a Deus, foi obediente à Lei de Deus. Simeão fazia parte do povo de Israel, o povo escolhido, o povo chamado a fazer parte da primeira aliança de Deus com os homens.Deixe-me dizer uma coisa a você: não basta fazer parte do povo de Israel, não basta ter nascido nessa terra, nesse lugar sagrado e escolhido por Deus, não basta dizer: "Sou cristão! Sou batizado! Sou católico!" e assim por diante. Só podemos ser reconhecidos como verdadeiramente tementes a Deus quando colocamos em prática a Palavra e os mandamentos de Deus.Alguém diz assim: "Olha, eu conheço a Deus desde pequeno! Minha mãe me educou e me ensinou na fé cristão, eu estudei em colégio católico! Fiz catequese, primeira comunhão, crisma!". A pessoa se sente diplomada nas coisas de Deus, mas ela se não coloca os mandamentos de Deus em prática na sua vida todo o seu conhecimento é estéril e inútil. Isso faz de nós, como diz a Palavra, mentirosos, porque estamos dando um contratestemunho, um contrassenso, falamos do que não vivemos e deixamos de testemunhar aquilo que conhecemos.Que duro dizer que conhecemos a Palavra de Deus, mas não fazemos o esforço necessário para colocá-la em prática! Por isso continuemos a amar muito Jesus, nos esforcemos para torná-Lo cada vez mais presente em nossa vida!Na alegria de estarmos neste tempo do Natal, neste tempo de nos rejubilarmos com o nascimento do Senhor, olhemos para a nossa própria vida e nos perguntemos: Eu conheço Jesus, de fato, ou só da boca para fora? Eu procuro ajustar minha vida de acordo com a Palavra de Deus e luto para guardar e viver os Seus mandamentos?O que faz de você um homem justo, uma mulher justa, não é conhecer tantas coisas sobre Deus, mas sim guardar os Seus preceitos, Suas Leis e Suas ordens até o entardecer da vida, como viveu Simeão, no Templo, esperando o cumprimento das profecias de Deus.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. 



Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Liturgia Diária - 29.12.2014

Liturgia Diária - 29.12.2014

Primeira Leitura (1Jo 2,3-11)
Leitura da Primeira Carta de São João. 

Caríssimos, 3para saber que conhecemos Jesus, vejamos se guardamos os seus mandamentos. 4Quem diz: “Eu conheço a Deus”, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. 5Naquele, porém, que guarda a sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado. O critério para sabermos se estamos com Jesus é este: 6quem diz que permanece nele, deve também proceder como ele procedeu.7Caríssimos, não vos comunico um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que recebestes desde o início; este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. 8No entanto, o que vos escrevo é um mandamento novo – que é verdadeiro nele e em vós – pois que as trevas passam e já brilha a luz verdadeira. 9Aquele que diz estar na luz, mas odeia o seu irmão, ainda está nas trevas. 10O que ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar. 11Mas o que odeia o seu irmão está nas trevas, caminha nas trevas, e não sabe aonde vai, porque as trevas ofuscaram os seus olhos.

Responsório (Sl 95)

— O céu se rejubile e exulte a terra!
— O céu se rejubile e exulte a terra!

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! 
— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
— Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus: diante dele vão a glória e a majestade, e o seu templo, que beleza e esplendor!

Evangelho (Lc 2,22-35)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos – como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, 26e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”. 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti uma espada te traspassará a alma”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a Vós, Senhor.


Primeira Leitura (1Jo 2,3-11)
Leitura da Primeira Carta de São João. 

Caríssimos, 3para saber que conhecemos Jesus, vejamos se guardamos os seus mandamentos. 4Quem diz: “Eu conheço a Deus”, mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. 5Naquele, porém, que guarda a sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado. O critério para sabermos se estamos com Jesus é este: 6quem diz que permanece nele, deve também proceder como ele procedeu.7Caríssimos, não vos comunico um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que recebestes desde o início; este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. 8No entanto, o que vos escrevo é um mandamento novo – que é verdadeiro nele e em vós – pois que as trevas passam e já brilha a luz verdadeira. 9Aquele que diz estar na luz, mas odeia o seu irmão, ainda está nas trevas. 10O que ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar. 11Mas o que odeia o seu irmão está nas trevas, caminha nas trevas, e não sabe aonde vai, porque as trevas ofuscaram os seus olhos.


Responsório (Sl 95)

— O céu se rejubile e exulte a terra!
— O céu se rejubile e exulte a terra!
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
— Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus: diante dele vão a glória e a majestade, e o seu templo, que beleza e esplendor!


Evangelho (Lc 2,22-35)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos – como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, 26e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”. 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti uma espada te traspassará a alma”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a Vós, Senhor.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Homilia - 18.12.2014


Receba Maria em sua casa neste Natal

Receba Maria em sua casa neste Natal. Não tenha receio disso! Quem primeiro a amou, quem primeiro a quis bem e a escolheu para ser a Mãe de Seu Filho foi Deus.

“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mateus 1, 20).

Maria, escolhida por Deus para ser a Mãe do Seu único Filho, Jesus, é tomada pelo Espírito. O que ela concebe no ventre não é obra de ação humana, de desejo humano, mas é plena posse do Espírito Santo de Deus.Nós não tememos em assim dizer que aquela que é a filha predileta de Deus, aquela que é Mãe do Filho de Deus, é a esposa do Espírito de Deus. Que mistério maravilhoso se encerra no ventre e no ser de Maria!Sabem, meus irmãos, o que se realiza em Maria é algo maravilhoso, mas, ao mesmo tempo, também algo espantoso, que causa dificuldade e confusão em nossa humanidade tão frágil para compreender a grandeza da ação de Deus.São José teve medo, receio, quis fugir e Deus se manifestou por intermédio de um anjo dizendo a ele: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (Mateus 1, 20).Você quer receber Jesus na sua vida? Você quer receber Jesus como seu único Senhor e Salvador? Você quer abrir as portas da sua casa e do seu coração para receber Jesus a cada dia? Deixe-me dizer a você: não tenha medo de receber Maria, não tenha medo de amá-la, não tenha medo de tê-la como mãe, como senhora, como serva e como discípula do Senhor. Não, não tenha medo!Eu sei que nós, muitas vezes, temos certo medo, somos tomados por mentalidades erradas sobre a devoção a Nossa Senhora, mas tudo que a Virgem Maria tem a nos trazer é a plenitude de Deus! Ela traz em si, para sempre, para todas as gerações, o maior presente da humanidade, ela traz Jesus! Ela é a arca, é um canal, não é a bênção, mas o canal da bênção; não é a graça, mas o canal da graça! Ela não é Deus nem uma semideusa, mas é a portadora desse mesmo Deus, é o sacrário vivo que traz Jesus até nós!Neste Natal a receba, abra as suas portas e peça: "Maria, vem trazer Jesus para minha casa, para a minha família; vem trazê-Lo para o meu casamento. Assim como trouxeste Jesus para morar no meio de nós, traz Ele de novo para vir morar na minha casa, na minha família!".Se você tinha medo de amar a Santíssima Virgem Maria, se você tinha receio em recebê-la, eu digo a você: Não tenha receio disso! Quem primeiro a amou, quem primeiro a quis bem, foi Deus. Como eu não sou mais do que Deus, sou apenas um servo de Deus, eu quero abrir plenamente o meu coração para amar aquela a quem Deus amou primeiro!

Deus abençoe você!

 







Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Liturgia Diária - 18.12.2014


Primeira Leitura (Jr 23,5-8)
Leitura do Livro do Profeta Jeremias.

5“Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra. 6Naqueles dias, Judá será salvo e Israel viverá tranquilo; este é o nome com que o chamarão: ‘Senhor, nossa Justiça’. 7Eis que virão dias, diz o Senhor, em que já não se usará jurar ‘Pela vida do Senhor que tirou os filhos de Israel do Egito’ 8— mas sim: ‘Pela vida do Senhor que tirou e reconduziu os descendentes da casa de Israel desde o país do norte e todos os outros países’, para onde os expulsará; eles então irão habitar em sua terra”.

Responsório (Sl 71)

— Nos seus dias a justiça florirá e a paz em abundância para sempre.
— Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância para sempre.


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres.
— Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará.
— Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque só ele realiza maravilhas! Bendito seja o seu nome glorioso! Bendito seja eternamente! Amém, amém!


Evangelho (Mt 1,18-24)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 22Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. 24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado, e aceitou sua esposa.

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.